A Lusitanian Music Publishing apresenta a estreia do documentário “Lusitanian Ghosts”, do jovem realizador André Miranda, no dia 27 de Junho, às 17h, no Festival Artes à Vila, na vila da Batalha. Num país milenar com raízes etno-musicais que ultrapassam os séculos, instrumentos cordofones quase esquecidos pelo mundo, com nomes tão apaixonantes quanto as suas variadas afinações: a Amarantina, Beiroa, Toeira, Braguesa, Terceira ou Campaniça. Alguns novos luthiers estão a voltar a fabricar estes instrumentos quase extintos, e Neil Leyton, cantautor de rock n roll Luso-Canadiano, funda os Lusitanian Ghosts: um colectivo de artistas dedicado à experimentação e integração destes cordofones na gravação de um novo álbum inédito, casando o rock n roll internacional com os cordofones Lusófonos. O disco foi gravado nos estúdios Canoa, com produção de Ricardo Ferreira (Blim Records) e editado pela Lusitanian. O documentário, realizado por André Miranda e com banda sonora dos compositores Ricardo Ferreira e Rui Ribeiro, começa por acompanhar o “making of” da gravação do disco nos estúdios Canoa, antes de cruzar o país à procura destes velhos instrumentos. O filme apresenta entrevistas a músicos e musicólogos ligados a estes instrumentos e visita ainda as fábricas e armazéns da APC Instruments em Braga. O filme vai revelando, desde o estúdio, à estrada e às histórias, a riqueza inegável das tradições musicais portuguesas menos conhecidas, e as sonoridades incríveis que os seus cordofones oferecem, seja quando tocados nas formas tradicionais ou integrados num projecto de folk-rock experimental, como os Lusitanian Ghosts. Melómanos, fãs de cantautores, singer-songwriters e rock n roll à la Rolling Stones (sobretudo na fase dos 1960's com Brian Jones), The Waterboys ou os sons mais alternativos de exploradores sónicos como Sonic Youth, Nick Cave & the Bad Seeds e outros irão conhecer uma velha-nova faceta da música portuguesa actual, enquanto que apresentamos um Portugal inovador, e a sua música actual a novos públicos internacionais. O filme encerra com uma performance, ao vivo em estúdio, de um dos temas mais emblemáticos do conceito artístico de Lusitanian Ghosts: “Let it Soar”. |
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