Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Casino Estoril com novo ciclo dedicado ao fado em Novembro

 

 

Com uma significativa afluência de público, o ciclo de noites de fado continua em destaque, às Quartas-Feiras, pelas 22 horas, no Lounge D do Casino Estoril. São diferentes gerações de intérpretes que sobem ao palco para apresentar composições bem conhecidas da “canção nacional”. A entrada é livre.

 

Teresinha Landeiro e Gonçalo Castelbranco actuam, esta Quarta-Feira, dia 1, enquanto Teresa Tapadas e António Pinto Basto apresentam-se no próximo dia 8. Teresa Brum e Zé Maria Souto Moura sobem ao palco no dia 15 e, posteriormente, Rodrigo e Tânia Oleiro serão os protagonistas a 22 de Novembro. Os fadistas serão acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Francisco Gaspar, nas guitarras, e Luís Roquette, na viola. 

 

Teresinha Landeiro

Teresinha Landeiro.jpg

 

Nascida em 1996, em Azeitão, é uma das principais promessas da “canção nacional”. A artista iniciou muito jovem o seu percurso musical, tendo cantado fado pela primeira vez em público, aos 12 anos, na Casa de Linhares. Com uma carreira em ascensão, a intérprete conquistou, em 2014, o público num espectáculo de apresentação no Centro Cultural de Belém. É uma das fadistas residentes da “Mesa de Frades”, em Alfama, por onde passam, regularmente, alguns dos maiores nomes do fado, como, por exemplo, Ricardo Ribeiro, Pedro Moutinho e Carminho.

 

Gonçalo Castelbranco

Gonçalo Castelbranco é considerado uma das referências da nova geração. Aos 27 anos, participou já em vários espectáculos musicais, tanto em Portugal como no estrangeiro, tendo sido aplaudido pelo seu protagonismo no musical “O Nazareno”. As raízes fadistas estão presentes na sua voz, muito por influência das suas ligações familiares a Frei Hermano da Câmara. Nos últimos dois anos, marcou presença assídua no “Arredar Bar”, histórica casa de fados, em Cascais, que foi recuperada para as grandes noites fadistas da região, e onde Gonçalo Castelbranco foi o artista residente.

 

Teresa Tapadas

Teresa Tapadas no Casino Estoril 1.jpg

 

Iniciou a sua carreira em 1994, tendo, no ano seguinte, no Entroncamento, vencido o “Prémio Voz da Revelação do Jockey Bar. Em 1996, foi finalista do programa “Lugar aos Noivos”, da Rádio Voz de Lisboa. Em 1999, gravou um tema para um CD de Dulce Pontes, e participou no CD “Canções Proibidas: O Cancioneiro do Niassa”. Em 2000, recebeu da Casa da Imprensa e do Jornal de Notícias o prémio de “Voz Revelação do Fado”. Já com um percurso consolidado, Teresa Tapadas editou, em 2012, o álbum de originais “Traços do Fado” e lançou, mais recentemente, o seu terceiro álbum que traz ao público a versão ao vivo do espectáculo que protagonizou, em 2014, no CCB.

 

António Pinto Basto 

António Pinto Basto.jpg

 

Foi muito jovem que António Pinto Basto demonstrou o gosto pela música, tendo iniciado a sua carreira ainda na década de 1970. Foi reconhecido, em 1988, junto do grande público com o álbum “Rosa Branca”. Seguiu se, em 1989, “Maria” que repetiu o sucesso de vendas. O artista granjeou um sucesso tal que, após três discos, a Polygram decidiu, em 1993, editar a compilação “Os Grandes Sucessos de António Pinto Basto”. Desde 2004 que António Pinto Basto integra o projecto “Quatro Cantos”. Ao lado de Maria Armanda, Teresa Tapadas e José da Câmara, o fadista interpreta grandes êxitos da história do Fado que foram já registados nos CDs e DVDs: “5 Décadas de Fado”, em 2004, e “Do Presente ao Passado no Fado”, em 2006.

 

Teresa Brum 

Teresa Brum 2.jpg

 

Mestre em Psicologia Clínica por formação, cantora por vocação, fadista por paixão, vencedora por natureza. Teresa Brum vive em Lisboa, e desde cedo começa a sua educação musical revelando dotes vocais únicos. Com o Fado por paixão, Teresa Brum canta em diversas casas de Fado apenas por puro prazer e amor à Arte. A artista tomou a decisão, em 2012, de iniciar uma carreira profissional.

 

Zé Maria Souto Moura

Zé Maria Souto Moura, fadista-arquitecto é também sobrinho da fadista Teresa Siqueira e como tal primo de Carminho. É considerado um dos mais talentosos e inovadores cantores de fado da sua geração. O seu Fado é de índole marcadamente tradicional. Reparte, hoje em dia, a sua vida entre o gabinete de arquitectura e a actuação nas mais prestigiadas casas de Fado da capital como, por exemplo, a “Mesa de Frades” e a “Casa da Mariquinhas” ou o “Cascais em Fado”, em Cascais.

 

Rodrigo

Rodrigo.JPG

 

Rodrigo Ferreira Inácio nasceu, em Lisboa, em 1941. É autor de um reportório vasto com mais de 30 LP gravados, com um estilo bastante original, muito estilado, no jargão fadista. Apesar de fado ser uma paixão antiga, Rodrigo profissionalizou-se como intérprete já depois dos 30 anos, quando a projeção do seu nome o tornou inevitável. O primeiro contacto do fadista com a música deu-se num conjunto chamado “Os Cinco Réis”, que interpretava versões portuguesas de canções latino-americanas. Nos anos seguintes passou por França, Alemanha, Itália e Bélgica. Do seu repertório destacam-se os êxitos “Cais do Sodré”, letra de Paco Bandeira; “Gente do Mar” e “Eu Sou Povo e Canto Esperança”, de João Dias; e “Coentros e Rabanetes”, de Jorge Atayde.

 

Tânia Oleiro

Tânia Oleiro 7.jpg

 

Tânia Oleiro recorda na infância o fado cantado pela sua mãe o que a levou a apaixonar-se, desde muito cedo, por este género musical. Com apenas 10 anos, iniciou o seu percurso fadista ao participar e vencer a Grande Noite do Fado de Setúbal. Participou, posteriormente, em noites de fado e diversos concursos de fado amador, dos quais foi vencedora do 1º Concurso de Fado da Cidade de Odivelas e do 1º Encontro de Fado de Almada, em 2002. Concluiu, nesse mesmo ano, a sua formação académica abrindo-se então novos caminhos, sempre com o sonho de poder conciliar a profissão de professora com a de fadista.

 

Ciclo de Fado no Lounge D do Casino Estoril em Novembro

- Dia 01: Teresinha Landeiro e Gonçalo Castelbranco

- Dia 08: Teresa Tapadas e António Pinto Basto

- Dia 15: Teresa Brum e Zé Maria Souto Moura

- Dia 22: Rodrigo e Tânia Oleiro

 

Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Estoril é reservado a maiores de 18 anos.