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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

José Pacheco Pereira vence a 9ª edição do Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural

Instituído pela Estoril Sol

 

 

 

Instituído pela Estoril Sol, o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural foi atribuído, em 9ª edição, a José Pacheco Pereira. O júri considerou que “o seu percurso de vida”, constitui um inequívoco exemplo de cidadania cultural.

 

O Júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, deliberou atribuir o prestigiado prémio a José Pacheco Pereira, “atendendo ao seu percurso de vida no tocante ao empenhamento em prol da defesa do interesse público, em especial quanto ao conhecimento histórico e à preservação do património cultural, graças à criação da Biblioteca e Arquivo Ephemera, que tem permitido a reunião de documentos e objetos únicos, indispensáveis para a melhor compreensão dos acontecimentos da história política portuguesa”.

 

José Álvaro Machado Pacheco Pereira, nasceu a 6 de Janeiro de 1949, no Porto. É historiador, professor universitário e comentador político português. Licenciou-se em filosofia, em 1978, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tem, ainda, o curso complementar de Ciências Pedagógicas.

 

Foi, desde muito novo, participante activo em movimentos políticos de oposição ao anterior regime. Foi professor de vários graus de ensino. Foi Deputado do Partido Social Democrata durante três legislaturas, tendo sido líder parlamentar deste partido. Foi membro da Delegação da Assembleia da República à Assembleia da NATO e Presidente do Subcomité da Europa de Leste e da ex-URSS da Comissão Política da Assembleia do Atlântico Norte. Foi, também, Vice-Presidente do Instituto Luso-Árabe de Cooperação.

 

Recolheu, classificou, organizou e estudou de forma sistemática documentação sobre a vida política portuguesa. Publicou mais de uma dezena de livros sobre História e Política. Colabora regularmente na imprensa escrita, na rádio e na televisão. É autor do programa da SIC Notícias Ponto Contraponto e fez parte do painel do mais antigo debate político português: a “Quadratura do Círculo”, hoje “O principio da incerteza” no mesmo formato..

 

É autor dos blogues Abrupto, Estudos sobre o Comunismo e Ephemera. Dedica-se desde há muito à preservação de livros, periódicos, documentos e objetos ligados à memória da história contemporânea portuguesa. Criou e mantém o Arquivo / Biblioteca Ephemera, o maior arquivo privado português.

 

Instituído pela Estoril Sol, o Prémio, com periodicidade anual e com o valor pecuniário de 20 mil euros, foi criado em homenagem à memória de Vasco Graça Moura. Recorde-se que nas edições anteriores foram distinguidos, Eduardo Lourenço, José Carlos Vasconcelos, Vitor Aguiar e Silva, Maria do Céu Guerra, Carlos do Carmo, Emílio Rui Vilar, Zeferino Coelho e Graça Morais.

 

O Júri que atribuiu o Prémio, presidido por Guilherme D`Oliveira Martins, foi integrado por Maria Carlos Gil Loureiro, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Liberto Cruz, José Carlos de Vasconcelos, Ana Paula Laborinho, e, ainda, por Dinis de Abreu, a convite da Estoril Sol.

É de referir, ainda, que nos termos do Regulamento, o Prémio Vasco Graça Moura “visa distinguir um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que ao longo da carreira - ou através de uma intervenção inovadora e de excepcional importância -, haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença”.

 

A cerimónia da entrega do Prémio será anunciada oportunamente.

ANTÓNIO CARLOS CORTEZ RECEBE PRÉMIO DE CONTO PORTUGAL 2050

 

 

O poeta, ensaísta e ficcionista António Carlos Cortez vai receber no próximo dia 18 de Dezembro, pelas 18h00, na sede da Associação Portuguesa de Escritores (Rua de São Domingos à Lapa, 17), o Prémio de Conto Portugal 2050.

António Carlos Cortez, de 47 anos, tem uma extensa obra como poeta e mantém uma regular atividade de cronista na imprensa portuguesa. O conto agora premiado tem como título “País real: um regresso”.

O Prémio de Conto Portugal 2050 foi instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo PlanAPP – Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública no âmbito do projeto Lab 2050.

O Prémio de Conto Portugal 2050 APE/Lab2050 tem como objectivo distinguir uma obra original inédita, em português, de autor português, natural de país de expressão oficial portuguesa ou residente em Portugal, dedicado ao tema “Portugal, 2050”.

O valor monetário do prémio é de 3.000 euros e o prazo para concorrer tinha terminado a 15 de Outubro.
O júri do prémio, que apreciou as candidaturas apresentadas sob pseudónimo, foi constituído por José Manuel Mendes, Presidente da Associação Portuguesa de Escritores e professor da Universidade do Minho; Annabela Rita, escritora e professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; e José Vítor Malheiros, em representação do PlanAPP.

O Lab 2050 é um projecto experimental participativo que tem como missão promover um grande debate nacional sobre o Portugal que desejamos para o ano 2050 e este prémio visou estimular a participação dos criadores portugueses nesse debate.

O projecto Lab2050 tem um financiamento do Programa Operacional de Assistência Técnica 2020 e desenvolve-se no âmbito do PlanAPP – Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública.

 

DGPC inscreve “Vezeira de Vilar da Veiga” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) aprovou a inscrição da “Vezeira de Vilar da Veiga” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), conforme despacho de 22 de novembro de 2023, assinado pela Subdiretora do Património Cultural, Rita Jerónimo, e que em breve será publicado em Diário da República.

 

A Vezeira da freguesia de Vilar da Veiga, no concelho de Terras de Bouro, no Gerês, é uma prática comunitária centenária que permite que criadores de gado bovino se entreajudem nas despesas e na tarefa de levar o gado a pastar em transumância na Serra do Gerês, em regime de rotatividade, durante os meses quentes da primavera e verão.

Grândola junta mais de uma centena de artistas e investigadores para celebrar os 50 anos do 25 de Abril

Câmara oficializou ainda candidatura dos documentos sonoros
de “Grândola, Vila Morena” a Património Nacional

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O Município de Grândola apresentou hoje, na Casa do Alentejo, em Lisboa, o programa das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, que vai juntar mais de 100 artistas de diversas áreas. O Presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, e a diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, entregaram ainda esta tarde, na Direção Geral do Património Cultural, o dossier da proposta de classificação dos registos sonoros de “Grândola, Vila Morena” a Património Fonográfico Nacional.

 

A assinatura oficial do protocolo para a classificação de dois conjuntos de suportes de som – a gravação original da senha do 25 de Abril transmitida no programa Limite, da Rádio Renascença, que incluiu a canção “Grândola, Vila Morena” e a interpretação desta música no I Encontro da Canção Portuguesa, realizado a 29 de março de 1974, no Coliseu dos Recreios – foi presenciada pela Comissária das Celebrações dos 50 anos do 25 de abril,  Maria Inácia Rezola, e por mais de meia centena de figuras da sociedade civil, artística, política, locais e nacionais.

 

Durante a cerimónia da assinatura do protocolo, que decorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa, foi ainda apresentado o vasto e ambicioso programa da Câmara Municipal de Grândola para a celebração dos 50 anos do 25 de Abril. “Celebrar esta data é um imperativo de todos quantos prezam os valores e ideais que Abril nos outorgou. É-o, ainda mais, num município que ficou para sempre ligado à data mais importante da nossa história coletiva contemporânea, sendo hoje reconhecido como um símbolo de resistência contra todas as formas de repressão e de afirmação de um mundo cada vez mais próspero, socialmente justo, inclusivo e fraterno, em que ninguém seja deixado para trás”, afirmou António Figueira Mendes.

 

O programa das comemorações junta escritores, ilustradores, escultores, artistas plásticos, atores, investigadores, realizadores e músicos, nomes prestigiados da cultura, da ciência e das artes nacionais, que durante todo o ano de 2024 se irão associar ao município de Grândola numa série de iniciativas, que têm como elo comum “consolidar e reforçar os valores de abril”, como explicou o presidente da Câmara de Grândola.

 

O ilustrador André Carrilho, que criou a imagem gráfica destas comemorações, os escultores Vhils,  Francisco Simões, José Aurélio, Moisés Preto Paulo e João Duarte, que estão a criar obras de arte em todas as freguesias do concelho, a artista plástica Fernanda Fragateiro, os músicos Fernando Tordo, Rodrigo Leão, Paulo de Carvalho, Agir, Ana Bacalhau, Capicua, J.P. Simões, são alguns dos nomes que constam no programa de Grândola, que contempla ainda várias atividades nas áreas da literatura, cinema teatro, dança e desporto.

 

“Hoje, em todo o mundo, graças à eterna e orgulhosa ligação ao 25 de Abril, o nome de Grândola é um símbolo de esperança num mundo de progresso e bem-estar geral, em que a paz prevaleça e em que os direitos humanos sejam respeitados e cumpridos universalmente”, afirmou António Figueira Mendes.

 

Aveiro 2024 | Espetáculos, Conferências, Exposições, Cinema, Literatura e Gastronomia: Aveiro celebra a Cultura ao longo do próximo ano

Aveiro 2024

Espetáculos, Conferências, Exposições, Cinema, Literatura e Gastronomia: Aveiro celebra a Cultura

ao longo do próximo ano

 

A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) apresentou, esta quinta-feira, a programação de Aveiro, Capital Portuguesa da Cultura 2024.

 

O Presidente da Câmara, José Ribau Esteves, e o coordenador de Aveiro 2024, José Pina, deram a conhecer os momentos-chave do próximo ano, bem como o programa do primeiro trimestre. Tendo como mote “O ano como palco. Um cenário infinito”, Aveiro 2024 tem por objetivo confirmar Aveiro como um lugar de cultura, de criação e de apresentação artística, propondo um calendário intenso de atividades nas mais diversas áreas.

 

“Aveiro, Capital Portuguesa da Cultura 2024 é uma aposta da CMA, na divulgação da cultura portuguesa nas suas diversas dimensões. Este evento irá promover a nossa identidade enquanto Povo ligado ao Mar e à Ria de Aveiro, a importância da democracia como pilar fundamental, a sustentabilidade como marca da nossa história – que está intimamente ligada ao mar – e, por fim, a tecnologia como expoente máximo da nossa capacidade de inovação”, afirma José Ribau Esteves.

 

Para o Presidente da CMA, é uma “honra” Aveiro ser a primeira Capital Portuguesa da Cultura: “Seremos o ponto de encontro da cultura em Portugal no próximo ano e aguardamos a visita de todos para comemorarem connosco a cultura e a identidade portuguesa, presente em todo o Mundo.”

 

A estratégia de Aveiro 2024 foi pensada na interligação da cultura com desafios do mundo de hoje, materializados em quatro temas ao longo dos trimestres. O ano começa com o tema Cultura e Identidade, seguindo-se Cultura e Democracia, ficando para os seguintes trimestres os temas Cultura e Sustentabilidade e Cultura e Tecnologia.

 

“No primeiro trimestre vamos abordar o reconhecimento da individualidade e da diversidade, no âmbito da Cultura e Identidade. No seguinte, o foco será a democracia como valor fundamental do desenvolvimento coletivo. No terceiro trimestre iremos debruçar-nos sobre a sustentabilidade e os desafios da sobrevivência no plano ambiental e social e nos últimos três meses de 2024 será abordado o papel da tecnologia como ferramenta para a inovação, mas também como símbolo de inquietação social , explica José Pina, coordenador geral do projeto.

 

Sete áreas como espinha dorsal de Aveiro 2024

 

Os temas de cada trimestre serão abordados a partir de sete linhas de programação, cada uma com conteúdos criados à medida de Aveiro 2024. Artes Performativas, Exposições, Cinema, Literatura, Espaço Público, Gastronomia e Pensamento são as áreas que formam a espinha dorsal da programação de Aveiro 2024, com um conjunto de encomendas pensadas para cada um dos temas trimestrais.

 

Nas Artes Performativas, o tema Cultura e Identidade será abordado no espetáculo “Pieris Napi”, dos Papillons d’Éternité (Tânia Carvalho e Matthieu Ehrlacher), que envolve o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Cacia. Já o tema Cultura e Democracia será assumido por Marcos Barbosa, num espetáculo intitulado “Código Postal” com intervenientes de várias geografias. Para a Cultura e Sustentabilidade haverá uma proposta a juntar Né Barrros, João Martinho Moura, os Fahr 021.3 e Vivien Ingrams, que tem por título “Gravidade”. Por fim, a Cultura e Tecnologia será abordada por Yola Pinto e Simão Costa no seu novo espetáculo “O Meu Corpo Não é Só Uma Instância”.

 

Na área expositiva, o ano arranca com “Sal de Aveiro, Sal do Mundo”, uma proposta que aborda um ícone da região. Para o segundo trimestre, em que se assinalam os 50 anos do 25 de abril, está marcada a exposição “O Exercício da Liberdade – Obras da Coleção de Serralves”, com curadoria de Joana Valsassina. No trimestre da Cultura e Sustentabilidade terá lugar a exposição “Imaginário Coletivo: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado”, com curadoria de Sandra Vieira Jürgens, e os meses da Cultura e Tecnologia serão preenchidos por uma instalação multimédia encomendada a Vicki Bennett (People Like Us).

 

Na área do Cinema, cada um dos trimestres contará com uma curta-metragem realizada para Aveiro 2024 e pensada para responder aos temas trimestrais. A sequência começa com “Noites de Cinema”, de Luís Diogo, seguindo-se “Experimenta Música”, de António Costa Valente, “Por Detrás da Porta”, de Ana Carolina d’Antas, e “Aqui | Here em Aveiro”, de Joaquim Pavão. Em cada uma destas sessões serão ainda exibidos filmes históricos relacionados com os temas de cada trimestre, numa parceria com a Cinemateca Portuguesa.

 

Na Literatura, a primeira ação do ano faz-se com “Jantares Queirosianos”, em parceria com a Fundação Eça de Queiroz e com o chef Rui Paula. Os trimestres seguintes contarão com os eventos “Laboratório: a edição alternativa”, “Pela Estrada Fascinante: Ilustração” e, por fim, “Biblioteca Digital”,  com Gonçalo M. Tavares.

 

Na área de Espaço Público serão apresentados os espetáculos “A Terceira Vida da Argila: Canções da Boca de Barro”, de Jorge Louraço Figueira, e “Mercado das Madrugadas”, de Patrícia Portela, no primeiro e segundo trimestre respetivamente.  “Derivas nos Canais”, da CiRcoLando – Central Elétrica, será dado a conhecer no terceiro trimestre e, no final do ano, será apresentado um espetáculo da companhia Theater Titanick.

 

A área da Gastronomia será inteiramente preenchida pelo projeto Viveiro, com curadoria de Rafael Tonon, que contará com convidados especiais todos os trimestres e um conjunto de ações em diálogo com os temas trimestrais. O convidado do primeiro trimestre será o chef Ricardo Costa.

 

A área do Pensamento será composta por quatro conferências, que irão abordar os temas trimestrais a partir de diversas perspetivas. A conferência do primeiro trimestre, sobre Cultura e Identidade, contará com Armando Punzo (Leão de Ouro de Carreira na Bienal de Teatro de Veneza 2023), o cineasta Marco Martins e o encenador João Garcia Miguel, entre outros convidados.

 

Aveiro 2024, uma celebração de toda a Região

 

A programação de Aveiro 2024 vai além dos temas trimestrais, com um conjunto de eventos, de vários campos artísticos, a serem apresentados nos mais diversos espaços da cidade.

O calendário de Aveiro, Capital Portuguesa da Cultura 2024 não poderia deixar de incluir os eventos que todos os anos se realizam na cidade e que são pontos altos da programação do Município. São disso exemplo o Festival dos Canais, a Feira de Março, o Festival Dunas São Jacinto e o PRISMA / Art Light Tech.

 

A Capital Portuguesa da Cultura estende-se a toda a Região de Aveiro, fazendo parte do seu programa um conjunto de espetáculos dos vários municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, num claro envolvimento de todo o território nesta iniciativa.

 

Consulte a programação completa de Aveiro 2024 em https://www.aveiro2024.pt

CÁSSIO MARKOWSKI É O VENCEDOR DO GRANDE PRÉMIO SOVEREIGN PORTUGUESE ART PRIZE 2023

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Foi anunciado ontem, 28 de novembro, na Sociedade Nacional de Belas Artes, o vencedor do prémio Sovereign Portuguese Art Prize 2023: Cássio Markowski. O artista brasileiro radicado em Lisboa recebeu um prémio de 25.000 euros, pela sua obra, Conselhos para meu eu quando jovem, que retrata as relações familiares, as suas influências e contradições dentro da construção cultural do Brasil. Suscitando um ato de resistência, o artista reflete sobre a ideia da infância, de masculinidade e de identidade nacional.

 

“Receber este prémio é a consolidação de um trabalho que venho realizando nos últimos oito anos. Tenho trabalhado questões políticas e sociais desde um olhar poético, privilegiando o desenho figurativo como forma de expressão estética e também filosófica. A partir de um olhar contemporâneo voltado para a ancestralidade revisito um passado não muito distante para discutir questões relevantes nos dias atuais.”

Cássio Markowski

 

A exposição dos finalistas na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, patente até 16 de dezembro, convida os visitantes a votar na sua obra finalista favorita para determinar o vencedor do Prémio do Público, que será anunciado no final da exposição.

 

Exposição

Entrada livre

28 de novembro – 16 de dezembro 2023

Segunda a sexta 10.00 – 19.00

Sábado 14.00 – 19.00

Fechado ao domingo

 

Morada

Sociedade Nacional de Belas Artes - SNBA

Rua Barata Salgueiro 36 · 1250-044 Lisboa

 

Já são conhecidos os vencedores da 3ª Edição do Concurso Literário de Prosa e Poesia do CCI

Já são conhecidos os vencedores da 3ª Edição do Concurso Literário de Prosa e Poesia do CCI

 

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Numa cerimónia repleta de emoção, a Biblioteca do Centro Comunitário de Inserção (CCI), pertencente à Cáritas Diocesana de Coimbra, realizou a entrega de prémios da 3ª edição do seu Concurso Literário de Prosa e Poesia. O evento, que teve lugar no dia 25 de novembro, contou com a presença entusiasmada de vários participantes do concurso, das suas famílias e ilustres convidados, incluindo dois membros do júri.

 

O júri desempenhou um papel crucial ao analisar os 58 trabalhos recebidos, divididos entre 32 de poesia e 26 de prosa. Os dois membros presentes, Professor Doutor João da Costa Domingues (FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) e Dra. Assunção Ataíde (Presidente da APBC - Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra) anunciaram os vencedores e entregaram os prémios das modalidades de poesia e prosa, respetivamente. Os restantes membros do júri, a Professora Doutora Cristina Robalo Cordeiro e a vereadora Dr.ª Ana Cortez Vaz não puderam comparecer na cerimónia por motivos de agenda profissional.

 

Na categoria de prosa, o grande vencedor do 1º prémio foi Tiago Passão Salgueiro, que encantou o júri com "As peripécias de um mascate por terras de Guadiana" sob o pseudónimo João Cristino de Gusmão. Olinda Pina Gil conquistou o 2º prémio com a envolvente narrativa "A fotografia" (Pseudónimo: Rosa de Outono), enquanto Fridolim Kamolakamwe Correia recebeu uma Menção Honrosa pelo notável trabalho intitulado "Em meu peito cumprimentam-se aranhas" (Pseudónimo: Giacoppo Di Stephano).

 

Na modalidade de poesia, Maria Antónia Gomes conquistou o 1º prémio com a poesia tocante "Lembranças esfarrapadas" (Pseudónimo: Mary), enquanto Benilde Gaião foi premiada com o 2º prémio por sua poesia reflexiva "Autorretrato" (Pseudónimo: Aurora B.).

 

Nesta 3ª edição, os premiados foram agraciados com cabazes repletos de produtos locais provenientes do comércio da Baixa de Coimbra, fortalecendo os laços entre a comunidade e o comércio local. A Cáritas Diocesana de Coimbra expressa sua sincera gratidão aos estabelecimentos comerciais locais que generosamente apoiaram o evento, tornando possível a realização desta edição tão especial do concurso literário: A Camponeza; A de amor; Café da Sofia; Casa Santa Isabel; Cerâmica Antiga de Coimbra; Chocolataria Equador; Coisas da Lena; Cosmética da Sofia; Da Serra à Cidade; Ergovisão; Farmácia; Rodrigues e Silva; Farmácia Universal; Garrafeira Baga; Herança do Passado; Loja da Carmen; Love Craft; Mac Molduras; Mercado Território Brasil; Sabores do Douro; Trouxa-Moucha.

 

A comunidade aguarda ansiosamente pela próxima edição, na certeza de que continuará a revelar talentos e a fortalecer vínculos entre a Baixa de Coimbra, o Centro Comunitário de Inserção e a sociedade.

Fundação Luso Brasileira premeia 5 personalidades que aproximaram Portugal e Brasil em 2023

Paulo Campos e Costa e Chef Hugo Freitas de Araujo

Miguel Setas, Jorge Rebelo Almeida, Paulo Niemeyer, Abel Ferreira e Rui Miguel Nabeiro foram homenageados este sábado, dia 25 de novembro, na gala da Fundação Luso Brasileira. A cerimónia  decorreu no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo.

O evento, que encerrou as comemorações do bicentenário da independência do Brasil, teve como objetivo premiar pessoas, empresas e associações que durante 2023 contribuíram para a aproximação económica, empresarial e cultural entre Portugal e o Brasil. Além dos cinco nomes, foram também distinguidas as empresas do grupo EDP, que têm uma forte presença nos dois lados do Atlântico, e a TAP, companhia aérea fulcral na ligação entre os dois países.

A escolha dos homenageados foi feita pela Administração da Fundação Luso-Brasileira, que entregou a todos um prato comemorativo da Vista Alegre, que no verso continha uma estrofe da música Tanto Mar de Chico Buarque, assinada pelo próprio.

No jantar da gala, o Chef Pedro Cardoso e o Chef Hugo Araújo, do Restaurante Solar dos Presuntos, homenagearam os sabores da gastronomia portuguesa. A ementa incluiu pataniscas e amêijoas à bulhão pato, tendo a escolha para o prato principal recaído no bacalhau, uma das especialidades da cozinha nacional, preparado ao vivo para os presentes.

A noite contou ainda com um momento musical protagonizado pela fadista portuguesa Cuca Roseta.

Para Paulo Campos Costa, presidente da Fundação Luso Brasileira, “O objetivo da Fundação é construir pontes que aproximem estas duas margens do Atlântico, apoiando empresas e outras entidades em iniciativas de caracter Cultural, Educativo, Tecnológico e Patrimonial. E que melhor forma de o fazer do que homenagear estas cinco personalidades. Através da sua atividade empresarial, cultural e desportiva, contribuíram decididamente para encurtar este Tanto Mar / Tanto Mar de que nos falou Chico Buarque, ajudando a reduzir as tais “léguas a nos separar”.

 

Sobre a Fundação Luso Brasileira

A Fundação Luso-Brasileira tem por finalidade promover e apoiar iniciativas de carácter Cultural, Educativo, Tecnológico e Patrimonial a concretizar em Portugal, no Brasil e nos restantes países e territórios de Língua Portuguesa. Está ao serviço das empresas e de todos os agentes que promovem a aproximação económica, empresarial e cultural, em particular, entre Portugal e o Brasil mas, também, entre estes dois países e restantes membros da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa.

https://fundacaolusobrasileira.pt/

DGPC inscreve a manifestação “Manufatura de Bengalas de Gestaçô” como Património Cultural Imaterial

 

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) inscreveu a manifestação “Manufatura de Bengalas de Gestaçô” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), em regime de Salvaguarda Urgente, conforme Despacho da Subdiretora-Geral do Património Cultural, Rita Jerónimo, de 30 de outubro de 2023, a ser publicado em breve em Diário da República.