MAIA JARDIM ASSINALA CENTENÁRIO DO ESCRITOR PAPINIANO CARLOS
- Exposição “Papiniano Carlos – Escritor Insubmisso”
No passado dia 5 de dezembro de 2018, o poeta Papiniano Carlos alcançaria o marco dos 100 anos. Tendo passado grande parte da sua vida na Maia, o Centro Comercial Maia Jardim homenageia o escritor e inaugura, no dia de 4 fevereiro, a exposição “Papiniano Carlos – Escritor Insubmisso”.
Com a colaboração da Biblioteca Municipal da Maia, a exposição no Centro Comercial Maia Jardim reaviva a memória do escritor ao mostrar, até ao dia 3 de março, os trabalhos desta que foi uma das vozes mais singulares na literatura para a infância. Em 1962 publicou "A Menina Gotinha de Água", o livro infantil que se tornou no seu maior êxito editorial e que influenciou a renovação deste género literário, sobretudo na sua função educativa. Papiniano Carlos, que editou obras infantis, poesia, dramartugia e ainda de ficção, é até hoje uma figura de referência na história da cidade.
O Centro Comercial Maia Jardim aposta continuamente numa estratégia de diversificação e de aposta em eventos capazes de trazer aos seus visitantes uma oferta cada vez mais vasta de experiências únicas.
Entrada: Gratuita
Horário: Domingo a Quinta-feira e Feriados 08h30 às 23h00
Sexta, sábado e vésperas de feriado 08h30 às 24h00
Local: Centro Comercial Maia Jardim
Sobre o autor
Papiniano Manuel Carlos de Vasconcelos Rodrigues, nasceu em Lourenço Marques a 9 de novembro de 1918. Aos 10 anos veio com a mãe para o Porto e depois para a Maia, tendo frequentado os estudos secundários no Liceu Alexandre Herculano e ingressado na universidade.
Em 1942 publica "Esboço", um livro de poesia que constitui a sua primeira obra editada. Em 1946 sai "Estrada Nova" – Caderno de Poemas (com a particularidade de a capa ser de Júlio Pomar) e que teve muita aceitação pelo público e pela PIDE, já que esta a apreendeu pouco depois de publicada. Começa aqui uma espécie de jogo do gato e do rato entre publicação e apreensão. À escrita, ao ativismo político e à intervenção cívica junta-se a atividade cultural, tendo sido, por exemplo, colaborador das revistas "Seara Nova" e "Vértice" e dirigente do Círculo de Cultura Teatral do Teatro Experimental do Porto. Em 1962 publicou "A Menina Gotinha de Água", livro de literatura infantil que se constitui no seu maior êxito editorial e que é uma das grandes responsáveis pela renovação deste género literário, sobretudo da sua função educativa. Entre outros livros, distribuídos pela Poesia, pela Dramaturgia e pela Ficção, publicou: Mãe Terra (poemas, 1948); As Florestas e os Ventos – contos e poemas (1952); A rosa nocturna (crónicas, 1961); A ave sobre a cidade (poemas, 1973), O rio na Treva (romance, 1975) e A Memória com Passaporte: Um tal Perafita na ‘Casa del Campo’ (memórias, 1998). Para a infância e juventude escreveu ainda: Luisinho e as andorinhas (1977), O grande lagarto da pedra azul (1989) e A Viagem de Alexandra (2008). Faleceu em Pedrouços, Maia, a 5 de dezembro de 2012.