MUSEU NACIONAL DA MÚSICA | CONCERTOS DE NATAL
Altus Continuus
- Sopranos I: Mariana Moldão Martins, Inês Pimentel
- Sopranos II: Mariana Cardoso, Margarida Simões
- Mezzo-sopranos: Fátima Nunes, Mariana Monteiro
Órgão: Daniel Oliveira
Direção: João Andrade Nunes
PROGRAMA
François Couperin*
Messe pour les couvents
Plein jeu
Marc-Antoine Charpentier
Sub tuum praesidium à 3 voix, H. 28
Messe pour le Port-Royal, voix & bass continue, H. 5
- Kyrie
- Gloria
- Gradual pour Saint François
- Recit de cornet*
- Sanctus
- Agnus Dei
O sacrum convivium à 3 voix & bass continue H. 235
Domine Salvum fac regem à 3 voix, H. 290
Plein jeu*
Flores o Gallia à 3 voix & bass continue, H. 342
Ave regina à 2 voix & bass continue, H. 22
Domine quinque talenta à 3 voix & bass continue, H. 33
Notas de Programa
Com a materialização da Reforma Católica a música sacra acabou por resistir, durante um largo período de tempo, à evolução barroca da música profana. Em rigor, a essência das obras sacras da primeira metade do século XVII ainda reside no canto gregoriano herdado dos tempos medievos e na polifonia renascentista a capella. Se por um lado, em França, Henri Dumont (1610-1684), Mestre da Capela Real de Versalhes, inovara verdadeiramente o acompanhamento dos coros com recurso a uma orquestra, por outro, a prática vocal – monódica ou polifónica – acompanhada ao órgão assumira principal preponderância na liturgia. Esta nova prática musical fizera escola e influenciara, de forma significativa, a música de Marc-Antoine Charpentier (1634-1704). Discípulo do italiano Giacomo Carssimi (1605-1674), Charpentier impôs-se, indubitavelmente, como um mestre da música religiosa francesa, nomeadamente ao nível do motete religioso. Exemplo desta nova prática musical são as obras Messe pour le Port Royal – em que diálogo presente entre as vozes e o órgão é bem demonstrativo da importância que instrumento assumia na liturgia – e os motetes a duas ou três vozes, com ou sem acompanhamento, Flores o Gallia, O Sacrum convivium, Sub tuum praesidium, Domine Salvum fac Regem, entre outros a apresentar neste concerto.
Altus Continuus
Altus Continuus é um grupo musical que surgiu em 2014, criado por quatro jovens, com desejo de fazer música em conjunto. Tendo efetuado a sua primeira apresentação ao público, no ano de 2014, na Igreja de São Tomás de Aquino, em Lisboa, o Altus Continuus, desde então, tem-se apresentado em várias salas de concerto, destacando-se a sua participação no Ciclo de Concertos da Semana Santa de Óbidos, no ano de 2015. Apresentando-se na sua formação base com duas vozes femininas, órgão/cravo e violoncelo, não raras vezes alarga a sua constituição em função do repertório a executar. Vocacionado essencialmente para a prática de música antiga, o Altus Continuus pode abordar, no entanto, um repertório mais alargado dentro do âmbito da música erudita.
O seu principal ojectivo tem sido a divulgação da Música Coral como arte, cultura e recreio, num clima de festa, convívio e amizade, não só entre os seus associados mas também em todos os meios sociais.
Ao longo da sua história marcou presença ferquente na Rádio e na Televisão desde os antigos “Serões para Trabalhadores” a outros programas mais recentes, e em espectáculos de Norte a Sul do País.
Participou em 1995 no XI Festival Internacional de Coros do Algarve, em 2002 no XVIII Festival de Coros de Faro, e actuou em muitos dos Encontros de Coros Amadores da Cidade de Lisboa organizados pela ACAL, tendo gravado alguns discos, cassetes e CDs.
Apresentou-se em Concertos no Palácio da Independência, no Coliseu dos Recreios, em muitas Igrejas do País, Centros de Cultura e Recreio, Casas Regionais do Benfica, Hospitais, em muitas instituições de solidariedade, etc.
Composto por 45 elementos de variadas profissões e graus académicos, tem proporcionado a expansão e o gosto pela Música polifónica através dum vasto e criterioso reportório recheado de música popular portuguesa, polifonia religiosa e profana, música palaciana e espirituais negros.
O seu trabalho de continuidade deve-se em grande parte ao apoio da Direcção do Sport Lisboa e Benfica e dos seus Órgãos Sociais que o têm acarinhado ao longo dos anos.
Foi dirigido pelo maestro Casimiro Silva, maestro Fernando Cardoso, maestro José Rocha e é dirigido desde Outubro de 1983 pelo maestro José Eugénio Vieira.
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O MUSEU NACIONAL DA MÚSICA E
MUSEU NACIONAL DA MÚSICA
ORFEÃO DO
S. L. BENFICA
Direcção
Maestro José Eugénio Vieira
Apoios:
Junta de Freguesia de S. Domingos de Benfica
Museu Nacional da Música
PROGRAMA
1ª Parte
Vilancicos de Natal - Séc. XVI
NO LA DEBEMOS DORMIR Cancioneiro de Upsala
DADME ALBRICIAS Cancioneiro de Upsala
YO ME SOY LA MORENICA Cancioneiro de Upsala
Música da América – Solo e piano
A MERRY LITTLE CHRISTMAS Hugh Martin
Excertos de Ópera – Com Piano
HYMNE À LA NUIT Jean-Philippe Rameau
VA PENSIERO Giuseppe Verdi
CORO DI CROCIATI E PELEGRINI Giuseppe Verdi
LA VERGINE DEGLI ANGELI Giuseppe Verdi
Música Napolitana
SANTA LUCIA Teodoro Cottrau
O SOLE MIO Eduardo di Capua
FUNICULI, FUNICULÁ Luigi Denza
2ª Parte
Música Sacra – Com Órgão
VENI, JESU Luigi Cherubini
GLORIA IN EXCELSIS (Missa in C) Charles Gounod
Música Tradicional de Natal
IL EST NÉ, LE DIVIN ENFANT Melodia Francesa
CANCIÓN DE CUNA Johannes Brahms
Ó PASTORES, PASTORINHOS Alferrarede
Ó MEU MENINO JESUS Elvas
MENINO JESUS Minho e Trás-os-Montes
O MENINO ESTÁ DORMINDO Évora
Piano : Nataliya Kusnyetsova
Solistas: Maria Cabral - Soprano
Natália Sampaio - Contralto
João Azevedo - Tenor Valentim Casimiro - Tenor
DIOGO GONÇALVES FLAUTA
BRUNO GOMES VIOLINO
ANA SANCHES VIOLA D’ARCO
FILIPA GONÇALVES VIOLONCELO
MARIA JOÃO SOUSA SOPRANO
TEXTOS DE ARMANDA MENEZES
PROGRAMA
DADME ALBRICIAS
RIU, RIU, CHIU
EN BELEN TOCAN A FUEGO
COVENTRY CAROL
ADESTE FIDELES
ANGLES FROM THE REALMS OF GLORY
THE FIRST NOEL
JOY TO THE WORLD
NATAL DE ELVAS
O MENINO NAS PALHAS
O PRESÉPIO
IL EST NÉ LE DIVIN ENFANT
A NEW YEAR CAROL
HOLY NIGHT
WHITE CHRISTMAS
JINGLE BELLS
RUDOLPH THE RED NOSE REINDEER
LET IT SNOW
JINGLE-BELL ROCK
WINTERWONDERLAND
Criado em 2003 por jovens músicos de Lisboa, o Quarteto Opus 28 apresenta-se com o intuito de tornar a música clássica mais acessível ao público, desafiando a cumplicidade desenvolvida ao longo de diversos anos de convívio e trabalho conjunto em música de câmara, orquestra e outros projetos.
Desde a sua formação, o Quarteto Opus 28 tem realizado inúmeros concertos públicos e privados, tais como apresentações em cerimónias formais, eventos de empresas e gravações para televisão e cinema.
O projeto "Uma História Musical de Natal", iniciado em 2013, convida os ouvintes a embarcarem numa viagem musical com os sons natalícios do século XII ao século XX, onde não vão faltar os clássicos que compõem esta quadra natalícia.
Em palco estará ainda a soprano Maria João Sousa e o pianista Rafael Roque.
Para a narrativa, são apresentados os textos elaborados pela autora de livros de História para todas as idades, Armanda Menezes.
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OUTROS EVENTOS
Os alunos do Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro em articulação com o Museu Nacional da Música
apresentam
3ª edição dos Direitos Humanos em Concerto
15 de Dezembro, pelas 11h15
Exposição Temporária
Patente até 27 de Fevereiro de 2017
...O Contralto castrato Girolamo Crescentini e a Soprano Angelica Catalani eram rivais no S. Carlos, o que provocou acesas trocas de acusações e alguns distúrbios... e Elisabetta Gafforini, a Mezzo-soprano buffa, fez moda em Lisboa com o seu vasto cabelo louro, dando origem à expressão "Gaforina", que abrangia todas as raparigas que queriam imitar a diva.
Venha saber mais sobre o drama, a comédia, a intriga e o repertório que rodeava algumas das figuras centrais da ópera de Portugal e da Europa no séc. XIX, através da Exposição CANTORES DE ÓPERA - Colecção de Gravuras do Museu Nacional da Música.
Patente no Museu Nacional da Música.
Comissários: José Manuel Russo e Ana Paula Russo