A montagem é uma ferramenta expressiva da linguagem. Através da associação de ideias, descrições e elementos, é possível apresentar ao leitor ou ao espectador de uma obra um conjunto de sensações e intuições sobre o que lhe é dado a ver.
No cinema a montagem assume-se como a sua “linguagem secreta”. É um elemento presente na expressão cinematográfica antes do som, da cor e do movimento de câmara. Na Literatura, sobretudo nos contextos experimentais, a montagem surge por associação de elementos, de palavras, da construção silábica, sendo uma expressão natural do seu espaço e por consequência do tempo. Como recurso expressivo como pode a montagem ser usada de forma autoral? Sendo o cinema uma forma de expressão com imagens e sons, que pontes existem com a montagem literária? E como evoluiu a literatura com as noções de montagem promovidas com o cinema?
Neste curso de verão procuramos articular estas questões num conjunto de conversas com autores e cineastas que partilharão as suas concepções sobre o uso expressivo da montagem no seu trabalho literário, cinematográfico ou em ambas as valências. Complementando o espírito de partilha e debate é promovida uma oficina de montagem vídeo permitindo aos alunos aprender noções base do trabalho de edição e da criação de um pensamento narrativo.
Este curso de verão será um espaço de confraternização entre autores literários, realizadores e montadores. A formação prática será coordenada por Miguel Mira. O Curso decorrerá ao longo de 4 dias, entre 13 e 17 de Setembro de 2021.
A Cine-Reactor 24i já abriu as matrículas para a 17ª edição do Curso Geral de Cinema, formação pensada em todos os que pretendem seguir a área de cinema. As inscrições são online e estão disponíveis até ao dia 30 de novembro de 2021.
Com 12 vagas, o Curso Geral de Cinema da Cine-Reactor 24i vai arrancar a sua 17ª edição no próximo dia 4 de outubro, e contemplará uma formação de 2 anos, num formato misto em b-learning (blended learning) na qual os alunos frequentam a sala de aulas no ensino presencial e participam em aulas online no ensino à distância. Neste curso, podem matricular-se interessados a partir dos 17 anos, entre jovens e adultos, que tenham frequentado no mínimo o ensino secundário.
Cinema experimental / territórios partilhados do audiovisual
Cinema documental
Produção e marketing
Desenvolvimento de Argumento
Teorias do cinema
Cinematografias mundiais 2
Palestras
Durante o curso, o Cine-Reactor 24i promove ainda visitas de profissionais ligados ao cinema e televisão sobretudo nas áreas de realização e produção para falarem com os alunos sobre as suas funções.
O Museu do Oriente organiza um workshop de introdução à pintura a óleo, com o artista plástico Alexandre Coxo, nos dias 23 e 30 de Janeiro, sendo uma das sessões em formato presencial e a outra realizada online.
Ideal para quem deseja conhecer ou aperfeiçoar a prática da pintura a óleo, este workshop aborda desde o suporte e a preparação, às tintas - como ler os rótulos, interpretar a sua constituição e seleccioná-las -, o médium e o verniz, havendo ainda espaço à aprendizagem de algumas técnicas de perspectiva. Todos os materiais são fornecidos pelo Museu do Oriente.
Alexandre Coxo desenvolve a tempo inteiro a atividade de artista plástico, desde 2015. Após ter completado o mestrado em Medicina Veterinária, decidiu enveredar por uma Licenciatura em Artes Plásticas e, desde então, já conquistou vários prémios de pintura e realizou mais de 40 exposições.
Ao longo das doze sessões deste curso vamos fazer desenho à vista e aprender a confiar no nosso olhar.
Não é necessária nenhuma experiência nem formação prévia. Todos somos capazes de desenhar e podemos evoluir rapidamente, graças a um acompanhamento personalizado e aprendendo uns com os outros através de uma reflexão em conjunto.
Neste ciclo de 12 sessões vamos fazer esboços rápidos e desenhos mais elaborados e vamos concentrar-nos nas ferramentas essenciais do desenho: o gesto e o volume, o claro-escuro, a sensibilidade da linha. As técnicas utilizadas são o carvão vegetal e o lápis de grafite.
O olhar vai ligar-se à nossa mão e o contato direto com o que nos rodeia vai traduzir-se em desenhos.
Duração: 12 sessões (3 meses)
Sessões: Quartas-feiras das 11h00 às 13h00
Início: 6 de janeiro de 2021
Local: Espaço Camões da Livraria Sá da Costa
Praça Luís de Camões 22-4º Esq
1200-243 Lisboa
Material: A lista do material necessário será comunicada no ato de inscrição
Segurança: Vamos cumprir as regras de distanciamento e usar máscara.
Preços: Inscrição: 40,00€ (a descontar da primeira mensalidade)
Pagamento mensal (4 sessões): 65,00€
Pagamento total do curso (12 sessões): 180,00€
Inscrição: E-mail: lutcaenen@gmail.com;
Telefone: 910 434 919
Formadora: Lut Caenen
Lut Caenen estudou Filosofia e Artes Visuais na Bélgica e trabalha como docente e artista plástica.
Neste curso de iniciação ao desenho aprendemos a confiar no nosso olhar.
Não é necessária nenhuma experiência prévia. Todos somos capazes de desenhar e podemos evoluir rapidamente graças a um acompanhamento personalizado e aprendendo uns com os outros.
Vamos concentrar-nos nas ferramentas essenciais do desenho: o gesto e o volume, o claro-escuro, a sensibilidade da linha.
As técnicas utilizadas são o carvão vegetal e o lápis de grafite.
O olhar liga-se à mão e o contato direto com o que observamos traduz-se em desenhos.
Duração: 12 sessões (3 meses)
Sessões: Quartas-feiras das 11h00 às 13h00
Início: 6 de janeiro de 2021
Local: Espaço Camões da Livraria Sá da Costa
Praça Luís de Camões 22-4º Esq
1200-243 Lisboa
Material: O material necessário é comunicado na inscrição
Segurança: Vamos cumprir as regras de distanciamento e usar máscara.
Preços: Inscrição: 40,00€ (a descontar da primeira mensalidade)
Tendo como propósito o apoio e promoção das artes e ofícios tradicionais, a Câmara Municipal de Loulé, através do projeto Loulé Criativo, propõe a realização de um Curso de Empreita, que decorrerá entre 10 de outubro e 14 de novembro.
O curso, com uma duração de 42 horas, constituído por 6 módulos, tem como objetivo dotar os participantes de conhecimentos que lhes permitam dominar a matéria-prima, os processos a ela associados, bem como executar diversas peças em empreita, recorrendo a várias técnicas.
Os módulos serão ministrados pelas artesãs que integram o coletivo da Casa da Empreita, em sessões com 7 horas de duração, tendo a formação lugar aos sábados, (das 9h30 às 17h30, com 1 hora de almoço), no Palácio Gama Lobo, em Loulé, sede do projeto Loulé Criativo.
O curso destina-se a maiores de 18 anos com interesse em aprender e desenvolver a técnica da empreita, sendo fator de valorização na seleção de participantes o interesse em dar continuidade à atividade, bem como a disponibilidade para integrar a escala de serviço da Casa da Empreita.
O curso terá um número mínimo de 6 e um número máximo de 8 participantes.
Parcialmente financiado pela Autarquia, o custo de participação é de 50€ (condições especiais para pessoas que se encontrem comprovativamente em situação de desemprego) + 50€ de caução que será restituída no final do curso, caso o formando conclua com aproveitamento a formação e integre o coletivo da Casa da Empreita por um período mínimo de 3 meses, assegurando turnos no funcionamento do espaço
Os interessados deverão inscrever-se através do email loulecriativo@cm-loule.pt ou do telefone 289400829, até ao dia 1 de outubro.
Criar uma história e desenhar as personagens e as páginas de uma banda desenhada é o objectivo do curso “Como fazer Banda Desenhada?”, que se inicia a 31 de Agosto no Museu do Oriente, inspirado no rico repertório da Ópera Chinesa.
Durante duas semanas - 31 de Agosto a 4 de Setembro e de 7 a 11 de Setembro – são ensinadas técnicas de desenho do corpo humano e de modelo, noções sobre perspectiva e cenários, narrativa e layouts de página para que, no final da primeira semana, os participantes consigam criar a sua própria página de BD.
Na segunda semana pretende-se que, a partir de um argumento e desenho de personagens, pré-definido com a temática de Oriente, os formandos aprendam na prática as diversas soluções de como estruturar as vinhetas para dar o melhor resultado emocional, nos diferentes géneros: comédia, romance, drama e suspense.
O curso é orientado por Joana Rosa (TMG - The Mighty Gang) e Ricardo Andrade (Dragon Nanny) e é indicado para maiores de 12 anos. Realiza-se de segunda a sexta-feira, entre as 10.00 e as 13.00.
O Museu do Oriente organiza um curso intensivo de Feng Shui, nos dias 9, 11 e 12 de Julho, que contempla a história desta filosofia, a sua origem e teorias básicas, bem como procedimentos de aplicação prática.
O curso debruça-se sobre os métodos San He e San Yan, aplicados por várias escolas, e ensina a compreendê-los e a aplicá-los no espaço, com a introdução de várias fórmulas. No final, os participantes têm a oportunidade de aplicar os conceitos partilhados na planta da sua própria casa.
As sessões são orientadas por Alexandra Morgado, mestre em Arquitectura pela Universidade Lusíada de Lisboa e licenciada em Decoração de Interiores pela Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva.
Curso intensivo de Feng Shui
9, 11 e 12 de Julho
Horário: 10.00-13.00 e 14.00-17.30
Preço: 90 € Participantes: mín. 8
Programa:
Feng shui: significado, história e tradições. A energia do feng shui e a envolvente
Os elementos do Feng Shui, Yin/Yang, 5 Elementos e 8 trigramas
A escola das Estrela Voadoras
Princípios básicos para aplicar a carta das Estrela Voadoras
Princípios de organização do espaço que habitamos, com vista a promover um fluir harmonioso da energia
Construção de um outro mapa alternativo da casa, para contrair um posicionamento menos favorável
Compreender o impacto das conjugações de estrelas como forma de amplificar o feng shui da sua casa
Regras clássicas que permitem compreender o feng shui em várias dimensões
Para assinalar o seu aniversário, o Museu do Oriente mostra pela primeira vez ao público, a partir de 9 de Maio, uma das maiores e mais completas colecções de porcelana chinesa de exportação da Europa, composta por peças datadas dos séculos XVII a XIX, com a inauguração de “Um Mundo de Porcelana Chinesa – A Antiga Colecção Cunha Alves”, que passa a integrar a exposição permanente dedicada à presença portuguesa na Ásia.
A Antiga Colecção Cunha Alves foi adquirida pela Fundação Oriente em 2018, na Austrália, após um ano de negociações e contactos. Integrando cerca de 200 objectos de diferentes formas e motivos decorativos, esta colecção de porcelana chinesa de encomenda para o mercado ocidental constitui um acervo de referência na Europa, quer pela dimensão, como pela coerência e abrangência, complementando assim o expressivo espólio de mais de 17 mil peças do Museu do Oriente.
A colecção foi adquirida ao colecionador e diplomata Paulo Cunha Alves, que a constituiu ao longo de 25 anos através de aquisições em países tão distintos como Portugal, Bélgica, EUA, França, Países Baixos, Reino Unido e Austrália, o último país onde a colecção esteve antes de integrar o acervo do Museu do Oriente.
Agrupada segundo temáticas tão diversas como “Expansão da Fé Cristã”, “Os Deuses do Olimpo”, “Prazeres da Vida ao Ar Livre”, a música, dança e poesia, temas satíricos, anedóticos e históricos, ou o erotismo, galanteios e vaidades, este novo núcleo de 130 peças que o Museu do Oriente agora expõe resulta de encomendas inspiradas em diferentes fontes iconográficas europeias.
Foram a chegada de Vasco da Gama à India, em 1498, e a conquista de Malaca em 1511, que marcaram o início das encomendas de porcelana chinesa para o mercado ocidental, onde Portugal desempenhou um papel pioneiro como encomendador.
Desenhos, gravuras e pequenas pinturas a óleo, tendo por base modelos em prata, faiança, porcelana, estanho e madeira, eram enviados para serem copiados pelos artesãos chineses, resultando em coloridas representações a azul e branco sob o vidrado, e a esmaltes da “família rosa”, grisaille, preto e sépia, bianco sopra bianco, rosa carmim e dourado, sobre o vidrado. O resultado são imagens ao gosto europeu que os artesãos chineses copiaram deixando transparecer no traço a pouca familiaridade para com este tipo de representação, muitas vezes conotada com costumes e hábitos ocidentais.
Paralelamente a esta exposição, as peças que a integram são objecto de estudo no curso “Porcelana de Exportação”, orientado por Maria Antónia Pinto Matos, directora do Museu Nacional do Azulejo e do Museu da Presidência da República e especialista em porcelana chinesa.
Em cinco sessões, que se realizam de 4 de Maio a 1 de Junho, aos sábados, este curso analisa a evolução da história da porcelana chinesa no decorrer das dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911).
A dinastia Ming representa um marco fundamental na história da porcelana, tanto na China como no mundo. Nesta época assistiu-se a uma busca por novas formas, pela predominância da decoração pintada, pelo gosto da cor, pelo emprego da porcelana em detrimento do grés e da terracota. Foi também na dinastia Ming que os portugueses procederam à encomenda de uma série de porcelanas personalizadas, as mais antigas a ostentarem forma e/ou decoração europeias, com as armas reais portuguesas - por vezes invertidas por engano do artista chinês ao copiar o desenho enviado -, a esfera armilar, o monograma IHS, heráldica de nobres e ordens religiosas e inscrições em português e latim.
Sob a dinastia Qing, a porcelana atingiu uma perfeição incomparável no âmbito da técnica. Todos os problemas foram resolvidos, desde os da matéria aos do fogo, e o gosto pela cor domina, tendo sido inventados novos tons até então desconhecidos. A produção sob os Qing foi extremamente abundante, tendo sido massivamente exportada para a Europa pelas diferentes Companhias das Índias europeias e, posteriormente, para os Estados Unidos da América.
Núcleo “Um Mundo de Porcelana Chinesa – A Antiga Colecção Cunha Alves”
Exposição permanente “Presença Portuguesa na Ásia”
Inauguração | 9 de Maio | 18.30
Horário: terça-feira a domingo, 10.00-18.00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00, com entrada gratuita a partir das 18.00)