JOSÉ BARROS celebra 25 ANOS em livro-disco duplo
JOSÉ BARROS Navegante
celebra 25 ANOS de carreira musical em livro-disco duplo
Com um percurso musical intenso e rico na valorização, divulgação e recriação da música tradicional portuguesa, José Barros e o seu projecto musical Navegante celebram 25 ANOS com a edição de uma nova compilação, a ser lançada no dia 18 de Fevereiro com um grande concerto festivo no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
Em formato livro-disco duplo, esta nova edição reúne os 30 temas mais emblemáticos do músico e compositor José Barros, seleccionados da vasta discografia com o grupo Navegante de 9 discos e 1 DVD, editados entre 1994 e 2018, a par de outras produções e colaborações musicais em distintos projectos, como Bago de Milho, Romanças, Ronda dos Quatro Caminhos, Quatro ao Sul, Isabel Silvestre, José Barros & Mimmo Epifani e, mais recentemente, Companhia do Canto Popular.
De espírito inquieto e criativo, José Barros é um nome incontornável da música portuguesa, com um percurso prolífico enquanto artista e produtor musical, levando em concerto a música de raiz portuguesa, particularmente os cordofones tradicionais, a inúmeros palcos nacionais e no estrangeiro. A recriação de temas tradicionais juntamente com a composição de novas cantigas, a partir das mesmas raízes, são a particularidade maior do projecto Navegante desde 1993, assumindo várias influências musicais e estéticas, mas simultaneamente fazendo um mapa das diferentes sonoridades do país.
Por outro lado, os instrumentos tradicionais portugueses são uma prioridade no trabalho de José Barros Navegante, pois as composições e arranjos são pensados na sonoridade e potencialidades de cada um deles. Assim, podemos ouvir a viola braguesa, cavaquinho, bandolim, violino, acordeão ou concertina, flautas, gaitas-de-foles e percussões tradicionais juntamente com outros mais actuais, como o piano, sintetizadores, bateria, contrabaixo ou o baixo eléctrico. O canto modal e polifónico também tem um papel fundamental na música de José Barros Navegante.
A alegria, sempre tão ligada à música tradicional portuguesa, não tira espaço às composições de carácter religioso, às cantigas de trabalho, cantigas de amor ou de escárnio e outras, numa fusão de cores e sons. Triste ou alegre, de tempos velhos ou actuais, é com certeza música portuguesa.