Gary Hill e Susana Mendes Silva inauguram exposições no MAAT.
Gary Hill e Susana Mendes Silva inauguram exposições no MAAT, na semana em que a Fundação EDP renova o seu apoio mecenático à ARCOlisboa.
Na semana mais vibrante do panorama artístico de Lisboa, o MAAT inaugura duas exposições individuais dos artistas Gary Hill e Susana Mendes Silva. As exposições abrem ao público no dia 17 de maio, quinta-feira, depois de serem apresentadas numa festa para os convidados da ARCOlisboa e da Fundação EDP, na noite de 16 de maio. A Fundação EDP reforça novamente o seu apoio mecenático à feira: São, para nós, óbvias as afinidades da Fundação EDP e do MAAT, que inaugurámos em 2016, com esta tão prestigiada feira internacional de arte contemporânea. A ARCO em Lisboa tem desempenhado um papel decisivo na divulgação da arte contemporânea junto do grande público e, também, na promoção dos artistas e dos galeristas portugueses num mercado cada vez mais globalizado. Acreditamos que este nosso apoio contribui para a afirmação da cidade como uma grande capital artística e cultural, reforça Miguel Coutinho, administrador e diretor-geral da Fundação EDP.
GARY HILL. DERRAMAMENTO LINGUÍSTICO NA SALA DAS CALDEIRAS
O artista norte-americano Gary Hill apresenta um novo trabalho concebido especificamente para a Sala das Caldeiras, um dos mais emblemáticos espaços da Central Tejo. Pioneiro da exploração do potencial artístico das novas tecnologias, nesta obra Hill retoma a investigação que iniciou no final dos anos 1970 com a peça Electronic Linguistics (1977), que deu origem a uma série de trabalhos que têm como ponto de partida a relação entre som, linguagem e imagem eletrónica. O diálogo com o espaço museológico proporciona ao visitante uma experiência sensorial única, em particular com o “Percurso Secreto” da Central Tejo — que, durante o período da exposição, acontecerá todos os fins de semana.
SUSANA MENDES SILVA. VIDA E TRABALHO: NÃO COMO ANTES MAS DE NOVO
Vida e trabalho: não como antes mas de novo é uma exposição de cariz documental que acompanha e dá a conhecer a produção da artista das últimas duas décadas. A exposição foca-se em dois aspetos: o registo e a documentação das performances — como podem ser pensadas, mostradas, restituídas ao público enquanto objetos, leituras ou som —, a recriação de performances e a criação de novos trabalhos. Estes dois momentos convivem graças à existência de um livro-objeto que apresenta um conjunto de textos que refletem sobre o seu corpo de trabalho e uma conversa transcrita entre a curadora e a artista que relata o caminho, as ideias e a produção da exposição. O livro-objeto possibilita também a ativação de diferentes momentos ao longo da exposição, que a artista apelidou de Páginas, nos quais serão apresentados novos trabalhos, instalações performativas e conversas.