O Casino Lisboa inaugura, na próxima Sexta-Feira, 22 de Novembro, pelas 19 horas, a exposição “Abraço aos Meus Mares” da autoria de Bruno Maurício. Com entrada gratuita, esta mostra individual de pintura reúne 11 obras que estarão patentes na Galeria de Arte.
“Senti a necessidade de homenagear as pessoas do mar, aquelas que conheci e outras que já partiram. A esta coleção batizei de “Abraço aos Meus Mares”. Estas pinturas retratam homens e mulheres do mundo da pesca”.
“…Nas alvoradas, pescadores dançavam com o vento, lançando redes como sonhos. Entre brumas matinais, histórias ancestrais emergiam. Noites revelavam pescadores reunidos, contando contos sob a cúmplice Lua e o mar. Sob a bênção salgada, escreviam histórias nas páginas invisíveis do oceano, entrelaçando destinos com marés eternas…”.
Bruno Maurício
Bruno Maurício
Nascido em 1975, em Lisboa, Bruno Maurício foi criado na vila de Paço d'Arcos. Sempre cultivou uma profunda ligação e fascínio pelo mar, pela praia e pelas tradições locais.A proximidade constante com o mar tem sido uma fonte inspiradora, proporcionando um ambiente de trabalho inigualável ao longo dos anos, permitindo o desenvolvimento da criatividade, a exploração e o aprimoramento de novas técnicas.
A notoriedade conquistada através dos desenhos em escala gigantesca na areia, nos quais é pioneiro em Portugal, resultou em convites para a criação de diversos murais por parte de Câmaras Municipais e a possibilidade de fazer parte do restrito grupo de artistas do MAD.
As pinturas em tela exploram o traço marcante de rostos robustos e laboriosos, revelando as marcas da vida que se entrelaçam nos sulcos de suas faces e na expressão de seus olhares. Por essa razão, opta-se por uma paleta de duas cores, preto e branco.
A Galeria de Arte do Casino Lisboa acolhe, de 22 de Novembro a 29 de Dezembro, a exposição a exposição “Abraço aos Meus Mares” da autoria de Bruno Maurício. A entrada é gratuita.
A exposição “SUBLIMAÇÃO DAS MEMÓRIAS”, que inaugura dia 21 de novembro, pelas 18:00h, junta três amigos e parceiros artísticos que não se limitam a cruzar recordações de tempos de outrora, de vidas dedicadas à arte. Juntaram-se nesta exposição porque, julgamos, terem concluído há muito tempo que, um artista não se aposenta e a sua necessidade de criar, de dar forma e textura à sua imaginação, de materializar as suas reflexões mais profundas nos seus suportes de arte permanecerá até ao fim dos seus dias. Mostrar as obras nos espaços expositivos faz parte do processo e é uma forma de partilhar com os demais os seus pensamentos e sentimentos. Mas não são parceiros apenas nesta exposição, também se juntam para assumirem o papel de dinamizadores culturais e gestores de eventos criativos. Assim, no exercício dessa tarefa, juntam vários artistas e diferentes expressões artísticas em exposições em que se celebra a arte e a vida.
Nesta exposição oAntónio Jorge Ribeiro, o Jorge Rebelo e o Luis Fernando Graça, mostram uma pequena quota parte do que cada um cria e dessa forma, partilham, mais uma vez, o seu amor que nutrem pela arte.
O IADE - Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia inaugura no dia 23 de outubro, 4ª feira, na Galeria A Homem Mau, o projeto expositivo X’24, que reúne trabalhos de 27 alunos finalistas da Licenciatura em Fotografia e Cultura Visual.
Selecionados entre os alunos que concluíram o seu percurso académico no ano letivo de 2023-2024, 27 autores exploram as possibilidades de criação que têm por base o dispositivo fotográfico, incluindo fotografias, livros de fotografia e ainda projetos de imagem em movimento.
Os trabalhos expostos confirmam e afirmam a capacidade criativa dos autores a partir da experimentação, da abordagem a novas linguagens e influências, reveladoras de processos de crescimento e maturação, crescimento e afirmação, que não se pode deixar de ressaltar e saudar nestes finalistas e jovens autores, em que a apresentação em galeria se estabelece enquanto momento especial de relevo, confirmação da capacidade de explorar o discurso e criatividade autoral.
Como resultado da diferença de abordagens, verifica-se um vai e vem, entre afastamento e convite à aproximação, um intimismo extrovertido qual exercício de criação metafórica dual. Posto isto, a exposição assenta em propostas diversificadas numa abordagem aos processos de criação individual, de discursos e linguagens visuais que impactam o ver e sentir.
Com curadoria de Filipe Figueiredo, José Luís Neto, Octávio Alcântara e Susana Mouzinho, a Exposição inaugura às 19 horas do dia 23 de outubro, mantendo-se até ao dia 20 de novembro. A Homem Mau, que se localiza na Rua Gonçalves Crespo 6C, Lisboa, está aberta de 2ª a 6ª entre as 10:00 e as 19:00 horas.
Sobre o IADE – Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia
O Museu de Almada – Casa da Cidade acolhe, a partir de 26 de outubro e até 29 de março de 2025, a exposição “Filhos do Meio. Hip Hop à Margem”. A inauguração está marcada para este sábado, às 15h.
A exposição está integrada nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 e também assinala os 30 anos da coletânea RAPublica, a primeira compilação de rap português, lançada em 1994. Pretende-se, assim, dar uma leitura sobre a identidade almadense, integrando os movimentos culturais propiciados pela Revolução de 1974, estimulados pela vinda de novas populações e a sua reprodução no concelho de Almada, destacando o contributo da cultura hip hop que aí se alicerça e dando expressão a zonas geográficas e culturais do concelho menos conhecidas do público em geral.
A mostra compreende núcleos dedicados à história do hip hop em Portugal e em Almada, com ligação à moda, ao breakdance e às rádios piratas, destacando expressões como o grafiti e o Rap em português e associando-os à mediatização televisiva.
Através da cor, luz e som apresenta-se o hip hop como parte integrante de formas de expressão juvenil, enraizadas nas margens da cidade de Lisboa, inserindo-o no panorama musical nacional, mas, sobretudo, destacando a sua singularidade almadense, aquilo que de mais local estes “filhos do meio” oferecem desde então ao panorama musical nacional.
A exposição vai contar com umprograma complementar, um sábado por mês, onde a música, a dança e o graffiti são os grandes pontos de partida para conversas e workshops dedicados ao tema central desta exposição.
Programa da Inauguração:
26 de outubro (sábado), a partir das 15h, Casa da Cidade
15h30 - DJ Fellaz
15h30 - Graffiti com CHASE & KLIT
16h30 - Demonstração de Breaking com MUCHA & CeeCee
17h00 - Inauguração da exposição
18h00 - Concertos de Juana na Rap (Monte Caparica), Dani G (Miratejo) e Tom Freakin Soyer (Almada)
Horário da exposição: terça a sábado, das 10h às 13h e das 14h às 18h.
O Tesouro-Museu da Sé de Braga e a artesã Isabel Cardoso voltam a promover a apresentação de um conjunto de peças onde a delicadeza e a mestria do trabalho do barro sobressaem. A temática da Natividade constitui o foco central desta exposição, concretamente, o momento do nascimento de Jesus Cristo, representado com sublime ternura.
Isabel Cardoso é natural da freguesia de São Pedro de Bairro, V. N. de Famalicão.
Iniciou a sua formação na década de oitenta, no Centro de Arte e Cultura Popular, atual Fundação Castro Alves. Em 1999 abriu o seu próprio atelier, com o intuito de aperfeiçoar os seus trabalhos e neles realçar a simplicidade, beleza e ternura.
O seu trabalho está representado na sala do capítulo do Convento da Luz em Lisboa, na Igreja Matriz do Senhor de Matosinhos e em várias colecções particulares.
A exposição poderá ser visitada de 29 de Novembro de 2024 a 31 de Janeiro de 2025, de 2ªfeira a Domingo, entre as 09h30-13h00 e as 14h30-17h30.
O acesso à exposição é feito a partir da Loja do Tesouro-Museu, situada na Rua D. Diogo de Sousa, nº 114. Entrada gratuita.
Mostra do portal Pordata está patente até 29 de novembro no átrio da ESE/IPS
Em 50 anos de democracia, a escolarização tornou-se universal e há cinco vezes mais estudantes no Ensino Superior em Portugal. Eis uma das muitas mudanças demográficas operadas entre a década de 1970 e a atualidade retratadas na exposição “Cinco Décadas de Democracia, o que mudou?”, que pode ser vista no Politécnico de Setúbal (IPS) até 29 de novembro.
A mostra, patente no átrio da Escola Superior de Educação (ESE/IPS), é uma iniciativa desenvolvida pelo portal estatístico Pordata que está a percorrer o país até abril do próximo ano, contemplando 22 infografias sobre o que mudou em Portugal em cinco décadas, em áreas como a natalidade, o envelhecimento, a educação, o trabalho, os transportes ou o comportamento eleitoral.
A exposição é parte integrante de um projeto homónimo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), que inclui debates, conferências, publicações e documentários, entre os quais um conjunto de mini-documentários dirigidos aos mais jovens.
Com a participação de um total de 400 estabelecimentos de ensino, a iniciativa prevê fazer chegar esta informação a 650 mil estudantes a nível nacional, permitindo que se perceba o muito que já se percorreu neste confronto entre o país que somos e o país que éramos.
Exposição reúne cinco mulheres marroquinas de várias gerações que partilham o interesse por um profundo legado patrimonial e cultural do seu país
– 9 a 21 de novembro, na Galeria CPS no CCB –
“RAÍZES E HORIZONTES: ARTE MARROQUINA NO FEMININO” convida a descobrir expressões contemporâneas da arte e cultura de Marrocos
Malika Agueznay, Najia Mehadji, Ghizlane Agzenaï, Madiha Sebbani, Rahma Lhoussigsão as cinco artistas que dão a conhecer os seus trabalhos em“RAÍZES E HORIZONTES: ARTE MARROQUINA NO FEMININO”, convidando à descoberta da arte contemporânea de Marrocos através da apresentação de obras – serigrafias, gravuras e fotografias - inspiradas no legado patrimonial e cultural do seu país de origem.
Organizada no âmbito da cooperação cultural entre o Centro Português de Serigrafia (CPS) e a Embaixada do Reino de Marrocos em Portugal, esta exposição vai estar patente de9 a 21 de novembro, naGaleria do CPS no Centro Cultural de Belém.
O projeto“RAÍZES E HORIZONTES: ARTE MARROQUINA NO FEMININO” nasceu com o propósito de dar palco a um núcleo discreto, mas fascinante, de mulheres artistas marroquinas que estão a deixar uma marca indelével no cenário artístico internacional.
Para isso, e a convite do CPS, cada artista desenvolveu o seu projeto, inspirado nas experiências e vivências pessoais, utilizando as técnicas existentes no atelier CPS que deram lugar a um invulgar conjunto de admiráveis edições de Obra Gráfica Original. Edições estas que simbolizam o testemunho vivo das suas Raízes e Horizontes, da Arte Marroquina, no Feminino.
Estas artistas, de gerações diferentes, apesar de terem percursos distintos, testemunham o interesse por um profundo legado patrimonial e cultural pelas tradições ancestrais dos seus antepassados. Esse vínculo reflete-se nas obras deMalika Agueznay,Najia MehadjieGhizlane Agzenaï, que combinam a caligrafia islâmica com motivos florais, vegetais e geométricos; ou deMadiha Sebbani,Rahma Lhoussige também aquiNajia Mehadji, que optam por abordar temas que refletem questões de caráter social como a globalização, a cidadania e a identidade feminina árabe.
Sem renunciar o seu vasto património secular da arte popular, a cultura marroquina tem ressurgido, nas últimas décadas, através de artistas que reinventam esse legado, criando projetos inovadores e livres de restrições. Esta exposição é mais uma prova disso!
O CPS vai também expor estas obras na FIG Bilbao - Feira Internacional de Gravura e Arte sobre Papel, que tem lugar de 28 de novembro a 1 de dezembro. Este ano, Marrocos é o país convidado deste evento.
Inauguração a 21 de novembro, às 19H00, no Núcleo Central do Taguspark
“Paisagens do Agora (Cont.)” é o nome da mais recente exposição do Coletivo À’Linha que inaugura dia 21 de novembro, e estará patente até 18 de janeiro no Átrio do Núcleo Central do Taguspark.
Assim como a linha une os pontos, o Coletivo “À’Linha” reúne 16 artistas com linguagens e técnicas diversas, mas que partilham o mesmo traço geográfico e afetivo: a linha costeira entre Oeiras e Cascais. Uma linha que foi abruptamente interrompida e silenciada em 2020, devido à pandemia, mas que agora se reencontra naHouse of Arts & Sciencecom curadoria de Ricardo Tadeu Barros.
“Paisagens do Agora (Cont.)” reúne obras de Cristina Gil, Isabel Rocha Leite, João Catarino, Joana Verdial, Mariana Cortez Herédia, Mário Godinho, Patrícia de Herédia, Ricardo Tadeu Barros, Sandy Leslie, Tim Madeira, Vânia Gonçalves, Vered Brett, João Vento, Mariana Dimas, Ricardo Passos, Rui Garrido, e Telmo Castro.
O Coletivo, que se insere na programação do MAU – Museu de Arte Urbana, tem por objetivo promover os artistas que sempre viveram na linha geográfica que se prolonga de Oeiras a Cascais, e pretende contribuir para o pensamento crítico e bem-estar de quem visita e trabalha na Cidade do Conhecimento.
FICHA TÉCNICA
Título da exposição:“Paisagens do Agora (Cont.)’’
Local:Núcleo Central do Taguspark
Data da Exposição:21 de novembro a 18 de janeiro (de segunda-feira a sábado, entre as 9H00 e as 19H00)
A nova exposição individual de Luís Brilhante na Galeria Monumental oferece uma visão abrangente da produção mais recente do artista português.
Intitulada "Expressão e Matéria", a mostra reúne um conjunto revelador de obras de pintura, desenho e gravura, refletindo a diversidade disciplinar que tem caracterizado o trabalho do artista. A exposição, que inaugura no dia 23 de Novembro e termina no dia 14 de Dezembro, propõe, ao público, composições intensas e poéticas, que exploram as fronteiras entre técnica e expressão emocional.
"Expressão e Matéria" constitui mais uma oportunidade para apreciar o olhar complexo do artista, e a evolução do seu processo criativo.
O Porto de João Amaral [1874-1955]. Nos 150 anos do seu nascimento
Exposição temporária
Casa dos Livros. Palacete Burmester. Porto
13 de novembro 2024 – 31 de janeiro de 2025
Com inauguração marcada para a próxima quarta-feira, 13 de novembro, pelas 17h30, na Casa dos Livros - Palacete Burmester, no Porto, a exposição O Porto de João Amaral (1874-1955) assinala os 150 anos do nascimento de uma figura incontornável de finais do século XIX e primeira metade do século XX, em Lamego, de onde era natural.
Após concluir o exame da 4.ª classe, João Amaral, parte para o Porto, em 1887 em debanda da estrela que [o havia de guiar] os passos pela vida fora. (João Amaral). De ajudante de ourives, na rua das Flores, uma das palpitantes na transição do século, João Amaral foi depois caixeiro num estabelecimento de tecidos, ao mesmo tempo que se matrícula na então Academia de Portuense de Belas-Artes, no curso de Desenho Histórico, do mestre João Marques de Oliveira, onde se distingue ao lado de colegas como Aurélia de Sousa, a irmã Sofia e Acácio Lino de Magalhães. Inesperadamente, abandona os estudos para se dedicar a outra paixão: o Teatro, e ao jornalismo humorístico ilustrado, com referência a Rafael Bordalo Pinheiro, de início com o jornalista Alberto Bessa, na Galeria Portugueza e, mais tarde, como diretor artístico do jornal com maior tiragem do Porto, o Charivari (1898), na companhia do primo, Acácio Trigueiro (pseudónimo de Acácio Guedes do Amaral), diretor literário. Após uma breve estada no Brasil, regressa definitivamente a Lamego, c.1900, voltando as costas a uma carreira auspiciosa, para se dedicar ao ensino e à primeira direção e organização do Museu de Lamego, entre 1917 e 1955.
Com curadoria de Alexandra Braga Falcão e Nuno Resende, e a coorganização do Museu de Lamego e a Casa dos Livros – Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a exposição parte do primeiro caderno de esquiços que se conhece de João Amaral, o seu Álbum de Serões (1891), para um périplo pela cidade burguesa, militar, intelectual, boémia e artística, pontuada pelas convulsões sociais e políticas, que antecederam a queda da Monarquia. Os desenhos que preenchem as páginas deste primeiro álbum, ingénuos, a maior parte, fazem, no entanto, intuir o talento e o olhar mordaz sobre a sociedade, que atingem o seu expoente na participação no Charivari.
A exposição prossegue com a formação obtida na Academia, num núcleo que põe em diálogo o trabalho de João Amaral com o da condiscípula Aurélia de Sousa, através de trabalhos cedidos pela Câmara Municipal de Matosinhos, para pôr em evidência assimetrias de percurso que, no entanto, revelam um matiz comum, da aprendizagem com o Mestre Marques de Oliveira, representado na exposição através de um trabalho pertencente à Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto.
O núcleo seguinte reúne um conjunto de trabalhos de João Amaral, reproduções e originais provenientes de coleções particulares e do Museu de Lamego, executados quer ainda no Porto, quer já em Lamego, nos domínios do desenho “ao natural” da pintura e da caricatura, este último, onde indubitavelmente se sentia mais confortável e se notabilizou.
A exposição termina com uma evocação dos alunos do curso de Artes Visuais do Colégio de Lamego, ao antigo mestre de desenho e de teatro, João Amaral, que lecionou nessa instituição de ensino, entre 1906 e 1943, a convite do Pe. Alfredo Pinto Teixeira, reconhecendo a importância do ensino artístico na formação dos discentes.
Coorganizada pelo Museu de Lamego e pela Casa dos Livros – FLUP, a exposição conta com o apoio da Freguesia de Lamego – Almacave e Sé e a Seguradora Lusitânia.