MUSEU NACIONAL DA MÚSICA | SEXTA, 7 Abril, 19h - Ciclo Músicas do Acervo - Coro Sine Nomine
7 de Abril, pelas 19h
O coro Sine Nomine, existente há mais de três anos, foi formado no final de 2013 por um grupo de jovens universitários, anteriormente colegas no Conservatório Regional do Baixo Alentejo, finalmente reunido de novo na cidade de Lisboa. Pretendendo inicialmente retomar o propósito de um projecto anterior, dirigido por António João César, no Conservatório Regional do Baixo Alentejo, os Sine Nomine são hoje um grupo amador com sólida formação musical que, pretendendo essencialmente reunir amigos nos ensaios semanais e concertos, acaba por funcionar como primeira experiência para compositores e maestros. Assim, o projecto que não pretende ter um maestro fixo, é dirigido e ensaiado por vários dos membros do coro, ao mesmo tempo que é estimulada a composição, propositada para o grupo, por alguns dos seus elementos. Nesse contexto, os Sine Nomine já foram responsáveis por estreias absolutas de obras de jovens compositores portugueses, como João Barros, Rui Magno Pinto, Francisco Chaves e Luís Espírito Santo.
Os Sine Nomine já participaram em encontros de coros no Alentejo, na Basílica Real de Castro Verde ou no Cine-Teatro Pax Júlia, em Beja, em concertos no Alentejo e na zona de Lisboa, nomeadamente na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, com repertórios vários, como música sacra, música de Natal, gospel e espirituais negros, sendo que os próximos concertos, incluindo o de dia 7 de Abril, serão exclusivamente dedicados a música portuguesa e brasileira dos séculos XX e XXI. O programa é variado e foi, desta vez, preparado por dois dos membros fundadores do coro, Luís Espírito Santo e Pedro Beirão, responsáveis pelos ensaios desta temporada.
O concerto inclui arranjos de música tradicional – onde se inclui Chamateia, canção tradicional dos Açores exclusivamente interpretada pelos naipes femininos, ou Ó Serpa, música tradicional alentejana arranjada por Eurico Carrapatoso ou Os homens que vão para a guerra, tradicional do Douro Litoral com arranjo de Fernando Lopes-Graça -, arranjos de música popular portuguesa ou de música de intervenção –Queda do Império, de Vitorino, e Três Fados que junta três êxitos celebrizados por Carlos do Carlos, ambos com arranjo de Paulo Lourenço, Canção de Embalar e Cantigas de Maio, ambas de José Afonso e arranjadas respectivamente por Paulo Brandão e Eurico Carrapatoso -, arranjos de música popular brasileira – como A Banda de Chico Buarque e Chega de Saudade de Tom Jobim - e obras de compositores portugueses como, por exemplo, Alberto Janes - Foi Deus, celebrizada por Amália Rodrigues - e Fernando Lopes-Graça - Acordai!.
Programa:
- Chamateia, tradicional dos Açores
- Foi Deus, Alberto Janes
- Queda do Império, Vitorino, arr. Paulo Lourenço
- Ó Serpa, tradicional alentejana, arr. Eurico Carrapatoso
- Os homens que vão para a guerra, tradicional Douro Litoral, Fernando Lopes-Graça
- Canção de embalar, José Afonso, arr. Paulo Brandão
- Chega de saudade, António Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, arr. Alexandre Zilahy
- Cantigas de Maio, José Afonso, arr. Eurico Carrapatoso
- A banda, Chico Buarque, arr. Eduardo D. Carvalho
- Três Fados, Carlos do Carmo, arr. Carlos do Carmo
- Acordai!, Fernando Lopes-Graça
Ensaiadores/maestros: Luís Espírito Santo, Pedro Beirão
Solistas: Joana Freitas, Matilde Antunes, Luís Espírito Santo, Fábio Rodrigues
Sopranos: Bárbara Carvalho, Joana Freitas, Matilde Lima, Mariana Lima
Contraltos: Filipa Cruz, Isabel Pina, Matilde Antunes, Inês Crespo
Tenores: Luís Espírito Santos, Miguel Cunha, Frederico Batista
Baixos: Fábio Rodrigues, Pedro Beirão
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