"Damas e Varões Illustres da Amadora" - texto original de Joana Marques e Maria João Cruz em cena nos Recreios da Amadora
Ficha Artística:Texto - Joana Marques, Maria João Cruz / Direção - Elsa Valentim / Interpretação - Catarina Guerreiro, Inês Melo / Espaço Cénico, Imagem Gráfica, Fotografia - João Rodrigues / Música - Miguel Tapadas / Produção Executiva - Anabela Gonçalves, Daniela Sampaio / Produção - Teatro dos Aloés, M/6
Sessões: 17, 23, 24 Janeiro às 21h30 e 18, 25 de Janeiro às 16h00.
Espetáculo criado no âmbito da comemoração do Centenário dos Recreios da Amadora e estreado em Outubro de 2014. Um texto original de Joana Marques e Maria João Cruz criado a partir de excertos e fragmentos da memória de “Damas e Varões Ilustres da Amadora”, levado à cena no Salão de Festas dos Recreios Desportivos da Amadora, este espetáculo pretende, 100 anos depois, recriar a estreia desta iniciativa local, bem como celebrar a obra do poeta e escritor Delfim de Guimarães, autor dos versos, e de Raquel e Roque Gameiro, filha e pai, autores das caricaturas das várias figuras retratadas em cena. Tal como na altura, pretende-se homenagear as damas e varões da localidade, dando uma ideia da vida e dos costumes da época, estabelecendo ligações com o quotidiano da Amadora atual.
Com o salão de festas a encher de convivas, D. Amadora e Mlle. Venteira, preparam-se para entrar em cena e começarem o espetáculo que os notáveis das artes locais fizeram para homenagear aquela terra e estrear os recém-inaugurados Recreios Desportivos. O problema é que a D. Porcalhota nunca mais chega e sem ela não se pode contar a história da Amadora. Enquanto esperam e não esperam pela freguesia em falta, D. Amadora e Mlle. Venteira revêm as quadras e canções que vão representar em palco e espreitam os muitos ilustres já sentados na plateia, o que só agrava o estado de nervos em que já se encontram. Tanto como as notícias que vão chegando, com novas da Guerra, declarada há tão pouco tempo, naquele verão de 1914. Com o apertar da hora de início, não lhes resta muita escolha: ou esperam e dão cabo do espetáculo ou entram só as duas e tiram a Porcalhota, de uma vez por todas, da História.