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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

“Humano, ainda demasiado humano” até 30 de setembro no EJEM

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“Humano, ainda demasiado humano”, composta por dezasseis obras, dá nome à nova exposição de arte contemporânea inaugurada, a 29 de março, no EJEM - Espaço João Espregueira Mendes, no Museu do FC Porto. A coleção Norlinda e José Lima assinala a quinta exposição do EJEM que nasceu da vontade de promover a arte, a cultura e o desporto. Para ver e sentir até 30 de setembro. A entrada é livre.

Jorge Nuno Pinto da Costa marcou presença na inauguração e sobre ser-se ou não demasiado humano, o Presidente do FC Porto disse: "Há que ser sempre humano o mais possível e por mais que se seja nunca será em demasiado. Achei interessante, embora nunca se seja demasiado humano. Acho um título interessante e muito sugestivo”, acrescentou Jorge Nuno Pinto da Costa.

As obras escolhidas pelo colecionador José Lima apresentam-se como um conjunto de obras invulgares e arrebatadoras que assumem várias formas, desde a pintura e a fotografia até à escultura. “Qual paixão arrebatadora, à primeira obra adquirida seguiu-se outra e mais outra, num processo que continuou até hoje, sem que alguma vez imaginasse a empreitada que me esperava”, confidencia José Lima.

A coleção Norlinda e José Lima é, certamente, uma das mais importantes coleções de arte contemporânea internacional de iniciativa privada em Portugal. A curadoria de Miguel von Hafe Pérez traz um conjunto de imagens que interrogam o público e lhe causam “sobressalto”. A arte é “sobressalto! Sobressalto, porque é esse o estado natural do encontro com a obra de arte”, explica.

O professor João Espregueira-Mendes mostrou-se, por sua vez, “muito contente” com os resultados deste projeto, salientando que “com dois anos de pandemia no meio” tiveram até agora “mais de 50 mil visitantes o que nos transforma num dos espaços com ofertas de arte mais visitados do país”.