A Câmara Municipal de Palmela, em parceria com o Grupo Porto Editora, organiza duas Feiras do Livro de Natal: de 23 de novembro a 1 de dezembro, no Mercado Municipal de Pinhal Novo, e de 10 a 14 de dezembro, na Biblioteca Municipal de Palmela.
No Mercado de Pinhal Novo, a Feira vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00, e ao sábado, das 8h00 às 13h00. Nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro, a partir das 10h00, vai decorrer, em simultâneo, um ateliê de atividades manuais para crianças. Na Biblioteca de Palmela, a Feira poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 19h00, e ao sábado, das 14h00 às 19h00.
As/os visitantes beneficiam de descontos de 10% sobre o preço de capa e 10% das vendas revertem em livros para a Biblioteca. Aproveite esta oportunidade e, nesta quadra natalícia, ofereça livros às/aos suas/seus familiares e amigas/os!
A cineasta Teresa Villaverde acaba de lançar o seu primeiro livro: Sem Fiordes. Caos e/ou o processo criativo, uma edição Livros Cotovia.
A apresentação do livro realiza-se no dia 7 de Dezembro, às 17:00, no salão de festas do Edifício das Águas Livres, em Lisboa, com a presença da autora, do escultor José Pedro Croft e da jornalista Maria João Seixas.
Segundo Teresa Villaverde, "o texto foi escrito na ressaca de um filme, o Transe (2006), filmado na Rússia, na Alemanha, em França, e em Portugal. O primeiro dia de rodagem foi a bordo de um quebra gelo no mar Báltico, o último perto de Lisboa num dos dias mais quentes daquele ano, 60 graus de amplitude térmica. Por muitas razões, para além dessas, foi um dos filmes mais duros que fiz.
Quando considerei o filme pronto, não percebi logo que em mim aquele tempo não estava completamente fechado, nem que se tinha confundido com muitas outras coisas que eu já tinha vivido antes. Penso que este texto vem inconscientemente da necessidade de despir tudo o que sobrou.
A vontade de partilhá-lo agora, porque podia tê-lo deixado numa gaveta em vez de agora o ter trabalhado, organizado, limpado, vem da noção de que ainda me sobra mais uma camada para largar, vem da esperança ingénua de que ao partilhá-lo essa camada desapareça.
O processo criativo tem várias fases, sobretudo quando o que se está a criar é um filme que já de si tem várias fases quase estanques. Começa-se pela escrita, imagens soltas, vozes vagas de pessoas que não sabemos quem são, lugares primeiro totalmente desconhecidos. Tudo se vai acumulando até formar um caos que é preciso começar a organizar. No caso do cinema vem ainda depois a coisa material de procurar o dinheiro, de procurar os actores, os colaboradores, encontrar os lugares reais que possam tomar o lugar dos imaginados. Mas na rodagem já não pode haver caos. Na rodagem só pode haver pensamento organizado. Depois escreve-se de novo porque a montagem é uma outra forma de escrita, e depois vem o som, e por aí a fora. É um processo muito longo onde não se pode perder o foco, mas ao mesmo tempo, não se pode esquecer nunca o caos de onde primeiro partimos. Não é fácil. Ouvi o maestro Celibidache explicar isto de uma forma muito bonita, disse que no momento exacto de chegar à última nota quando acabava de dirigir uma sinfonia, se nesse momento conseguisse sentir que tinha acabado exactamente no mesmo ponto onde tinha começado, e conseguido durante toda a direcção não largar esse lugar, era quando ele sabia que tinha conseguido fazer o que estava certo.
Este Sem Fiordes trata do momento em que ainda quase só há o caos”.
O livro está à venda na Cotovia (livraria e em www.livroscotovia.pt) e em diversas livrarias do país, com o preço de 13,00€.
O lançamento do livro de Fotografia “Alumbramento”, de João Ramos, com textos de Maria Laura Martins e Manuel João Croca, realiza-se no dia 23 novembro, às 16:00h, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo.
A apresentação desta edição ficará a cargo de Joaquim Caetano e a leitura de textos será feita por Bárbara Vicente e Margarida Sousa. A iniciativa contará com momentos de teatro/dança pela Cercimb e de música por Helena Madeira (harpa e voz).
Na sequência do lançamento do livro, pela Editora Local e pela Câmara Municipal da Moita, a Galeria de Exposições do Fórum recebe, de 23 de novembro a 14 de dezembro, a exposição fotográfica "Alumbramento".
Contemplativa, emotiva e com uma forte ligação à natureza, o conjunto de obras de grande formato, convida à meditação, introspeção e silêncio. Desafia a abrandar o ritmo quotidiano frenético e ajuda a observar a beleza em algo tão simples e tão próximo como o vaivém das águas do rio, o voo sereno das aves ou o balançar suave das folhas das árvores ao sabor do vento.
No próximo dia 23 de novembro, pelas 15h00, a Biblioteca Municipal de Loulé irá dinamizar mais uma sessão de “LivrosAbertos”, que contará com a presença do escritor Desidério Lucas de Ó para dar a conhecer “Do Alentejo pró mundo com o cante na Alma”.
Na sessão de apresentação deste livro, o autor falará da sua obra e responderá a todas as questões colocadas pelo público. Nesta ocasião, estará presente a Associação de Amigos do Alentejo com o seu grupo coral, para um momento de cante.
“Um magnífico livro de nostalgia, que nos remete para um tempo em que todos os alfabetos enraizavam na ruralidade profunda do Alentejo... através do olhar duma criança”.
Nesta sessão vão estar disponíveis vários exemplares da obra para venda, seguindo- uma sessão de autógrafos. A entrada é livre.
Maria Manuela Parreira apresenta o seu segundo livro de poemas de autor, “Revelação”, no dia 16 de novembro, às 16h00, no Auditório Municipal de Pinhal Novo.
Nesta obra, a autora optou por incluir imagens de originais de pinturas a óleo e sobre azulejo, assim como algumas memórias fotográficas, que acompanham os temas de alguns poemas.
“Revelação”, uma edição de autor, segue-se ao livro “Amor e Vida - Poemas da Minha Vida”, que inclui alguns poemas já declamados por Maria Manuela Parreira em participações culturais em Palmela e Pinhal Novo, onde é uma pessoa bastante acarinhada pela população local.
Maria Manuela Parreira é licenciada em Letras/Literaturas pela Faculdade de Letras de Lisboa. Para além de professora aposentada da Escola Secundária de Pinhal Novo e da Escola Secundária da Amadora, é fundadora e diretora pedagógica do Centro de Línguas de Pinhal Novo.
Publicado pela primeira vez em mandarim, Buda Shakyamuni: Uma Biografia, do Mestre Hsing Yun, está finalmente disponível em Portugal e é apresentado no dia 17 de Novembro, às 16.00, no Auditório do Museu do Oriente, por João Magalhães e a Mestre Jue Yann.
Nesta que é, provavelmente, a narrativa mais importante da tradição budista, são descritas todas as dificuldades, bem como os triunfos e a compaixão sem limites deste percurso. Ao longo de 47 capítulos, o leitor fica a conhecer a vida do Buda, desde o seu celebrado nascimento e juventude privilegiada até à renúncia dos desejos e ilusões, bem como a sua iluminação, as décadas seguintes que passou a ensinar e, por fim, o alcançar do nirvana final.
Baseado em fontes bibliográficas ancestrais e fidedignas, Buda Shakyamuni: Uma Biografia revela-se uma narrativa singular que apresenta, de forma clara e apelativa, toda a trajectória de vida do Buda.
O prefácio é assinado por João Magalhães, presidente da Associação Portuguesa de Reiki e da subdelegação portuguesa da Buddha Light International Association.
Apresentação do livro Buda Shakyamuni: Uma Biografia
Por João Magalhães e Mestre Jue Yann
17 de Novembro
16.00
Auditório do Museu do Oriente
Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete no próprio dia
Co-organização: Buddha’s Light International Association
HOJE, 14 de novembro, pelas 18h30 terá lugar a sessão de lançamento de "Veronese" de António Ramalho de Almeida, Fronteira do Caos Editores. A abertura da sessão ficará a cargo do Professor Cunha e Silva, responsável pela sessão de evocação do centenário do naufrágio. A apresentação da obra será feita por Ângela Dutra de Menezes, romancista e ex-jornalista brasileira. António Ramalho de Almeida é médico, especialista de doenças respiratórias. Atualmente jubilado após 50 anos de atividade clínica. A vivência médica deixou-lhe motivos para as primeiras publicações.
O evento terá lugar no Salão da Associação Humanitária dos Bombeiros de Matosinhos Leça, (situado no andar por cima do quartel dos Bombeiros em Leça, mesmo junto ao Porto de Leixões). A entrada é livre.
"No centenário desse desastre marítimo, a Associação Humanitária dos Bombeiros de Matosinhos Leça, fez uma sessão evocativa, e pediram-me para intervir. Consultei as actas do julgamento do capitão do navio, que tem tudo ao pormenor. Criei duas figuras que poderiam ter existido, um galego e um português, jovens com a mesma idade sensivelmente, e que seguiram mais tarde para os seus destinos. Cada um seguiu o seu caminho, o galego para a Argentina e o português para o Brasil, e seis anos depois encontram-se da forma mais improvável”, descreve António Ramalho de Almeida, o autor que conta já mais de uma dezena de obras e que tem realizado inúmeras conferências sobre temas culturais, em diversos pontos do país e do estrangeiro, nomeadamente Espanha e Brasil.
No próximo sábado, 9 de novembro, pelas 18h00, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe mais uma sessão de “Livros Abertos”, desta vez com a apresentação de “Voltar a Ler”, de António Carlos Cortez. Lídia Jorge, Pedro Miranda Albuquerque e Luís Ricardo Duarte irão apresentar a obra.
«Porque a literatura é um compósito complexo de signos que nega a ditadura do banal em que estamos imersos e, na sua expressão máxima, a poesia, se insurge contra as palavras gastas dum quotidiano asfixiante, eis porque ela é incompreendida, ou rechaçada para territórios periféricos ao debate político.
Agitar as águas do real, essa é a suprema função da arte. Como a História comprova, a arte semeia a dúvida necessária em torno de novos absolutos, é ela o espinho que se crava fundo na certeza dos moralistas. É a dúvida e o princípio do incerto que mobiliza também este voltar a ler, pois foi sempre no gesto da releitura que se perceberam melhor certas ideias e caíram por terra certos preconceitos. Voltar a ler é abertura, compreensão, partilha.
Num livro sobre poesia portuguesa moderna e contemporânea, sobre ensaístas portugueses e temas relativos à educação e à cultura, António Carlos Cortez dirige-se a professores e pais, quer convocar alunos e investigadores, todos quantos não querem e não cedem aos tempos dos ‘burrocratas’.
Um livro para voltar a ler.».
António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976. Poeta, ensaísta e crítico literário, colaborador permanente de diversas publicações, é professor de Literatura Portuguesa e de Português no Colégio Moderno, em Lisboa. É investigador do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa) em Literatura Moderna e Contemporânea. Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1999. Recebeu, em 2011, com “Depois de Dezembro (Licorne)”, o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor livro de poesia publicado em Portugal em 2010. Na sua obra destacam-se os seguintes livros: “O Nome Negro” (2013), “Animais Feridos” (2016) e a antologia “A Dor Concreta” (2016), vencedora do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores em 2018. É ainda autor de “Voltar a Ler”, compilação de ensaios e crítica literária. Tem obras publicadas no México e no Brasil e está incluído em várias antologias de poesia em Portugal e no estrangeiro.
A venda de livros será assegurada pela livraria Papelnet.
Textos sobre os estudos da presença dos portugueses na Ásia, romance e poesia, catálogos de exposições e livros técnicos sobre a sociedade, a cultura e a arte dos países orientais, podem ser adquiridos a preços reduzidos durante a XII Festa do Livro do Museu do Oriente, que se realiza de 26 de Novembro a 15 de Dezembro. A entrada é livre.
São centenas de títulos do catálogo de edições da Fundação Oriente, incluindo obras de ficção e poesia, guias práticos e manuais de conversação, catálogos e monografias, e também, edições críticas de fontes históricas e traduções para chinês de textos da Literatura e História portuguesa. Nesta edição, e pela primeira vez, a Festa terá um género em destaque: a banda desenhada.
O espaço funciona diariamente, excepto à segunda-feira, das 10.00 às 18.00. Às sextas-feiras, o horário prolonga-se até às 20.00.
XII Festa do Livro do Museu do Oriente
26 Novembro a 15 Dezembro
Terça-feira a domingo
10.00-18.00 (à sexta-feira o horário prolonga-se até às 20.00)