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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Concertos até ao final de Dezembro no Museu Nacional da Música

RECITAL DE PIANO | Jamie Gurt e Michael Gurt | 17 Dez., 19H | Entrada Livre

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PROGRAMA

Leos Janacek (1854-1928)
Nikolai Medtner (1880-1951)
Alexander Scriabin (1871-1915)
Ronaldo Miranda (1948- )
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)


MICHAEL GURT é professor de piano na Louisiana State University. Ganhou o primeiro prémio na Gina Bachauer International Piano Competition in 1982, e foi também premiado
em Pretoria e Sydney. Tocou como solista na Chicago Symphony, na Philadelphia Orchestra, na Utah Symphony, na Baltimore Symphony, na Memphis Symphony, na Capetown Symphony, na China National Symphony Orchestra, e na Natal Philharmonic Orchestra in Durban, África do Sul.
A solo, tocou no Alice Tully Hall e Weill Recital Hall (Carnegie Hall) Nova Iorque, Ambassador Auditorium, Los Angeles, Orchestra Hall, Detroit, City Hall, Hong Kong; Victorian Arts Center, Melbourne, , Baxter Hall, Capetown; , Attaturk Cultural Center, Istanbul.
Recentemente fez uma digressão no Brasil.
Colaborou com o Takacs String Quartet e o Cassatt String Quartet, e actuou no Australian Festival of Chamber Music emTownsville, Queensland. Foi júri no Gina Bachauer International Piano Competition e no New Orleans International Piano Competition, e gravou pela Naxos, Centaur e Redwood labels.
Gurt
Gurt apresenta-se como Mentor de Piano no National Music Festival em Chestertown, Maryland, e foi chefe do departamento de piano no Sewanee Summer Music Festival de 1987 a 2007. Foi professor da cadeira de piano da Louisiana Music Teachers Association e ensinou em dois seminários de música de Verão realizados na Universidade de Tunghai em Taichung, Taiwan. O professor Gurt é formado pela Universidade de Michigan e pela Juilliard School.

JAMIE RUF GURT nasceu em St. Louis, Missouri. Aos 3 anos começou a estudar piano e fez a sua estrei em orquestra aos 14.
Tem uma agenda preenchida como solista e músico de câmara.
Recentemente tocou no Virtuosi Gravatá, Encontro Internacional de Pianistas de Piracicaba, Utah Valley University, the Beethoven Festival in Park City, Utah, the Southern University Chamber Music Series, the Festival Internacional Alfredo De Saint Malo in Panama City, Panama, e fez concertos em Recife, João Pessoa, Natal e Porto Alegre no Brazil.
Jamie tocou como solista com a Louisiana Sinfonietta na estreia de Diakos Suite do compositor Dinos Constantinides e com o Sewanee Festival Orchestra, a Alton Symphony, e a Meremac Symphony em St. Louis. Participou na apresentação da American Musicological Society conference 2012 em New Orleans.
Tem o mestrado de performance em piano da Louisiana State University, onde estudou e leccionou como assistente do professor Gregory Sioles.
Continuou os estudos com Sheila Paige, actuando e como aluna no Seminário Keyboard Wellness.
Actualmente continua a sua carreira como pianista e professora.  
 
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Gala Bolsas Fundação GDA / EAMCN | 18 Dez., 19H | Entrada Livre
Pelo terceiro ano consecutivo é realizado no Museu Nacional da Música a Gala de Bolsas Fundação GDA / EAMCN para a prossecução de estudos superiores de jovens músicos finalistas da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional. Mais do que uma cerimónia formal, este evento consiste numa festa concerto onde participam os bolseiros premiados no ano anterior. Um momento de reencontro, motivação e fruição da grande música.

GDAweb (1).jpgRecital de Guitarra Clássica | Yuri Marchese (Brasil) | 19 Dez., 19H | Entrada Livre

“Música do século XX para guitarra clássica”

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Manuel Ponce, Richard Rodney Bennet, Joaquin Rodrigo, Heitor Villa-Lobos

Yuri Marchese, nascido em Vitória (Espírito Santo, Brasil) é Mestre em Música pela Universidade de Aveiro (Portugal) e formado em Música pela Universidade Estadual de Londrina (Paraná/BR). Estudou com Paulo Vaz de Carvalho (UA/PT), Fabio Zanon (SP), Inácio Rabaioli (UEL) e Natanael Fonseca. Realizou sua primeira digressão internacional aos 22 anos e já se apresentou em importantes cidades no Brasil, em Portugal, na Espanha e na República Tcheca.
Conquistou diversos prémios, com destaque para o 1º Lugar no IX Concurso Jovens Músicos-Música no Museu (Rio de Janeiro, 2017), 1º Lugar e melhor intérprete de música portuguesa no Concurso Internacional de Leiria (Portugal, 2017), 1º lugar no VII concurso FITO (São Paulo, 2012), 2º lugar e Melhor Intérprete Capixaba no X Concurso Nacional Villa-Lobos (Vitória, BR 2013), 2º lugar no I Concurso Terras de Santo Estevão (Portugal, 2015), entre outros.
De 2010 a 2014 foi bolsista do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão (Estado de São Paulo) onde teve aulas com conhecidos guitarristas como Zoran Dukic, José Antonio Escobar, Maria Lívia São Marcos, Michael Lewin, João Luiz (Brasil Guitar Duo) e Eduardo Fernandez.
Participou de vários festivais e séries internacionais de concerto como o Festival de Música de Londrina, Young Prag Festival (CZ), Ponto de Guitarra (Vila Real, Portugal) Irmão Violão e Zêzere Arts Festival (Portugal). Neste último, realizou, com a orquestra do festival, a estreia mundial da versão integral do concerto para violão de Jaroslav Pelikan sob regência de Brian MacKay. Solou o concerto de Mario Castelnuovo-Tedesco com a Orquestra Sinfónica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL).
Actua como professor há mais de quinze anos. Trabalhou em Portugal no Conservatório Regional de Coimbra, Conservatório de Música de Coimbra, Conservatório David de Souza em Figueira da Foz e Escola de Música Nossa Senhora do Cabo. Reside actualmente em Lisboa.

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Visite:
https://www.yurimarchese.com/
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https://www.instagram.com/yurimarchese/  
 
 
UM MÚSICO, UM MECENAS | Sábado, 28 de Dez., 18H | Entrada Livre

Ricardo Leitão Pedro na Tiorba de 1608

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A temporada de concertos com instrumentos históricos prossegue no Museu Nacional da Música, desta vez pelas mãos de Ricardo Leitão Pedro, na tiorba Matheus Buchenberg construída em Roma em 1608 (nº. inv. MNM 0252).
 
A TIORBA BUCHENBERG DO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA
A tiorba MM 252 foi construída em Roma, em 1608, pelo alemão Matheus Buchenberg, famoso construtor de alaúdes e tiorbas (ou chitarrones, como também eram conhecidos naquela região). Trezentos anos depois, em 1903, Alfredo Keil adquiriu este e outros instrumentos musicais (que actualmente também fazem parte do espólio deste museu) a Louis Pierrard, construtor e restaurador belga. Fê-lo através do seu filho, Luís Keil, que visitava os instrumentos, os descrevia ao pai através de cartas e fotografias, e tratava de agilizar a expedição dos mesmos para Lisboa.
A tiorba que este ano celebra 407 anos de existência sofreu várias intervenções ao longo dos tempos. Há um restauro de 1810, a que se seguiram outros dois, já no século XX: um em 1903, e o de Gilberto Grácio, em 1978. Neste último, o instrumento não ficou tocável, mas o braço, que se encontrava descaracterizado, foi modificado segundo o plano de um instrumento de Buchenberg pertencente à colecção do Victoria & Albert Museum. Em 2014, no âmbito do ciclo Um Músico, Um Mecenas, e através do patrocínio de um particular (Agostinho da Silva, administrador do Grupo CEI-Zipor), foi finalmente possível recuperar-se o som desta tiorba. O restauro esteve ao cargo do construtor e restaurador de cordofones Orlando Trindade. Foram corrigidas, com êxito, as deficiências que o instrumento apresentava ao nível da caixa e do braço.
Além da tiorba exposta no Museu da Música, existem alguns exemplares semelhantes de Matheus Buchenberg em museus europeus, nomeadamente um no MIM (Museu Instrumental de Bruxelas), outro no Museu da Música em Paris, um em Itália, em Florença, no Museu Bardini. e o de Londres, no Victoria and Albert Museum.
 
Ricardo Leitão Pedro
Fascinado desde sempre pelos cantores-instrumentistas da Antiguidade e as suas encarnações em todos os períodos históricos até ao presente, Ricardo Leitão Pedro é um dos raros músicos de hoje dedicado à prática histórica do canto al liuto, acompanhado-se a si mesmo com diferentes instrumentos antigos de corda dedilhada.
Nascido no Porto em 1990, tomou o alaúde aos dezoito anos de idade inspirado por um concerto de Hespérion XXI e encorajado pelo então professor de guitarra clássica Pedro Fesch. Um ano depois é aceite na licenciatura em música antiga da ESMAE (Porto, Portugal), durante a qual recebeu uma bolsa Erasmus para estudar no Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon na classe de Eugène Ferré.
Em 2013, muda-se para a Suíça para estudar na prestigiada Schola Cantorum Basiliensis, onde termina uma licenciatura em alaúdes medievais e renascentistas com Crawford Young e Marc Lewon e conclui actualmente o mestrado em canto na classe de Dominique Vellard. A nível privado, trabalhou com cantores como Margreet Honig, Gerd Türk e Patrizia Bovi e alaúdistas como Paul O'Dette, Hopkinson Smith, Eduardo Egüez e Rolf Lislevand.
Membro dos ensembles Concerto di Margherita (ensemble EEEmerging 2017-2018) e I Discordanti (ensemble EEEmerging 2016) com os quais mantém uma agenda ocupada pelos palcos europeus, é regularmente convidado a colaborar com diferentes ensembles e orquestras como cantor e alaúdista (Orquestra XXI, Coro Casa da Música, Capella Sanctae Crucis, Troxalida, Agamémnon, La Boz Galana, Domus Artis). Em duo com o alaúdista Guilherme Barroso ganhou o 2o prémio (1o não atribuído) da competição JIMA (Oeiras, Portugal) na categoria de música de câmara. Ávido pelo contacto com outras expressões criativas, mantém o hábito de improvisar com artistas da dança e circo contemporâneos. Compôs o tema para o solo de trapézio 'Planisfério' apresentado no FIS na Póvoa do Varzim e foi o músico seleccionado por Rostislav Novak (La Putyka) para o seu grupo de trabalho no festival de circo contemporâneo Die Originale enquadrado no Berliner Festspiele.
Igualmente investido na investigação musicológica do ponto de vista do performer, prepara actualmente a edição das canções e peças instrumentais do manuscrito Thibault (F-Pn Rés. Vmd ms. 27) para a editora Terem-Music baseada em Basel.
 
Em breve + informação relativa ao programa