Altina Martins
Luanda, 1953. Vive e trabalha em Lisboa.
É protagonista da tapeçaria contemporânea em Portugal - a que foi desenvolvida a partir do final dos anos de 1960 pelo Grupo 3.4.5. (1978-2002) e pela Associação ARA (1975-1977).
Altina explora a arte da Tapeçaria, através de uma língua plural, onde desenho, pintura, joalharia, escultura e encenação encontram denominadores comuns. Tudo é fibra, e por isso, a artista alberga vários géneros de filamentos orgânicos e inorgânicos, e elementos votivos com um índice bibliográfico. Na sua obra, a tradição é contemporânea: a arte mantém o rigor das técnicas tradicionais e abraça com cumplicidade as novas técnicas e materiais na inesgotável busca do visível e do indizível.
Expõe com regularidade desde 1972, destacando-se as exposições individuais: Pátria Mundo, no Museu Nacional do Traje, Lisboa, 2000 com itinerancia por todo o país, durante sete anos, Foz Côa e Jóia Têxtil, Museu Nacional do Traje, 2010; as exposições colectivas: Entretecido / Interlace, Pavilhão Branco, Museu de Lisboa, 2021, a 15ª Exposição Internacional da Trienal de Tapeçaria, Lodz, Polónia, 2016, Les Fils du Temps, Salon des Femmes Peintres et Sculpteures, Grand Palais, Paris, 1989, a Exposição comemorativa do 10º aniversário do Grupo 3.4.5., na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1989, a Exposição Internacional de Mini-Tapeçaria, Melbourne, Austrália, 1988 e a III Mostra de Artes Plásticas, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1986.