A revista Estante da FNAC sugere “Os 10 Melhores Livros Infantis” para celebrar o Dia da Criança
Sugestões Revista Estante da FNAC para o Dia da Criança – 1 de junho
A revista Estante da FNAC sugere “Os 10 Melhores Livros Infantis” para celebrar o Dia da Criança
Para o Dia da Criança, a Revista Estante da FNAC sugere “Os 10 Melhores Livros Infantis dos Últimos 50 anos”, como proposta de presente ideal para celebrar o dia dedicado, em exclusivo, aos mais novos. Esta seleção da Edição #16 da Revista Estantecontou com uma distinção de 10 jurados, desde ilustradores, a formadores e escritores como José Jorge Letria, Isabel Zambujal, Dora Batalim SottoMayor e Maria João Lopo de Carvalho, que elegeram o que de melhor foi escrito na literatura infantil, nos últimos 50anos.
Conheça, abaixo, a lista completa dos “10 Melhores Livros Infantis dos Últimos 50 anos” eleitos pelo júri:
“O Meu Pé de Laranja Lima” de José Mauro de Vasconcelos (1968)
Chega-nos do Brasil este romance de grande sucesso, várias vezes adaptado ao cinema e à televisão, que se autodefine como a “história de um meninozinho que um dia descobriu a dor”. O meninozinho é Zezé, um rapaz travesso proveniente de uma família pobre do Rio de Janeiro, que um dia começa a desabafar com um curioso novo amigo: um pé de laranja lima a que dá o nome de Xururuca.
“A Lagartinha Muito Comilona” de Eric Carle (1969)
As melhores ideias são, muitas vezes, as mais simples. Neste clássico da literatura infantil, uma lagarta franzina nasce de um ovo e passa os dias que se seguem a comer tudo o que vê à frente até se esconder num casulo e emergir como borboleta. Uma obra, com elementos educativos, que marcou a diferença, especialmente a nível visual, graças às inovadoras técnicas de colagem desenvolvidas pelo americano Eric Carle.
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” de Jorge Amado (1976)
Originalmente escrita pelo autor brasileiro Jorge Amado em 1948, em jeito de presente de aniversário para o filho, esta história de amor desavindo entre um gato e uma andorinha apenas haveria de ser publicada cerca de 30 anos depois mas a tempo de se tornar um clássico universal da literatura infantil. Uma obra com belas ilustrações de Carybé e uma, não menos bela, mensagem, convidando-nos a abraçar as diferenças.
“Rosa, Minha Irmã Rosa” de Alice Vieira (1979)
O nascimento de um novo elemento na família pode não ser fácil para todos. Que o diga Mariana, a jovem narradora e protagonista do romance de estreia de Alice Vieira, que lhe valeu o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança. É a história de uma rapariga que aprende a aceitar uma irmã mas também um olhar sobre uma família com o qual qualquer criança se pode identificar.
“GGG: O Grande Gigante Gentil” de Roald Dahl (1982)
Esta é a história de uma menina que descobre um gigante. Mas não é um gigante qualquer, é o único que não come pessoas no País dos Gigantes. O encontro desta estranha dupla conduz-nos a uma aventura surreal, recheada de palavras inventadas pelo autor de clássicos como “Charlie e a Fábrica de Chocolate”. E é também, e principalmente, uma sentida homenagem à sua falecida filha.
“Histórias da Terra e do Mar” de Sophia de Mello Breyner (1984)
Encontramos neste livro prosa tratada como poesia. Histórias que se leem como sonhos. Temas complexos explorados sem menosprezar o público a quem se destinam. Composta por cinco contos – “História da Gata Borralheira “, “O Silêncio”, “A Casa do Mar”, “Saga” e “Vila d’Arcos” -, esta antologia infantil dificilmente podia ter sido escrita por outra pessoa que não Sophia de Mello Breyner Andresen.
“A Toupeira que Queria Saber quem lhe Fizera Aquilo na Cabeça” de Werner Holzwarth
Eis uma ideia aparentemente absurda: um livro sobre uma toupeira que, ao sair da toca, é “presenteada” com um cocó em cheio na sua cabeça, confrontando de seguida os vários animais que encontra para tentar descobrir quem lhe fez aquilo. Absurda, mas hilariante. Um livro que, através do humor, é capaz de nos transportar a todos, independentemente da idade que temos, para a infância.
“O Grufalão” de Julia Donaldson (1999)
Um rato tão frágil quanto perspicaz percorre um bosque escuro e assustador, encontrando-se pelo caminho com animais que o querem devorar. Para lhes escapar, inventa que tem à sua espera um amigo temível, com presas medonhas e garras descomunais: o grufalão. Só que afinal parece que o grufalão existe mesmo. Uma história contada em rimas que nos ensina a pensar fora da caixa.
“Persépolis” de Marjane Satrapi (2000)
Dividida em duas partes – “A História de Uma Infância” e “A História de Um Regresso” - , esta novela gráfica escrita e ilustrada pela iraniana Marjane Satrapi conta-nos a sua própria história, desde a infância passada num Teerão fundamentalista à juventude insatisfeita e rebelde que a leva a mudar-se para França. Uma obra multipremiada, já adaptada ao cinema pela própria autora.
“Pê de Pai” de Isabel de Minhós de Martins (2006)
O que é um afinal? Para que serve? Como é visto por uma criança? É isto que este livro se propõe responder, e fá-lo sem recorrer a mais do que duas palavras por página. As ilustrações de Bernardo Carvalho são imprescindíveis para contar a história do pai-despertador que nos acorda de manhã, pai-casaco que nos protege da chuva, do pai-seta que nos manda para o quarto quando não nos portamos bem. Todos eles, na verdade, um único pai.