EM NOVEMBRO no Teatro Taborda

DISPLAY
91ª Criação Teatro da Garagem
Coprodução Teatro Nacional São João
Texto e Encenação Carlos J. Pessoa
VERSÃO 2018
91ª Criação Teatro da Garagem
Coprodução Teatro Nacional São João
Texto e Encenação Carlos J. Pessoa
VERSÃO 2018
7 a 11 nov
qua-sáb 21h, dom 16h30
Teatro Taborda
qua-sáb 21h, dom 16h30
Teatro Taborda
Display é um espetáculo de teatro sobre a arte teatral. A arte, entendida como “fazer poético”, como elucubração do mundo, vem tendo um lugar marginal na atualidade contemporânea sobretudo ditada por critérios estatísticos subordinados a mais valias económicas. A arte teatral, por seu turno, sobrevive, através do seu amor ao coletivo, à Companhia de Teatro, à junção de pessoas que se tornam cúmplices de uma desmedida tarefa, como um reduto de resistência à avalanche consumista e à superficialidade da receção.
Display procura, teimosamente, ser um objeto duradouro numa época de instantâneos, de consumo rápido, de memória curta, de afazer hedonista, em zapping perpétuo.
Display é, talvez, mais um objeto “masoquista” do Teatro da Garagem, seguindo a linha de pensamento de Boris Groys: um objeto em permanente e reiterado prazer na busca de revelação, indiferente às marcas ou outras fórmulas de sucesso, de duvidosa duração e profundidade. O objeto “masoquista”, ainda segundo a formulação feliz de Groys, que prezamos, matiza-se no conluio discreto, subtil, com pouco disfarçada ironia melancólica, e indiferente a formas de legitimação estatística.
Para que Display exista, dure e faça sentido há uma constatação de liberdade a fazer; é essa liberdade criativa que agradecemos, que prezamos e que queremos devolver sob a forma de espetáculo, de espelho diverso, plural e problemático.
Display procura, teimosamente, ser um objeto duradouro numa época de instantâneos, de consumo rápido, de memória curta, de afazer hedonista, em zapping perpétuo.
Display é, talvez, mais um objeto “masoquista” do Teatro da Garagem, seguindo a linha de pensamento de Boris Groys: um objeto em permanente e reiterado prazer na busca de revelação, indiferente às marcas ou outras fórmulas de sucesso, de duvidosa duração e profundidade. O objeto “masoquista”, ainda segundo a formulação feliz de Groys, que prezamos, matiza-se no conluio discreto, subtil, com pouco disfarçada ironia melancólica, e indiferente a formas de legitimação estatística.
Para que Display exista, dure e faça sentido há uma constatação de liberdade a fazer; é essa liberdade criativa que agradecemos, que prezamos e que queremos devolver sob a forma de espetáculo, de espelho diverso, plural e problemático.
Carlos J. Pessoa
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto e Encenação Carlos J. Pessoa Interpretação Ana Palma, André Simões, Emanuel Arada, Ma Xinyun, Maria João Vicente e Rita Monteiro Música original ao vivo Daniel Cervantes Cenografia e Figurinos Sérgio Loureiro Desenho de Luz Nuno Samora Operação de Luz Manuel Abrantes Fotografia Marília Maia e Moura e Carolina Mano Direção de Produção Maria João Vicente Produção, Comunicação e Legendagem Carolina Mano Assistência de Produção Marília Maia e Moura
Texto e Encenação Carlos J. Pessoa Interpretação Ana Palma, André Simões, Emanuel Arada, Ma Xinyun, Maria João Vicente e Rita Monteiro Música original ao vivo Daniel Cervantes Cenografia e Figurinos Sérgio Loureiro Desenho de Luz Nuno Samora Operação de Luz Manuel Abrantes Fotografia Marília Maia e Moura e Carolina Mano Direção de Produção Maria João Vicente Produção, Comunicação e Legendagem Carolina Mano Assistência de Produção Marília Maia e Moura
+ infos e reservas
geral@teatrodagaragem.com
968015251
geral@teatrodagaragem.com
968015251