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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

exposição "A Nossa Identidade" de pintura, artesanato e bijuteria de cariz etnográfico

Cartaz da exposição de BRAIMA QUETA,, ISABEL LAF

 

O mês de maio é considerado o de África, em virtude de ser comemorar a 25 desse mês o aniversário da criação da Organização de Unidade Africana (QUA), em 1963, com a finalidade de emancipar e defender os seus interesses. Nesse sentido inauguramos no dia 18 de maio a exposição de pintura “A NOSSA IDENTIDADE” do Guineense Braima Queta. Para que a comemoração seja mais abrangente convidou-se a Isabel Lafayette e Manuela Leitão (artesanato, performances, bijuteria de cariz etnográfico) para fazer parte do projeto devido às suas ligações aos países da Lusofonia. A apresentação da exposição ficará a cargo da escritora Naná Rebelo.

 

A exposição estará patente de segunda a sexta-feira, até dia 16 de junho 2023.

 

 

Sobre o tema: “A Nossa Identidade”

 

“Arte e a cultura é fator primordial para o desenvolvimento de qualquer sociedade! Quando perdemos a nossa identidade, estamos como um barco a navegar no alto mar sem bússola. É fundamental saber de onde viemos e para onde vamos.”

Braima Queta

 

Artistas em exposição:

 

Braima Queta (pintura):

Nasceu a 27/03/1985 em Cumura - Sector de Prábis, na Guiné-Bissau, onde fez o seu estudo primário, nos anos de 2003 a 2005. Em 2003 iniciou a sua aprendizagem em artes Plasticas pela mão do seu amigo e mentor Carlos Barros. Desde então, criou várias obras artísticas e participou em diversas exposições. Em 2009 viajou para Lomé—Togo com o objetivo de continuar os seus estudos. A arte faz parte integrante da sua vida, creio que sempre o acompanhou e fez parte do seu quotidiano.

 

 

Isabel Lafayette (Bijuteria de cariz etnográfico):

A sua nacionalidade é luso-angolana, filha de pais angolanos, nasceu em Lisboa há sessenta e um anos e cresceu no Sul de Angola. Com o despertar da guerra, chega a Portugal com 15 anos, deixando todos os pertences para trás. Depois de ter estado a viver alguns anos na Suíça regressou a Lisboa em 1994.

A sua profissão é a de Assistente de educação/animadora cultural. É autora das obras infantojuvenis “As orelhas de Mutaba” e “O castigo da vaidade”, tendo, no ano de 2010, ganho o prémio literário “Chá de Caxinde”. É defensora de causas ambientais e promotora da cultura angolana, tendo um carinho muito especial pelas tribos de Angola.

 

Manuela Leitão (artesanato de autor e de cariz etnográfico):

Nasceu em Lisboa em 1962. Contraiu matrimónio com um angolano e viveu em Angola durante 7 anos, o que proporcionou um estreito contacto com a cultura angolana.

Licenciou-se em Ciências da Educação, C.E.S.E. em saúde mental no ISPA, Educação Artística para a Infância na Gulbenkian e Formação de Contadores de Histórias na biblioteca de Oeiras. Foi através do seu papel como educadora que descobriu o poder das histórias no processo de aprendizagem nas crianças. Através destas, o seu foco foi ajudá-las a criar um imaginário e a construir pontes entre este e o entendimento da realidade. Assim, as histórias começaram a fazer parte da sua forma de estar e depressa saíram do contexto de sala de aula para as bibliotecas, escolas e jardins, onde pudesse contá-las.

Das histórias contadas, passou aos contos com objetos; uma pedra, um búzio, uma maçã, um ovo, um novelo…

Os panos africanos surgiram de forma natural e, com eles, o projeto “No Caminho da Memória”.