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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Exposição de Ildebranda Martins e Braima Queta no Campus da Justiça - 2/4/2024 - 17.30h

No dia 2 de abril , pelas 17.30h, inaugura a exposição de Braima Queta e de Ildebranda Martins no espaço de exposições do Campus da Justiça em Lisboa.

Campus de Justiça, Edifício H, piso 0
Av. D. João II, n.º 1.08.01 D/E
1990-097 Lisboa

Dias úteis das 9h00 às 19h00.

Entrada livre

 

 

Em 2022, no exercício de funções de coordenação na Galeria Beltrão Coelho, aceitei a proposta do Braima Queta e agendei a sua exposição para maio (mês de África) do ano seguinte.  Em janeiro deste, convidei-o para participar na exposição coletiva de pequenos formatos na Galeria Beltrão Coelho. As exposições na Galeria Beltrão suscitaram interesse em dois programas da RTP África. Em 2023, o programa “RUMOS”  entrevistou no espaço expositivo enquanto decorria a sua exposição e a mim no papel de coordenadora do projeto,  este ano, o programa “BEM VINDOS, entrevistou-nos no mesmo papel, nos seus estúdios em Lisboa.

No desenvolvimento dessa parceria artística e num prolongamento do meu papel de coordenadora de um projeto de responsabilidade social surgiu a exposição “LAÇOS DE ALÉM MAR” no espaço de exposições no dia 2 de abril/2024, na qual também me apresento como artista. A propósito da nossa relação de amizade e de identidade cultural surge "LAÇOS DE ALÉM MAR" de que passo a falar:

Ildebranda Martins

 

 

“LAÇOS DE ALÉM MAR”

Nascidos na África, de países diferentes, somos, sem renegar a história, filhos do império ultramarino português, partilhamos, por isso, a mesma língua e alguma identidade cultural. Há uma história coletiva que nos une, raízes em comum que nos fortalecem e uma amizade que nos cimenta.

Neste mês de abril e neste ano de 2024, em que se comemora os 50 anos de democracia, a morte da ditadura e o início do fim da guerra colonial, eu e o Braima Queta, juntamo-nos como parceiros artísticos. Seremos uma angolana e um guineense, num espaço expositivo de uma instituição pública que apoia a arte, a representar, em condições iguais, a nossa maneira de interpretar o mundo através da sua criatividade.

Artisticamente não somos semelhantes na utilização dos suportes e das técnicas mas identificamos um com o outro, definitivamente partilhamos o mesmo gosto pela cor e por enaltecer causas através do que criamos.

A simplicidade dos gestos e a transparência das ações são comuns a ambos e no convívio com os seus pares há uma procura de novos conhecimentos. Somos observadores e intuitivos e transferimos essa capacidade para a concretização das ideias e pensamentos através da arte que criamos.

 

Ildebranda Martins