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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Ciclo de cinema "Histórias no Metro" de 1 a 5 de Junho

1 de Junho de 2011

11h00

4 de Junho de 2011

16h00

 

O METRO É UMA ANIMAÇÃO

Sessão infantil de curtas de animação para crianças a partir dos 4 anos

DEMASIADO PRINCIPEZINHO

Zoia Trofimova, Animação, França, 2006,

NICOLAS E GUILLEMETTE

Virginie Taravel, Animação, França, 2008

9' AS NOVAS ESPÉCIES

 Evalds Lacis, Animação, Letónia, 2008

9' LENGALENGA DA PANQUECA

Kai Pannen, Animação, Alemanha, 2009,

6' NO FIM DO MUNDO

Konstantin Bronzit, Animação, França, 1999

7' UM DIA DE SOL Gil

Alkabetz, Animação, Alemanha, 2007, 6’

A Grande Migração

Iouri Tcherenkov, Suíça, 2007 Maestro Geza M. Toth, Hungria, 2005

Big Buck Bunny Sacha GoedegebureHolanda, 2008

 

DEMASIADO PRINCIPEZINHO conta a história de um rapaz que vai tentar limpar a todo o custo as nódoas que aparecem no Sol quando nasce. Em

 

NICOLAS E GUILLEMETTE conhecemos um boneco de cordas de plástico “Nicolas, o pequeno músico” que um dia decide construir “Guillemette, a pequena bailarina”.

 

AS NOVAS ESPÉCIES falam-nos de um entomologista que encontra um novo tipo de insecto e quer juntá-lo à sua colecção, mas encontra resistência.

 

Na LENGALENGA DA PANQUECA assistimos à fuga de uma panqueca, perseguida pelos habitantes da aldeia que a querem comer. As peripécias de uma casa que foi construída no alto de um monte, que balança para trás e para a frente, protagonizam

 

NO FIM DO MUNDO. UM DIA DE SOL conta-nos a história do Sol que um dia, ao nascer, descobre que não é bem-vindo. A grande migração fala sobre as divertidas aventuras de um pássaro migrador que se perde dos companheiros.

 

A GRANDE MIGRAÇÃO fala sobre as divertidas aventuras de um pássaro migrador que se perde dos companheiros. O MAESTRO está a preparar a entrada em cena quando faltam apenas cinco minutos para o grande concerto e o tempo está a esgotar-se… BIG BUCK BUNNY é um coelho gigante a braços com três “bullies” da floresta.

 

 

Dia 1 de Junho de 2011
21h30

A ORQUESTRA DO METRO THE UNDERGROUND ORCHESTRA
Heddy Honigmann, Holanda, doc., 1997, 108'

Descemos ao metro de Paris, onde músicos de todo o mundo tocam para sobreviver. São imigrantes ilegais que escaparam à perseguição política nos seus países de origem e que encontram refúgio nesta cidade. O que une este grupo diverso de boémios exilados é a sua experiência: um espírito luminoso e uma coragem sem fim levou-os a escapar de situações horrendas um pouco por todo o lado. A música tornou-se o seu ganha-pão, mas é também metáfora gloriosa para a tenacidade humana.

 

 

Dia 2 de Junho de 2011
21h30

CAI A NOITE NA CIDADE QUIET CITY
Aaron Katz, EUA, fic., 2007, 78'

 

Os caminhos de Jamie e Charlie cruzam-se na plataforma de uma estação de metro e entre eles estabelece-se um laço improvável. Ela foi visitar a amiga Samantha a Nova Iorque, mas não consegue encontrá-la e está perdida na cidade. Charlie despediu-se do trabalho e não tem planos para o futuro próximo.
Juntos partilham, durante 24 horas, passeios pelos parques da cidade, festas, jantares e visitas a exposições no coração da Brooklyn industrial.

 

 

Dia 3 de Junho de 2011
21h30

METROPIA
Tarik Saleh, Suécia, anim., 2009, 80'

 

A Europa onde se passa o filme não está muito distante, mas é assustadora. Com o petróleo a escassear, criou-se uma rede subterrânea gigante, um espécie de submundo europeu. Roger, natural de Farsta, um subúrbio de Estocolmo, tenta fugir desse universo, que o perturba e faz ouvir vozes dentro da sua cabeça. Quando descobre o quão a sua vida é controlada nos mais pequenos pormenores, tenta libertar-se, com a ajuda de uma super modelo chamada Nina.

 

Dia 4 de Junho de 2011
21h30

MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO NOTHING IS BETTER THAN NOTHING AT ALL
Jan Peters, Alemanha, doc., 2010, 89’

 

A namorada do realizador vai de viagem e, sem querer, leva-lhe a carteira. Ele fica no Aeroporto de Frankfurt, sem um tostão – só um bilhete de grupo para transportes públicos. Resta-lhe uma hipótese: há pessoas que acompanham turistas em visitas pela cidade para ganhar algum dinheiro extra e Jan decide tentar a sua sorte. Inicia assim um negócio de viagens independente, que o conduz a um mundo obscuro que dá um novo sentido à expressão ‘part-time’.

 

 

Dia 5 de Junho de 2011
21h30

HISTÓRIAS CURTAS NO METRO
TRANSFER TRANSFERT
Guillaume Paquin-Boutin, Canadá, experimental, 2008, 6'
GRITO PERDIDO STRAY SHOUT
Anssi Pulkkinen, Finlândia, doc., 2010, 13’
SINTETIZADOR SYNTHÉTISEUR
Sarah Fortin, Canadá, 2008, fic., 11’
ÚLTIMOS PASSAGEIROS LAST PASSENGERS
Ricardo Soto, México, exp. / fic., 2010, 20’
7.57 AM-PM
Simon Lelouch, França, fic., 2009, 11’
O FALSO REVISOR LEERFAHRT
Matis Burkhardt, Alemanha, fic., 2009, 20'

Em TRANSFERT um grupo de estranhos dança numa estação de metro deserta. A coreografia indiferencia-os apesar da roupa que chama a atenção para a singularidade de cada um. STRAY SHOUT é um filme poético sobre uma viagem de metro pela cidade, onde as pessoas se cruzam e logo se esquecem no espaço de poucos segundos. A protagonista de SYNTHÉTISEUR decide embarcar numa viagem para fazer a vontade à mãe, que acha que ela devia espairecer, arranjar um namorado.
O metro não a leva muito longe, mas mesmo num lugar onde não existe nada para fazer, acaba por conhecer alguém especial, num momento digno de um postal.

Em LAST PASSENGERS, o metro é a casa de um sem-abrigo que vê o seu território ameaçado. Neste cenário de abandono, não há lugar para duas pessoas ao mesmo tempo. Joshua Bell, um dos músicos mais conceituados do mundo, deu um concerto magistral com um Stradivarius de 1713 no metro de Washington e, no fim da actuação, que juntou várias pessoas, recolheu apenas uns míseros dólares.

Em 7.57 AM-PM, Renaud Capuçon dedica-se ao mesmo empreendimento, interpretando uma obra-prima de Gluck num Guarnerius de 1737, no metro de Paris. Amealha também pouco dinheiro, mas, dois dias depois, esgota um concerto no prestigiado Teatro de Champs-Elysées.

Em LEERFAHRT, um actor desempregado interpreta repetidamente o mesmo papel. Mas o que o move é um ideal que não poderá ser concretizado sem algum esforço.