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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Inaugurações simultâneas no Museu da Cidade | exposições de Gil Teixeira Lopes e Pedro Saraiva | 31 de janeiro às 18h30

O Pavilhão Preto do Museu da Cidade inaugura no próximo dia 31 de janeiro, pelas 18h30, a exposição Sopros de Vida, de Gil Teixeira Lopes. À mesma hora, no Pavilhão Branco, Pedro Saraiva inaugura Gabinete>Linfa.

 

 

Os dois pavilhões expositivos do Museu da Cidade apresentam, em simultâneo, duas exposições de dois artistas de diferentes gerações.

No Pavilhão Preto Sopros de Vida, de Gil Teixeira Lopes, é organizada pela Câmara Municipal de Lisboa em colaboração com as Juntas de Freguesia de Campo de Ourique e de Belém. Expõe cerca de 40 obras, entre telas de grandes dimensões e esculturas, de um artista que se notabilizou pelo seu trabalho não só na pintura mas também na gravura. Nascido em Mirandela em 1936, estudou na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde terminou os estudos na década de 70, e onde viria a lecionar anos mais tarde. Para além da sua atividade como professor catedrático na FBAUL, Gil Teixeira Lopes desenvolveu uma multifacetada e intensa atividade artística, tendo realizado inúmeras exposições em Portugal e no estrangeiro.

A sua pintura reflete, como escreve António Costa Leal no texto do catálogo, “uma multiplicidade de métodos, de pesquisas, de inquietudes e de júbilos”, recuperando e reabilitando “no trabalho de criação e no estudo especulativo, os grandes paradigmas renascentistas.”

Paralelamente, à mesma hora, inaugura no Pavilhão Branco uma exposição de Pedro Saraiva intitulada Gabinete>Linfa. As caraterísticas dos projetos de Pedro Saraiva revêem-se, desde logo, no seu propósito experimental, no valor que o mesmo atribui à combinação de inúmeros meios e técnicas, a par de aturadas referências culturais que, no seu conjunto, permitem-nos desencadear uma profunda e introspetiva reflexão.

Na presente mostra, o autor construiu um "complexo dispositivo", uma "espécie" de jogo estabelecido a partir de atribuições de uma falsária, dos seus diários, e de um conjunto de personagens por ela inventado, onde explora incessantemente múltiplas e diferentes linguagens que, no caso, deambulam por entre a essência pictórica, escultórica e também pelo desenho. Pedro Saraiva é um dos artistas mais influentes da sua geração, expondo regularmente desde o início da década de 80.

 As exposições estão patentes até ao próximo dia 6 de abril, podendo ser visitadas de terça a domingo das 10h às 13h, e das 14h às 18h, encerrando aos feriados. A entrada é gratuita.