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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Passatempo Mal-Empregados

O Blog Cultura de Borla em parceria com d'Orfeu tem bilhetes simples para MAL EMPREGADOS para os dias 3 e 4 de Fevereiro 21h30 aos primeiros leitores que enviarem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a resposta à pergunta "Quando é que se estrou Mal Empregados?" com nome, BI, contacto e sessão que pretendem assistir.

 

Mal-Empregados é um espectáculo pseudo-sério, pseudo-cómico, absurdo qb e tendencialmente minimal. Dois actores-músicos, aparência por decifrar – farão o quê? -, desafiam-se, revezam-se, fartam-se, tentam sempre outra coisa. Tanto pode resultar como não. Uma caricatura irónica dos especialistas em polivalência. Para se chegar a uma conclusão: mal-empregados!

FOTOS

Polaroid Mal-Empregados

AGENDA

3 e 4 Fev | 21h30 | Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, Telheiras, LISBOA
7€ público geral | 5€ cartão d'Orfeu, sócios INATEL, até 12 anos, grupos a partir 6 pessoas

06 Mar | 21h30 | Centro Cultural Dom Dinis, COIMBRA
Entrada gratuita

17 Mar | 22h30 | Contagiarte, PORTO
4€

12 Mai | VI Festival de Teatro "Palco Para Dois ou Menos", Oliveirinha, VISEU

Para quem pense que as notas apenas se destinam a “pagar dívidas”, uma vez que a “tristeza”, engaiolada no provérbio, “não” as liquida.
Para quem acha que é mal-empregado o tempo que não permite acumular notas, optando apenas por bem aplicado o esforço de obtenção de lucros financeiros, recomenda-se um negócio teatro-musical protagonizado por dois personagens em delírio despretensioso.
O caso conta-se em duas penadas. Imaginem as notas musicais a gerarem um texto ininteligivelmente compreensível, musicalmente falando. Um cozinhado de gagues recheado de humor e virtuosismo sonoro, regado com um néctar absurdamente sarcástico.
As palavras são pretexto para um texto que é partitura.
Os personagens fazem equilibrismo com os sons e trapezeiam sonoridades que remetem a êxitos de assobio fácil.
Contagiam pela felicidade com que se deixam voar no fio da navalha interpretativo.
Coragem? Ousadia? Inovação? Não só! Isso sim, um exercício de quem arrisca brincar com coisas sérias. A prova de que quem anda à chuva molha-se deliciosamente, sem precisar de outro abrigo que não seja a louquice de soltar as rédeas à imaginação.
Não dêem por mal-empregado o tempo de gargalhar, para que a angústia não se torne num vício internacional.

José Rui Martins
actor, músico e director artístico da ACERT