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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Escultora Luísa Gonçalves apresenta a Exposição “Os Caminhos da Criação” - Sala 1 

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A artista plástica natural da cidade do Porto, Luísa Gonçalves, inaugura no próximo dia 11 de Março, às 16h, na Cooperativa Árvore, a Exposição de Pintura e Desenho “Os Caminhos da Criação”, um trabalho sobre o mundo das aveleiras.

Luísa Gonçalves e o seu trabalho, que tem conquistado alguns prémios na área das artes plásticas desde 1970 e até à atualidade, é assim descrito por Nuno Higino, professor de Sociologia e escritor, “(…) foi este elemento, aparentemente acessório, que mais interessou à Luísa Gonçalves. Com certeza que ela se debruçou demoradamente sobre o mundo das aveleiras. Fotografou, desenhou: o arbusto e os seus frutos. E anotou sobretudo sobre a última cápsula, a exterior. Uma boa parte das obras expostas são variações sobre as brácteas que envolvem a avelã, inicialmente verdes e, durante a maturação, acastanhadas. A avelaneira é um arbusto que existe em abundância nas Beiras, nomeadamente na Mata da Margaraça. Terá sido aí, nos lugares da sua origem, que a Luísa foi buscar inspiração para esta exposição (…)

 

 

 

“Vencer o Medo” é o título da Obra Têxtil de Mónica Faria 
Cooperativa Árvore - Salas 2 e 3

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A artista plástica Mónica Faria inaugura no dia 11 de Março, às 16h, na Cooperativa Árvore, a Obra Têxtil “Vencer o Medo”.
 
Segundo a artista, “Vencer o Medo” “é um exercício diário presente desde o gesto mais simples como acordar ou comer. O espaço é ocupado por elementos do quotidiano de onde se tecem teias, que criam tramas e registam narrativas simbólicas - de experiências vividas, imaginadas ou inventadas. É um ciclo vicioso, ou é apenas um ciclo, onde terminar só acontece com um começo. Todos estes elementos convergem para uma franja. Franja que, como no contorno do tapete de arraiolos, define a forma de uma casa, alimentada pelos teares apresentados. Esta é uma instalação artística, em que a autora nos confronta a necessidade de tomar uma decisão. Digo ou não digo? Vou ou não vou. Caso ou não caso... esqueço ou não esqueço! Grito ou não grito.... Dou ou não dou. Mato ou não mato...  Ouço ou não ouço. Entro ou não entro!”
 
Mónica Faria vive no Porto e trabalha entre Guimarães e Porto. Estudou Artes Plásticas – Escultura na FBAUP (2005), participou do Programa Erasmus - Coventry (2003), desenvolveu o seu mestrado em Ensino das Artes Visuais na FPCEUP (2010), Bolseira FCT (2012-2016) - com pesquisa em Trabalho de Campo na comunidade quilombola Conceição das Crioulas, Pernambuco, Brasil - concluiu o seu doutoramento em Educação Artística em FBAUP (2016). Participou na residência artística Peninsulares – Contextile/Estúdio Índigo/Museu Nacional de Artes Decorativas Madrid (2021). Exposição individual, "Cultura Instável" - Museu Nogueira da Silva (2023). Professora Convidada Equiparada a Professora Auxiliar na Escola de Arquitetura, Arte e Design - EAAD da Universidade do Minho (desde 2018). Desde 2017, investigadora integrada no Lab2PT/SpaceR.