Exposição "As Gavetas da Memória" de Ildebranda Martins na Boutique da Cultura" em Carnide - Lisboa
No dia 06 de fevereiro, pelas 18:30 h inaugura a exposição de pintura e instalações "As gavetas da memória" na "Boutique da Cultura" em Carnide - Lisboa
A Exposição estará patente até ao dia 03 de março de 2018.
TÍTULO: "AS GAVETAS DA MEMÓRIA"
LEGENDA/MEMÓRIA DESCRITIVA DO TEMA:
Bem sei que no Espírito habitam diversas vidas que se misturam entre si numa manta de retalho. São vidas passadas de rostos tapados; são histórias antigas, que se fundem dentro do Espírito e moldam a estátua da tua personalidade. Na tua memória movem-se em aguas turvas,sendo, por vezes, apenas sombras escuras e sem forma numa tela que pode ser classificada de abstrata. Para visualizar os seus rostos necessitas de regredir no tempo, em épocas em que o teu corpo parece que não viveu.
ESPAÇO/LOCAL:
A Boutique da Cultura é uma associação cultural que desenvolve uma atividade regular na freguesia de Carnide, em particular no Espaço Bento Martins (edifício sede da Junta de Freguesia). A sua programação inclui, além de exposições de arte, concertos, tertúlias, edição de livros e outras atividades culturais e cívicas. O projeto que visa a valorização das pessoas e do território, além dos programas que desenvolve no” espaço Bento Martins" e na” incubadora de artes", também organiza e promove a livraria solidária e a “Street art”
Espaço Bento Martins - Edifício sede da Junta de Freguesia de
Carnide (Largo das Pimenteiras, 6) em Lisboa
(metro da linha azul - Carnide)
BIOGRAFIA
A Ildebranda Martins nasceu em Angola em 1965, onde permaneceu até aos 9 anos de idade. Em Portugal, estudou no Concelho de Vila Franca de Xira e na cidade de Lisboa. Durante a infância e a adolescência dedicou-se à escrita para acalmar a sua inquietação. Em 1990, já com casa própria e com espaço suficiente para criar um atelier, começou a dedicar-se à pintura. Em 1995 fez as minhas primeiras exposições individuais, em bares, restaurantes, lojas, clubes e associações. Em 2002, surgiu a oportunidade de expor individualmente numa galeria de arte comercial e em 2008 iniciou o processo de candidaturas a bienais de arte a nível nacional, a galerias de arte municipais e a espaços alternativos, onde a interação das artes ocorre naturalmente. As últimas criações, muitas delas instalações, assentam em manequins sobre os quais foram aplicadas peças diversas do dia-a-dia. Provavelmente, devido à pratica da reciclagem na construção dessas obras, podemos identifica-las, parcialmente, pelo menos, como criações típicas do movimento artístico da” Arte Povera”. Atualmente está inteiramente ligada à arte pois, desde da abertura da Galeria de Arte Beltrão Coelho em 2015, que se tornou a face mais visível deste espaço de responsabilidade social. As suas obras constituem páginas do seu diário, memórias de momentos que marcaram a sua vida e reflexões sobre o universo que a rodeia e que lhe despertaram a sua consciência.