A Sala do Veado faz 20 anos. Para comemorar, reuniu um grupo extenso de artistas com quem colaborou ao longo dos anos, numa única exposição. Até 30 de Outubro no Museu Nacional de História Natural, em Lisboa.
Ahmed Ismael, Ana Vieira, Armanda Duarte, Barbara Lessing, Bryan Crockett, Evelina Oliveira, Fernanda Fragateiro, Gabriel Abrantes, Gilberto Reis, Gyan Panchal, Joana Vasconcelos, Miguel Palma, Miguel Bonneville, Pedro Tropa, Sérgio Mah, Sérgio Taborda, Stela Soares, Vitalina Sousa, , entre outros
Actualmente a expor em Nova Iorque, Miguel Palma cria instalação exclusiva para a Casa Museu Medeiros e Almeida
“TEMPO DE IMAGEM” MOSTRA O DESVANECER DA IMAGEM
“A imagem, de uma imagem, de uma imagem, de uma imagem… Um projecto sobre a memória, mas também sobre a revitalização e utilização da mesma no futuro e no presente”
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Durante dois meses, a Casa Museu Medeiros e Almeida (CMMA) recebe a instalação “Tempo de Imagem” de Miguel Palma. O artista internacional criou exclusivamente sete esculturas/instalações que estarão expostas ao longo do museu, proporcionando um momento inesquecível para os verdadeiros amantes da arte e da cultura.
Arquitectonicamente pensada e criada, a exposição estará integrada nos ambientes, proporcionando um cenário envolvente. Durante o percurso, poderá acompanhar as alterações temporais sofridas pelo famoso relógio BREGUET, que pertenceu ao General Junot. O relógio faz parte desta colecção e que será projectado em cada uma das seis esculturas, através de um sistema audiovisual de mini câmaras de filmar e pequenos projectores de vídeo.
A imagem do relógio que é filmada na primeira instalação é posteriormente projectada na segunda, criando uma imagem de segunda geração. Consequentemente, esta projecção é filmada por uma segunda mini câmara e a imagem da mesma será projectada na terceira instalação, criando uma imagem de terceira geração. O sistema desenvolve-se consequentemente desta forma até à sexta instalação. A imagem final de todo o processo será projectada juntamente à zona onde o relógio é pela primeira vez filmado, de forma a que se possam comparar os dois.
Miguel Palma, artista internacional, nasceu em Lisboa em 1964 e estudou na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (ESBAL). Com uma carreira artística invejável, já apresentou exposições em Portugal e em vários países europeus, como Espanha, Holanda, França, Áustria, Japão e E.U.A, sendo também representado em inúmeras colecções públicas e privadas.
O seu trabalho integra maquinismos e objectos com frequente alusão aos contextos lúdicos das miniaturas e dos brinquedos, projectando com imaginação e humor a sua visão sobre o mundo contemporâneo.
O seu mais recente trabalho estará em exposição na Casa Museu Medeiros e Almeida, fundada por António de Medeiros e Almeida, figura de notável actividade social e empresarial em Portugal, o que lhe permitiu dedicar a maior parte da sua fortuna a coleccionar obras de arte da Pré-História ao século XIX.
Na colecção incluem-se as mais díspares peças, desde a raridade das terracotas chinesas, do período Han (220 a.c) às primeiras encomendas de porcelana vindas da China para a Europa com as Armas Reais de Portugal e de D. Manuel I, a sofisticação e apuro técnico da relojoaria inglesa e suíça, salientando o relógio inglês, de noite do século XVII, com iluminação interior por candeia de azeite, que pertenceu à rainha Catarina de Bragança, mulher de Carlos II de Inglaterra, um relógio em cristal de rocha, prata e lápis azul que pertenceu à imperatriz Sissi da Áustria, oferecido por Luís da Baviera, uma máquina do tempo, de Augsburg, datada de 1660 em âmbar e marfim, e ainda 36 relógios Breguet, um dos mais famosos artesãos relojoeiros do mundo. Nesta sequência destaca-se também o mobiliário português, as pinturas holandesas e flamengas dos séculos XVI e XVII, os retratos Ingleses do século XIX, os adereços de joalharia, as baixelas de prata inglesa e as tapeçarias flamengas bordadas a fio de ouro.
A exposição decorre entre 15 de Maio e 15 de Julho, de segunda a sexta, das 13H00 às 17H30 e sábados das 10H00 às 17H30 sendo que nos dias 15 e 18 de Maio a entrada na CMMA será gratuita.
No dia da inauguração, (15 de Maio) a CMMA estará aberta ao público excepcionalmente até às 24horas.
A visita à CMMA tem o custo de 5€ para adultos e 3€ para crianças dos 10 aos 16 anos e mais de 65 anos. Caso prefira uma vista guiada, pela CMMA, terá que fazer antecipadamente a reserva que terá um custo de 6€ por pessoa.
"Primeira exposição de Bruno Pacheco na galeria. Reúne pinturas, esculturas e obras em papel inéditas.
Bruno Pacheco (n.1974, Lisboa) privilegia o processo de criação. As suas esculturas levam-nos para o espaço do seu atelier, parecem recipientes onde mistura as suas tintas, modificados, e as suas pinturas utilizam imagens retiradas muitas vezes da internet, de revistas, jornais ou panfletos."