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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Luis Miguel Cintra em Residência Artística em Guimarães

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Depois de três residências artísticas, o derradeiro ato da peça “Um D. João Português” chega à cidade que acolherá a estreia absoluta do espetáculo na sua versão integral, marcada para janeiro no Centro Cultural Vila Flor

Montijo, Setúbal, Viseu e, finalmente, Guimarães. Depois de três residências artísticas, eis que “Um D. João Português” chega à cidade que acolherá a estreia do espetáculo na sua versão integral, marcada para 19 e 20 de janeiro, no Centro Cultural Vila Flor. Antes, porém, está a ser trabalhado em residência artística o último ato da peça, “A Escuridão ao Fim da Estrada”. Juntamente com a sua equipa de trabalho, Luis Miguel Cintra habita a Black Box da Fábrica Asa, nestas primeiras semanas de dezembro, para preparar o último segmento do espetáculo, cujo resultado final será aberto ao público esta quarta e quinta-feira, dias 13 e 14 de dezembro, no mesmo espaço.

 

Depois de um percurso de 43 anos à frente do Teatro da Cornucópia, Luis Miguel Cintra regressa ao trabalho com um grupo de atores ligados à companhia que entretanto terminou. Ao longo de 2017, o grupo visitou quatro cidades – Montijo, Setúbal, Viseu e, agora, Guimarães – e, em cada uma delas, partilhou com os espetadores as diferentes fases de preparação do espetáculo “Um D. João Português”.

 

Guimarães foi a cidade escolhida para acolher a preparação do derradeiro ato da peça, “A Escuridão ao Fim da Estrada”, o qual cruza a tradução anónima de cordel com o texto original de Molière. Na versão portuguesa, é o homem quem acaba por ser vencido pela mulher que generosamente o perdoa e força o casamento. Na versão em causa, é a doce argumentação de Elvira que tortura a consciência de D. João e desemboca numa cena de fantasmagoria com espetros e outros acontecimentos espetaculares, transformando o casamento da versão portuguesa numa mascarada de Halloween.

 

A residência artística decorre na Black Box da Fábrica Asa, entre 04 e 12 de dezembro. A apresentação final do trabalho desenvolvido na residência será aberta ao público nos dias 13 e 14 de dezembro, às 21h30, no mesmo local, aguçando assim a curiosidade e a expetativa relativa à versão integral do espetáculo, que terá estreia absoluta a 19 e 20 de janeiro, no palco do Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor.

 

Aproveitando a presença do encenador em Guimarães, promoveu-se ainda uma inédita Oficina de Criação com Luis Miguel Cintra. Uma semana inteira de ensaios abertos, em que foi possível ver de perto o método de trabalho de Luis Miguel Cintra com os atores e a equipa criativa. Esta Oficina destinou-se aos criadores da Rede Teatro Oficina (criadores, encenadores e/ou dramaturgos do Gangue de Guimarães, Grupos de Teatro de Amadores do concelho, Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho e Oficinas do Teatro Oficina).

 

“Um D. João Português” é uma coprodução da Companhia Mascarenhas-Martins, do Teatro Viriato e do Centro Cultural Vila Flor.

 

 

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