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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

3ª Bienal Internacional de Arte Gaia inaugura na Quinta da Fiação em Lever a 23 de Abril

22 exposições e 500 artistas de 14 países para agitar consciências

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De 24 de Abril a 20 de Julho, a Quinta da Fiação em Lever transforma-se em núcleo cultural para acolher a 3ª edição da Bienal Internacional de Arte Gaia que, este ano, reúne mais de 500 artistas de 14 nacionalidades para viver a arte em Vila Nova de Gaia e em oito outros pólos espalhados pelo País e além-fronteiras.

 

Com direcção a cargo de Agostinho Santos, a Bienal de Artes de Gaia revela-se ao longo de 2.600m2 de área de exposição, correspondentes a dois pavilhões da antiga Companhia de Fiação de Crestuma, assumindo a descentralização num plano de recuperação de áreas industriais que são típicas do Concelho e que agora acolhem artistas e visitantes para “agitar consciências”.

 

Com trabalhos assinados por consagrados artistas nacionais e estrangeiros, a Bienal estende-se também à Casa Museu Teixeira Lopes - Galerias Diogo de Macedo e ao Mosteiro de São Salvador de Grijó, que acolhe, a partir de 12 de Julho, a exposição “Missio/Missão” com curadoria do Cónego António Coelho e Bruno Marques, a qual integra mais de 50 artistas. Vila Nova de Gaia envolve a comunidade numa aproximação a diferentes conceitos e a uma nova abordagem dos assuntos contemporâneos, homenageando ainda Zulmiro de Carvalho numa exposição antológica com curadoria de Helena Fortunato.

 

Temas como “Mulheres e Cidadania” (curadoria de Manuela Aguiar e Luísa Prior), “Paz e refugiados” (curadoria de Ilda Figueiredo e Mirene), “Territórios do Vinho” (curadoria de Manuel Novaes Cabral) ou “Livre Mente” (curadoria de Sérgio Almeida) desafiam ao debate na esfera comum em exposições que se juntam a  “Artistas Convidados”, na qual Agostinho Santos reúne obras de cerca de 70 autores, da mostra “Mecenato = 1 Colecção = 2 Artistas”, em que José Rosinhas agrega obras de vários colecionadores, “Pares – com curadoria de Norberto Rego e Rui Ferro para apresentar pares de artistas -, “Na sombra do Infinito” (curadoria de Albuquerque Mendes), “Mínimo, Máximo e Assim assim” (curadoria de Fátima Lambert), “Sub(Missão) (curadoria de Filipe Rodrigues) ou “Museu de Causas – Colecções Agostinho Santos” (curadoria de Humberto Nelson),

 

A Bienal apresenta ainda uma exposição individual de pintura – “Desempacotar a Cultura”, na qual Do Carmo Vieira esboça rostos da literatura portuguesa a partir de pacotes de leite vazios como obra-prima da criação. Paralelamente, somam-se outras iniciativas como rótulos artísticos em garrafas de vinho (Colecção Especial Santa Marta) ou em garrafas de água (Colecção Especial Águas de Gaia) que levam até à comunidade a arte criada pela e para a cidade.

 

A corrente cultural criada pelos Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural estende-se a oito pólos situados em várias cidades como Braga, Estremoz, Gondomar, Monção, Seia e Viana do Castelo chegando, pela primeira vez a Espanha, e envolvendo Vigo na dinâmica criativa que se mostra ao longo de três meses de exposição, dando voz à arte local que celebra artistas consagrados e talentos emergentes.

 

Com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, a terceira edição da Bienal Internacional de Arte Gaia integra ainda a exposição decorrente do Concurso Internacional que contou com 222 artistas de 13 nacionalidades, dos quais foram selecionados 89 candidatos ao Grande Prémio da Bienal, ao Prémio de Escultura Zulmiro de Carvalho e ao Prémio Águas de Gaia.

 

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