Só faltam oito dias para o início do IndieLisboa. E chegou a altura de conhecer o júri que presidará em cada secção e respectivos prémios.
Na Competição Internacional de Longas-Metragens, o júri é constituído por Caroline Maleville, responsável pela programação da Cinemateca Francesa desde 2009, que organiza também reuniões regulares dedicadas à criação cinematográfica contemporânea jovem; Cristina Nord, crítica de cinema, escritora e curadora alemã, e directora do Forum Berlinale desde Agosto de 2019; e Mamadou Ba, activista e militante anti-racista decolonial, dedicado às lutas pelos direitos humanos das pessoas racializadas e migrantes.
Atribuem O Grande Prémio de Longa-Metragem Cidade de Lisboa, no valor de 15.000 Euros e o Prémio Especial do Júri Canais TVCine & Séries, o qual equivale a aquisição dos direitos do filme para Portugal.
Na Competição Internacional de Curtas-Metragens, o júri é constituído por Joana Pimenta, realizadora portuguesa, actualmente directora interina do Film Study Center da Universidade de Harvard, e directora de estudos do programa de doutoramento em Critical Media Practise; Jorge Jácome, realizador de cinema, tendo o seu último filme Past Perfect (2019) sido o vencedor Grande Prémio de Curta Metragem da Competição Internacional do IndieLisboa e Melhor Filme no Festival de Hamburgo; e Nuno Rodrigues, co-fundador do Curtas Vila do Conde, e director e coordenador da Galeria Solar desde 2005.
Atribuem o Grande Prémio de Curta-Metragem, no valor de 4000 Euros, Prémio Melhor Curta de Animação, no valor de 500 Euros, Prémio Melhor Curta de Documentário, no valor de 500 Euros, Prémio Melhor Curta de Ficção, no valor de 500 euros.
Na Competição Nacional, o júri é constituído por Louise Rinaldi, programadora no festival Premiers Plans-Angers desde 2019; o realizador e produtor Michael Wahrmann; e Núria Cubas, que se destaca como professora pela sua participação regular nas (R)evoluciones, um curso do LAV, Laboratorio AudioVisual de Criação e Práticas Contemporâneas.
Atribuem o Prémio ALLIANZ para Melhor Longa-Metragem Portuguesa, no valor de 7.500 Euros; o Prémio Melhor Realização para Longa-Metragem Portuguesa, no valor de 1.000 Euros; o Prémio Dolce Gusto para Melhor Curta-Metragem Portuguesa, no valor de 2.000 Euros; Prémio Novo Talento, no valor de 1.500 Euros.
Na Competição dos Novíssimos, o júri é constituído por André Miguel Ferreira, que frequenta actualmente a Pós-graduação em Fotografia e (Pós) Cinema, na NOVA — FCSH, e foi o vencedor da Competição Novíssimos na 16ª edição do IndieLisboa, em 2019; Felipe Bragança, cineasta brasileiro, colaborador constante em argumentos de filmes de realizadores como Karim Ainouz, Helvécio Marins Jr. e Marina Meliande; e a cantora moçambicana Selma Uamusse.
Atribuem o Prémio Novíssimos The Yellow Color + Portugal Film, no valor de 2.000 Euros em serviços + promoção e venda do filme vencedor.
Na Competição Silvestre, o júri é constituído por Paulo Cunha, professor de cinema na Universidade da Beira Interior, onde dirige o Mestrado em Cinema, é Doutor em Estudos Contemporâneos pela Universidade de Coimbra, e é também programador do Cineclube de Guimarães e do Curtas Vila do Conde; Marta Lança, jornalista, programadora e produtora e editora do BUALA, portal de pensamento crítico sobre o sul global, que é actualmente doutoranda em Estudos Artísticos na FCSH - UNL; Pedro Borges, que trabalha no negócio do cinema há trinta anos, tomando as rédeas da Midas Filmes desde 2006, e do Cinema Ideal desde 2014, um dos cinemas independente da cidade de Lisboa; Alexandra Ramires, licenciada em 2010 em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, que tem trabalhado regularmente em cinema de animação desde 2009; e o pianista, compositor e orquestrador, Filipe Raposo.
Atribuem o Prémio Silvestre para Melhor Longa-Metragem Silvestre, no valor de 1.500 Euros e o Prémio Silvestre para Melhor Curta-Metragem, no valor de 1.000 Euros.
Na Competição IndieMusic, o júri é constituído pela realizadora, argumentista e compositora Joana Barra Vaz; Jorge Ferraz, músico-guitarrista, compositor e produtor, fundou e liderou alguns bandas portuguesas underground desde 1983, com destaque para “Santa Maria, Gasolina em Teu Ventre!”; e Pedro Azevedo, programador do Musicbox, director do Festival Alestre e DJ nos tempos livres e, enquanto La Flama Blanca, é o anfitrião do Baile Tropical.
Atribuem o Prémio IndieMusic, no valor de 1.000 Euros.
Há também júris não oficiais, que são parceiros do festival, atribuindo prémios consoantes categorias determinadas e com os seus próprios critérios, dentro da programação do IndieLisboa 2020.
Dentro destes, o Júri Amnistia Internacional, composto pelo actor português Ivo Canelas, a jornalista e apresentadora Rita Ferro Rodrigues e Sandra Dias Pereira, membro da direcção da Amnistia Internacional Portugal. Atribuem o Prémio Amnistia Internacional, no valor de 1.500 Euros.
O Júri Árvore da Vida, que atribui o prémio Árvore da Vida para Filme Português, no valor de 2.000 Euros, é composto por Inês Gil, cineasta e professora de cinema; Helena Valentim, professora do Departamento de Linguística da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; e Padre António Pedro Monteiro, secretário provincial dos Dehonianos em Portugal, capelão hospitalar.
E o Júri do Público, que avaliará a Competição Internacional, Competição Nacional, Silvestre, Novíssimos, IndieJúnior, Boca do Inferno. Atribuem o Prémio Longa-Metragem, no valor de 2.000 Euros, o Prémio Curta-Metragem, no valor de 1.000 Euros e o Prémio IndieJúnior, no valor de 500 Euros.
Foto: Júris oficiais da 17ª edição do IndieLisboa