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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Mais de 1200 estudantes do Secundário fazem férias no laboratório

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Julho é sinónimo de férias escolares mas não para todos os estudantes. Há um grupo de irredutíveis alunos que está em laboratórios de investigação, a trabalhar lado a lado com os cientistas. São mais de 1200 em todo o país, em Julho, Agosto e Setembro.

Esta é já a 21.ª edição da Ciência Viva no Laboratório - Ocupação Científica de Jovens nas Férias, que iremos assinalar amanhã, 19 de Julho, às 11.00, no MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente. A visita será acompanhada pela Presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas.

Nos estágios do MARE, os estudantes aprendem as técnicas básicas de campo e de laboratório para estudar os ecossistemas dos estuários, com especial interesse pelo do Tejo, no qual um melhor tratamento dos efluentes domésticos e a alteração da actividade industrial nas suas margens levaram a uma melhoria da biodiversidade. No entanto, as alterações climáticas e as espécies invasoras têm já um impacto significativo: já são encontradas corvinas de origem tropical e a amêijoa japonesa será difícil de erradicar.

Na companhia de cientistas, os estudantes do Ensino Secundário aprendem a recolher amostras de água e de sedimento, a identificar espécies estuarinas e a avaliar a qualidade ambiental das diferentes zonas do estuário a partir da análise dessas recolhas. 

SOBRE O PROGRAMA CIÊNCIA VIVA NO LABORATÓRIO

Criada em 1997 pela Ciência Viva, a iniciativa Ciência Viva no Laboratório - Ocupação Científica de Jovens nas Férias já proporcionou a cerca de 15 mil estudantes do ensino secundário o contacto directo com o trabalho de investigação em laboratórios e instituições científicas em todo o País através de mais de 5 000 estágios.

A edição deste ano conta com mais de 300 estágios em 80 instituições científicas, abrangendo um total de 1 230 estudantes.

Como habitualmente os temas são variados, da biologia à programação, da astrofísica às ciências sociais. Pesquisar princípios activos para medicamentos em plantas, cogumelos ou microalgas, saber como o "biohacking" está a tornar a biologia molecular acessível a todos, participar num bootcamp de biologia marinha ou construir um órgão electrónico são alguns dos estágios propostos.

Ponto de encontro:
MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Edifício C2, 5.º piso

Ver lista completa de estágios.