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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

espaço artistico na Rua da Alegria , 859 - Porto

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Numa antiga confecção situada na Rua da Alegria 859 , nasce a Ars longa Vita Brevis - Associação Cultural e Artistica  ( Em romano - a arte é longa a vida é breve ). Este espaço dispõe de uma galeria de exposições logo na entrada , e em anexo um espaço de ateliers coletivos para artistas , num ambiente com uma enorme claraboia e muita luminosidade.
 No andar de baixo , existe espaço para workshop's / oficinas  e uma área de convívio com um belo terraço com jardim e uma pérgula.


Já se realizaram algumas exposições neste espaço , e no dia 23 de Novembro de 2019 vai ser inaugurada mais uma exposição .


Espelhos da Lua

. Instalação Artística com 123 bordados, em contação de 13 histórias sobre mitos amazônicos em torno da Lua, expostos em:

- Três cabanas de juta, bordadas com grafismos da Cobra Grande; - Uma cabana em renda azul claro lembrando o mar e a tradição oral repassada pela minha mãe, avó e bisavó, ancestralidade feminina portuguesa;
- Nove luminárias, em juta, cilindricas; - 13 pequenas caixas de som, com fones de ouvido, para a escuta de cada história exposta;
. Livro de Artista, com ilustração destes 123 bordados  e prosa poética sobre todas pesquizas e histórias de mitos amazônicos sobre a lua;
. Registro Fílmico em 10 Curtas Metragens, pesquisa feita no rio Nhamundá e o alto do Rio Negro, ambos no estado do Amazonas.

Conceito: Mulher, rio, folha, cipó e água, fluxo condutor da vida, atraídos pela Lua, nosso satélite natural, uma contação de histórias em múltiplos pontos de vista. Uma narrativa imagética, simbólica, carregada de mistério, luz e sombra, evocando o multinaturalismo amazônico¹ da diversidade de espécies, em expansão e diálogo com as civilizações ameríndias, Incas e Maias e Astecas, a partir do bordado, como contraponto ao multiculturalismo em profusão no mundo digital, e a guerra hegemônica dos satélites artificiais.  O Bordado, veículo transmigratório de lembranças, aonde "o sangue na ponta da agulha" ² traz a força imanente das imagens,  trilhas da  intensidade mítica, traduções do devir criança e das transformações cíclicas de mitos coletivos, acervo imaterial do perpectivismo amazônico, as Ikamiabas, os Iskarianas, os Tikunas, os Tuyukas, os Dessanos, os Waurás, os Tukanos, os Yanomamis.