O Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal recebe, no próximo dia 23 de maio (quinta-feira), às 21.30 horas, a 15.ª edição do CANTA! – Festival Interescolas de Talentos Musicais. Este festival, que resulta de uma organização conjunta da autarquia, associações de estudantes e professores de música, está integrado na iniciativa Escola em Movimento, que acontece no âmbito do Março Jovem SXL 2024 e que envolve as cinco associações de estudantes das escolas secundárias do concelho, assim como professores de algumas escolas básicas. Trata-se de um concurso por eliminatórias, selecionando dois participantes por escola. Nas quatro semanas anteriores à final, os alunos selecionados, com o apoio de músicos profissionais, ensaiam as suas atuações e músicas, preparando-se para atuarem ao vivo, tal e qual uma banda profissional.
Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma que «a realização de mais uma edição do CANTA! é um momento de enorme satisfação, pois denota o grande esforço e dedicação de alunos e professores numa área tão sensível como é a da música, em que o sucesso nem sempre é fácil, mas é possível com muito trabalho e dedicação de todos os agentes envolvidos».
Nesta final, vão cantar ao vivo, acompanhados por uma banda, os 13 alunos apurados nas eliminatórias que se realizaram durante a referida iniciativa Escola em Movimento. A apresentação estará a cargo de Maria Mourinha (17 anos), da Escola Secundária João de Barros, e de Gonçalo Ventura (18 anos), da Escola Secundária Dr. José Afonso. Relativamente aos prémios a atribuir, estes serão os seguintes: cheques FNAC no valor de 75 euros (1.º lugar), 50 euros (2.º lugar) e 25 euros (3.º lugar). Os restantes cantores recebem um troféu de participação. Quanto aos apresentadores, também eles finalistas e vencedores do concurso que se realizou nas escolas do concelho, irão receber, cada um deles, troféus de presença e um cheque FNAC no valor de 50 euros.
O Ecomuseu Municipal do Seixal, no seu 42.º aniversário, une-se, mais uma vez, à comemoração do Dia Internacional dos Museus no dia 18 de maio, entre as 10 e as 20 horas, este ano sob uma reflexão profunda do seu papel na sociedade, especialmente ligado à educação e à investigação, com o tema «Museus, Educação e Investigação».
«São 42 anos a investigar, documentar e difundir testemunhos da história das pessoas e deste território. O Ecomuseu Municipal do Seixal é fundamental para preservar a nossa memória coletiva e para as novas gerações terem conhecimento do que se fazia no Seixal e qual a base do desenvolvimento económico. Conhecendo a base dessa memória coletiva estão mais aptas para construir o futuro», salienta o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.
O programa do ecomuseu para o Dia Internacional dos Museus 2024 e para o seu 42.º aniversário tem como objetivo atrair pessoas de idades e gostos variados e contará com a colaboração de vários parceiros. Durante o dia inteiro decorrerão iniciativas na Fábrica de Pólvora de Vale de Milhaços e estarão abertas exposições no Moinho de Maré de Corroios e no Espaço Memória – Tipografia Popular do Seixal.
A iniciativa tem parceria com a Associação Vita Nativa – Conservação do Ambiente, da Cultivarte e da DGArtes, no âmbito da parceria da Câmara Municipal do Seixal com o músico Nuno Silva, do Laboratório de Instrumentação, Engenharia Biomédica e Física das Radiações, da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, de Sofia Freire, instrutora de shorinji kempo e tai chi chuan, bem como de outros serviços municipais.
A entrada é gratuita e os interessados em participar podem utilizar o endereçoecomuseu.se@cm-seixal.ptpara mais informações.
Está à porta o Seixal Cultural 2024, que irá decorrer durante os 3 primeiros fins-de-semana de maio. Música, teatro, cante alentejano, folclore, artes visuais, arte urbana, dança e literatura serão as áreas abrangidas por esta iniciativa, que irá estender-se a todas as freguesias do concelho do Seixal e cujo mote é «dar a voz à nossa cultura». A edição deste ano do Seixal Cultural dá um passo em frente. A Câmara Municipal do Seixal desafiou os agentes culturais a trabalhar em conjunto e a criar projetos em parceria; o resultado não podia ser melhor. O programa integra mais de uma dezena de ações em parceria, com duas ou mais entidades, naquilo que representa um salto qualitativo e diferenciador em relação às edições anteriores.
Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, refere que «o Seixal Cultural é um momento único e que conta este ano com um fortíssimo envolvimento do movimento associativo do concelho, potenciando o aproveitamento de todas as potencialidades existentes nas várias associações e coletividades e proporcionando à população a oportunidade de assistir a espetáculos inéditos. Numa altura em que se comemoram 50 anos do 25 de Abril, continuamos a acreditar que o movimento associativo cultural e os agentes culturais são determinantes na formação e sensibilização da população para as artes, contribuindo de forma fulcral para a vertente de qualificação que é essencial na construção de uma população culturalmente ativa, atenta e participativa».
Alguns dos eventos previstos são exclusivamente dirigidos ao público infantil e juvenil, tais como a possibilidade de participação em diversos workshops e oficinas temáticas. Noutros casos, a agenda privilegia a população sénior, como o espetáculo de dança e música «Gerações», marcado para o dia 3, na Sociedade Filarmónica Operária Amorense, composto por dança e cante alentejano com o intuito de explorar relações intergeracionais e valorizar as nossas origens. Destacar também a realização de um workshop de dança inclusiva, no dia 11 (sábado), no Salão dos Bombeiros do Seixal, organizado pela Associação de Paralisia Cerebral de Almada e Seixal, que consistirá numa aula do grupo de dança inclusiva aberta à comunidade, dirigida a pessoas com e sem deficiência. Por fim, realçar a realização dos espetáculos de teatro, dança e música «50 Cravos de Abril» (dia 11, na Associação de Amigos do Pinhal do General) e «Palavras de Abril» (dia 12, na Sociedade Filarmónica União Arrentelense).
Cada uma das 4 freguesias terá o seu Dia Aberto, com a realização de inúmeras iniciativas de cariz cultural. Na Amora, será a 4 de maio (sábado), entre as 15 e as 20 horas, no Parque do Fanqueiro; em Corroios, acontecerá a 11 (sábado), das 15 às 20 horas, na Alameda 25 de Abril (Miratejo); na União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, o dia escolhido é 18 de maio (sábado), entre as 15 e as 20 horas, no Jardim do Seixal; no dia seguinte, a 19 (domingo), será a vez de Fernão Ferro, também entre as 15 e as 20 horas, em frente à Associação de Moradores dos Redondos, onde terá também lugar, nesse mesmo dia, o convívio de encerramento do Seixal Cultural.
O programa completo do Seixal Cultural 2024 encontra-se disponível emwww.cm-seixal.pt
Exposição fotográfica «Abril na Rua» é uma das iniciativas em destaque
«Abril na Rua» é o nome da exposição de fotografia que irá realizar-se no RioSul Shopping, integrada no Seixal Cultural 2024, que decorre durante o mês de maio e cuja inauguração está marcada para 17 de maio (sexta-feira), pelas 18.30 horas. Este ano, o tema proposto é a comemoração do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, estando convidados a participar fotógrafos e entusiastas da fotografia. O mote da exposição é: «O que trouxe a Revolução do 25 de Abril de 1974 ao nosso concelho? A liberdade de expressão, a diversidade cultural (como as variações de língua, religião, costumes, valores, ideais e expressões artísticas), a expressão de género e orientação sexual, a liberdade na moda (que não é apenas roupa, mas sim ser-se como se quer ser), o cabelo azul, verde ou amarelo, a tatuagem tribal ou da fotografia da avó. O encontro de dois ou de muitos sem repressão ou represália. A arte urbana. Os skaters, os bikers. As mulheres livres. As crianças a brincar na rua, de uma perspetiva rara e singular. As ruas, os largos, os coretos. As varandas, a roupa estendida, o gato ao sol. As gentes que passeiam, que trabalham. Os cantos, os recantos, o extraordinário. O Seixal livre!»
As fotografias devem ser submetidas através de um formulário online até ao dia 30 de abril e as 40 primeiras que cumpram os critérios de participação serão alvo de exposição, durante o Seixal Cultural, no RioSul Shopping, no Seixal. Refira-se que o Seixal Cultural é um evento organizado pelo município, em parceria com diversas entidades do concelho, ao longo do próximo mês de maio, que abrange as áreas da música, teatro, artes visuais, dança e literatura.
«Crónicas de um insubmisso» é o livro que será apresentado no âmbito da iniciativa Autores da Nossa Terra, promovida pela Câmara Municipal do Seixal. Escrito por Manuel Duran Clemente, o livro será apresentado no dia 18 de maio, às 16 horas, no auditório dos Serviços Centrais da autarquia.
O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, enaltece a figura de Duran Clemente e valoriza o seu novo livro, agora apresentado, «como um importante documento para a elaboração da história do Movimento dos Capitães e da Revolução do 25 de Abril de 1974».
«Este livro reflete a diversidade dos atores da revolução portuguesa e confirma a experiência de outros processos políticos que levaram a concluir que uma revolução é como Saturno e devora os seus filhos ou à conclusão de Rosa do Luxemburgo de que uma revolução não tem ensaio geral. O caminho faz-se caminhando e o caminho e a viagem são mais interessantes e mais estimulantes do que o ponto de chegada. Sob a forma de crónicas encontramo-nos perante a memória de Manuel Duran Clemente, de uma personagem de romance que Georg Lukács designou por herói-problemático, aquele que se encontra em rutura com o mundo devido à degradação dos valores que considerava autênticos e justos numa sociedade de conformismo» (do prefácio do coronel Carlos de Matos Gomes (escritor)).
Capitão de Abril atualmente reformado, Duran Clemente nasceu em Almada, em 28 de junho de 1942. Foi um dos capitães da génese clandestina do Movimento das Forças Armadas na Guiné, eleito para a 1.ª comissão do Movimento de Capitães (1973), tendo sido um dos líderes do Movimento dos Capitães, na Revolução de 25 de Abril de 1974, no âmbito da qual ajudou a organizar a defesa da sede do Governo em Lisboa, onde enfrentou as tropas leais ao regime.
Foi autarca no Município de Lisboa. No Seixal, desempenhou cargos de administração em entidades municipais deste concelho. Tem sido homenageado e condecorado por diversas entidades pelo seu importante papel na Revolução de Abril e pela luta em defesa dos trabalhadores e do povo. É autor de vários livros e obras coletivas.
«Tipografia – Narrativas de Uma Arte Universal», de Eduardo Palaio, é o próximo livro apresentado no âmbito da iniciativa Conversas com a Escrita e do Maio Património 2024 no dia 12 de maio, às 15.30 horas, na Biblioteca Municipal do Seixal.
«Eduardo Palaio sabe, como ninguém, contar a história da tipografia e dos tipógrafos. Na Tipografia Popular do Seixal, uma extensão museológica do Ecomuseu Municipal, tem contribuído para a preservação e valorização, em contexto oficinal, de um significativo património técnico, material e imaterial, ligado às artes da composição e da impressão tipográfica tradicional», salienta o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.
Esta obra, cuja edição teve o apoio da Câmara Municipal do Seixal, fala sobre a reencarnação de uma personagem, em forma de Homus Tipograficus, durante cinco séculos de arte: um homem de cada tempo vivendo o seu tempo. A iniciativa contará com um momento de conversa entre todos os participantes.
Nascido no Seixal, Eduardo Palaio estreou-se na literatura em 1980. Em 2010 foi premiado com o Prémio Nacional do Conto Manuel da Fonseca e, em 2011, ganhou o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores. Além de ser escritor, também é muralista, cartoonista e pintor. Em 2012, foi condecorado com a Medalha de Mérito Municipal pela Câmara Municipal do Seixal.
A apresentação da obra está a cargo de Ana Ferreira, professora da Escola Secundária Dr. José Afonso, de Fernando Mão-de-Ferro, editor nas Edições Colibri, e de Jorge Lopes, presidente da APIGRAF – Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas e Transformadoras do Papel.
Espetáculo de dança no próximo dia 3 de maio, no Auditório Municipal
A Companhia de Dança Contemporânea de Évora apresenta, no próximo dia 3 de maio (sexta-feira), no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, o espetáculo Lucidez, coreografado por Nélia Pinheiro, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Dança e dos 50 Anos do 25 de Abril de 1974. Com música de Gonçalo Almeida Andrade e figurinos de José António Tenente, Lucidez foi desenvolvido com o apoio da Fundação José Saramago, no contexto das comemorações do centenário do nascimento do escritor, fruto de um processo coletivo desenvolvido entre a coreógrafa e o elenco de bailarinos, em torno da exploração do tema do livro «Ensaio Sobre a Lucidez», de José Saramago.
Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, refere que «a dança, enquanto forma artística de expressão das emoções humanas, pode ser arrebatadora, sobretudo se tiver por base os grandes temas intemporais da humanidade. Acredito que esta será uma oportunidade única e inspiradora para apreciar a correlação existente entre uma grande obra literária e a sua transposição para o palco».
«Ensaio sobre a Lucidez» encontra paralelo em «Ensaio sobre a Cegueira», ambos livros com uma clara intenção alegórica, personagens em comum e um olhar crítico sobre a sociedade contemporânea. Nesta obra, José Saramago visa as instituições do poder político, lembrando as fragilidades da democracia e a possibilidade de formas degeneradas da mesma, em que sobressaem linhas de ação e pensamento de cariz autoritário ou ditatorial.
A entrada no espetáculo é gratuita, mas sujeita a reserva antecipada através do preenchimento do formulário online, em cm-seixal.pt.
Criatura, António Zambujo, Sara Correia, Stereossauro, Carlão e Nenny atuam dia 24 de abril no Seixal
O Parque da Quinta dos Franceses, no Seixal, vai receber, na noite de 24 de abril, o Concerto Comemorativo do 25 de Abril de 1974, com a presença de grandes nomes da música portuguesa: Criatura, António Zambujo, Sara Correia, Stereossauro, Carlão e Nenny serão os protagonistas e prometem arrebatar a plateia presente. Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma que «este é um momento alto das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril no nosso concelho. Estou seguro que o público irá comparecer em grande número, para dar brilho a uma iniciativa que reúne todos os ingredientes para ser especial e única. Afinal, estamos numa terra de Abril e é este o espírito que queremos reforçar e perpetuar».
A primeira parte do concerto inicia-se às 21.30 horas, com a atuação dos Criatura, grupo musical composto por 11 elementos, oriundos de várias geografias e áreas musicais, apresentando um estilo de música deveras singular e que assenta num diálogo constante entre a tradição e a modernidade, a oralidade e a palavra escrita, as sonoridades populares e o ecletismo musical. O concerto prossegue com a entrada em palco do cantor e músico António Zambujo, um dos maiores representantes da música, da língua e da cultura portuguesa da atualidade, a nível nacional e internacional. Logo a seguir, as luzes estarão voltadas para a fadista Sara Correia, que apresenta o seu terceiro disco, «Liberdade», o que não poderia ser mais adequado às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. Liberdade é o que se irá ouvir nesta noite, mas foi também o que se ouviu em 1974 quando finalmente se pôs fim ao regime ditatorial em vigor e se passou a viver em democracia, com direitos, e livre acesso à cultura.
À meia-noite, surgirá, sobre a Baía do Seixal, o tão aguardado fogo de artifício ao som do DJ (e também produtor e scratcher) Stereossauro, que tem arrecadado vários títulos mundiais. Em nome próprio, as suas criações apostam na reinvenção da música portuguesa, sem a desvirtuar, dando-lhe uma abordagem irreverente e descomplexada. Após este momento, entrará em palco Carlão, que foi um dos vocalistas e o principal letrista dos Da Weasel, a mítica banda de Almada (entre 1993 e 2009), sob o pseudónimo Pacman.
A cantora, compositora e rapper portuguesa Nenny, uma jovem artista internacional de ascendência cabo-verdiana, que cresceu num ambiente musical muito rico em ritmos africanos, é a artista que encerra o concerto comemorativo dos 50 anos da liberdade.
As comemorações do cinquentenário do 25 de Abril no concelho do Seixal decorrem até dezembro de 2026, ano em que se assinalam os 50 anos da Constituição da República Portuguesa, e têm como lema «Abril, a Liberdade Que Nos Une». No programa comemorativo, dirigido a todos os públicos, há várias iniciativas organizadas pela Câmara Municipal do Seixal e pelas juntas de freguesia, assim como outras ações que estão a cargo de instituições, movimento associativo, comunidade educativa e agentes económicos. Entre as várias atividades previstas, que decorrem um pouco por todo o concelho, destacam-se as artes visuais, os workshops, a arte urbana, os colóquios e debates, a dança, os eventos desportivos, os momentos de leitura, a música e o teatro, entre muitas outras.
No concelho do Seixal, estão a decorrer diversas iniciativas previstas no programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Com o lema «Abril, a Liberdade Que Nos Une», este vasto programa iniciou-se em setembro de 2023 e prolonga-se até dezembro de 2026 (data em que se assinalam os 50 anos da Constituição da República Portuguesa), contemplando a realização de várias dezenas de iniciativas, sobretudo ao longo do ano de 2024, com destaque para a noite do próximo dia 24 de abril, com a realização do Concerto Comemorativo do 25 de Abril. Entre as várias iniciativas, ao longo deste espaço de tempo, destacam-se as artes visuais, os workshops, a arte urbana, os colóquios e debates/conversas, a dança, os eventos desportivos, a leitura, a música e o teatro, entre muitas outras.
Segundo o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, «pretendemos assinalar, de forma memorável, os 50 anos de uma revolução que abriu as portas a um vasto leque de alterações democráticas, tendo marcado a vida deste povo e do país. Falamos de alterações estruturais profundas, ao nível da política, sociedade, cultura e economia, que marcaram a vida do povo português e de Portugal. E é esta liberdade que tão arduamente foi conquistada e que ainda se vive, que nos une de forma indelével. Por isso, o concelho do Seixal assume-se como um município de Abril, defensor dos seus ideais, assinalando-os de forma veemente para que fiquem gravados na memória das sucessivas gerações e gerações de seixalenses».
Relativamente à noite do próximo dia 24 de abril (quinta-feira), o Parque da Quinta dos Franceses, no Seixal, será palco, a partir das 21.30 horas, de uma série de espetáculos musicais, estando previstas as atuações de Criatura, António Zambujo, Sara Correia, Carlão, Nenny e, ainda, Stereossauro (e convidados). Nessa noite, haverá ainda um espetáculo de fogo de artifício. Refira-se que o vasto programa das comemorações de Abril, neste concelho, resulta de um trabalho conjunto da autarquia, juntas de freguesia, instituições, movimento associativo, comunidade educativa e agentes económicos.
Ainda sobre este programa comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril, haverá um tema anual a abordar, entre 2024 e 2026, que dará o mote para as várias iniciativas: em 2024, o tema é «Em cada Esquina, Liberdade»; em 2025, «Seixal, Terra e Gentes de Abril» e, em 2026, «Com a Constituição, Reforçar Abril». As iniciativas que integram o programa comemorativo estão disponíveis no site 25deabril.seixal.pt, assim como em notícias, vídeos e fotografias das várias atividades e documentos relacionados com a Revolução de Abril. Há ainda uma área em que a população pode subscrever o Manifesto do Município do Seixal para os 50 Anos do 25 de Abril e fazer parte destas comemorações no concelho.
Na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, de 13 de abril a 17 de agosto
Exposição Matéria / Ação – Escultura e Vídeo dos Anos 1960 e 1970 exibe obras únicas da coleção de Serralves
A Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, recebe a exposição Matéria / Ação – Escultura e Vídeo dos Anos 1960 e 1970, composta por obras de arte da coleção privada de Serralves, consistindo na primeira exposição que se realiza no âmbito do protocolo firmado, recentemente, entre o Município do Seixal e a Fundação Serralves. A mostra é inaugurada no dia 13 de abril, às 15 horas, e estará patente até 17 de agosto de 2024, reunindo um conjunto de esculturas das décadas de 1960 e 1970 que permitem reconhecer aspetos centrais às experiências associadas à escultura abstrata britânica, ao minimalismo norte-americano e à arte processual. As obras escultóricas são apresentadas em diálogo com trabalhos em vídeo do mesmo período temporal, evidenciando pontos de contacto e interferências entre os dois campos de criação que se desenvolveram, em grande medida, por influência mútua e por contraste. A exposição integra, desta forma, artistas de renome a nível nacional e internacional, prometendo trazer milhares de visitantes à Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, convocando-os à reflexão, ao pensamento crítico e ao gosto pela arte.
Segundo o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, «a autarquia considerou relevante aceder ao Estatuto de Fundador de Serralves, na certeza de proporcionar à população uma oportunidade única para aumentar hábitos culturais, facilitando a proximidade e o acesso gratuito a diversas manifestações artísticas e a criadores portugueses e estrangeiros da maior relevância. Aliás, este protocolo enquadra-se na visão política e estratégica de desenvolvimento cultural do município, uma vez que o Seixal passará a acolher atividades culturais, no domínio das artes, de projeção internacional e que certamente contribuirão para a formação e conhecimento cultural de todos».
Sobre esta iniciativa, refira-se que as décadas de 1960 e 1970 foram palco de desenvolvimentos determinantes no mundo das artes, marcando o início da era contemporânea. Esta exposição cruza, pois, trabalhos de figuras incontornáveis no panorama artístico internacional, tais como Richard Serra, Bruce Nauman e Ivonne Rainer, assim como obras de importantes artistas portugueses como são Ângelo de Sousa e Zulmiro de Carvalho, cujas práticas se desenvolveram em total sintonia com as experiências pioneiras que emergiam no contexto internacional. Esta iniciativa integra o programa de exposições itinerantes da coleção de Serralves que tem por objetivo dar a conhecer o acervo da fundação a públicos diversificados por todo o país.
Na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, de 13 de abril a 17 de agosto
Exposição Matéria / Ação – Escultura e Vídeo dos Anos 1960 e 1970 exibe obras únicas da coleção de Serralves
A Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, recebe a exposição Matéria / Ação – Escultura e Vídeo dos Anos 1960 e 1970, composta por obras de arte da coleção privada de Serralves, consistindo na primeira exposição que se realiza no âmbito do protocolo firmado, recentemente, entre o Município do Seixal e a Fundação Serralves. A mostra é inaugurada no dia 13 de abril, às 15 horas, e estará patente até 17 de agosto de 2024, reunindo um conjunto de esculturas das décadas de 1960 e 1970 que permitem reconhecer aspetos centrais às experiências associadas à escultura abstrata britânica, ao minimalismo norte-americano e à arte processual. As obras escultóricas são apresentadas em diálogo com trabalhos em vídeo do mesmo período temporal, evidenciando pontos de contacto e interferências entre os dois campos de criação que se desenvolveram, em grande medida, por influência mútua e por contraste. A exposição integra, desta forma, artistas de renome a nível nacional e internacional, prometendo trazer milhares de visitantes à Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, convocando-os à reflexão, ao pensamento crítico e ao gosto pela arte.
Segundo o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, «a autarquia considerou relevante aceder ao Estatuto de Fundador de Serralves, na certeza de proporcionar à população uma oportunidade única para aumentar hábitos culturais, facilitando a proximidade e o acesso gratuito a diversas manifestações artísticas e a criadores portugueses e estrangeiros da maior relevância. Aliás, este protocolo enquadra-se na visão política e estratégica de desenvolvimento cultural do município, uma vez que o Seixal passará a acolher atividades culturais, no domínio das artes, de projeção internacional e que certamente contribuirão para a formação e conhecimento cultural de todos».
Sobre esta iniciativa, refira-se que as décadas de 1960 e 1970 foram palco de desenvolvimentos determinantes no mundo das artes, marcando o início da era contemporânea. Esta exposição cruza, pois, trabalhos de figuras incontornáveis no panorama artístico internacional, tais como Richard Serra, Bruce Nauman e Ivonne Rainer, assim como obras de importantes artistas portugueses como são Ângelo de Sousa e Zulmiro de Carvalho, cujas práticas se desenvolveram em total sintonia com as experiências pioneiras que emergiam no contexto internacional. Esta iniciativa integra o programa de exposições itinerantes da coleção de Serralves que tem por objetivo dar a conhecer o acervo da fundação a públicos diversificados por todo o país.