Ciclo Sete Anos Sete Peças
A última semana de maio traz o final do Ciclo Sete Anos Sete Peças de Cláudia Dias no São Luiz Teatro Municipal, com a apresentação de Terça-feira: Tudo o que é sólido dissolve-se no ar e Quarta-Feira: O tempo das cerejas.
As apresentações das peças são acompanhadas pelas conversas Dias Úteis, moderadas por Catarina Pires, e juntam artistas e pessoas convidadas para discutir os temas levantados em cada peça.
QUARTA-FEIRA: O TEMPO DAS CEREJAS
São Luiz Teatro Municipal | Sala Luís Miguel Cintra
26.05 QUA 19H00
Quarta-Feira (2018) põe passado e futuro em confronto. Debaixo da terra/palco, Cláudia Dias e Igor Gandra são artistas, mineiros, operários, escavadores, arqueólogos que escavam o passado e projetam o que poderia ser um futuro que muitos têm dificuldade de imaginar.
Conversas Dias Úteis – A arte do fim
Entre o fim do mundo e o fim do capitalismo, há dúvidas sobre a escolha a fazer? Parecendo que não, há. Porquê? É isso que vamos tentar perceber, ao mesmo tempo que questionamos o papel da arte e dos artistas no imaginar – e desenhar – desse futuro, com o artista Igor Gandra, Ricardo Paes Mamede e Gaia Giuliani.
TERÇA-FEIRA: TUDO O QUE É SÓLIDO DISSOLVE-SE NO AR
São Luiz Teatro Municipal | Sala Luís Miguel Cintra
29.05 SÁB 19H00
Em Terça-Feira (2017), Cláudia Dias e Luca Bellezze inspiram-se no universo dos desenhos animados de Osvaldo Cavandoli. Em palco constroem uma narrativa visual usando uma linha para contar a história de Omar, um menino de dez anos que viaja da Síria até Itália e cujos avôs foram expulsos primeiro da Palestina e depois do Líbano.
Conversas Dias Úteis – A arte da inocência
A narrativa de Omar põe-nos dentro da história ao mesmo tempo que nos coloca no nosso lugar, o de espetadores, mais ou menos passivos, mais ou menos cúmplices, mais ou menos solidários, mas sempre espetadores do que há décadas se passa no Médio Oriente. É a partir daqui que se desenvolve a conversa com o artista Karas, Shahd Wadi e Carlos Marques.