Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

MUSEU NACIONAL DA MÚSICA | UM MÚSICO, UM MECENAS 2016 | 10 de Setembro 18hENTRADA LIVRE | Violoncelo Dinis (1797) por Diana Vinagre| Órgão Fontanes (1780-90) por Miguel Jalôto

UM MÚSICO, UM MECENAS 2016

Iv ciclo de concertos com instrumentos históricos

Sábado, 10 de Setembro, 18| ENTRADA LIVRE 

Bolonha 1689 - O despertar do violoncelo 


Violoncelo Dinis (1797) | Diana Vinagre

 Órgão Fontanes (1780-90) | Fernando Miguel Jalôto

11148724_850975394977734_8270661137074541265_n.jpg

 

PROGRAMA

Domenico Gabrielli (1659-1690)
Sonata para violoncelo e baixo 
Grave/Presto/Adagio – Allegro – Largo - Prestissimo

Lodovico Filippo Laurenti (ca.1690-1757)
Sonata de câmara Op.1/5 para violoncelo e baixo
Allemanda – Grave - Presto

José António Carlos de Seixas (1704-1742)
2 Sonatas para órgão 20.2 e 20.3 
Largo - Fuga: Allegro

Giuseppe Maria Jacchini (1667-1727)
Sonata op. 1/8 para violoncelo e baixo 
Adagio – Presto prestissimo – Adagio – Aria: Allegro

Domenico Gabrielli 
Ricercar 7 para violoncelo solo

Lodovico Filippo Laurenti 
Sonata de câmara Op.1/8 para violoncelo e baixo 
Allegro – Affettuoso - Allegro

[Padre] Giovanni Battista Martini (1706-1784)
Sonata para órgão op. 3/2 
Allegro - Adagio

Lodovico Filippo Laurenti 
Sonata de câmara Op.1/9 para violoncelo e baixo 
Adagio – Allemanda – Grave - Tempo di Canario

Alessandro Scarlatti (1660-1725)
Sonata n.1 para violoncelo e baixo
Largo - Allegro - Largo - A tempo giusto

Domenico Gabrielli 
Sonata para violoncelo e baixo
Grave – Allegro – Largo – Presto

Giovanni Bononcini (1670-1747)
“Qui d’amor tra le catene”de Duetti da camera a due canti 
– versão para violoncelo e órgão

 
 
Sobre os músicos-mecenas

Diana Vinagre _violoncelo 
Após a conclusão dos seus estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa, na classe de Paulo Gaio Lima, o interesse que alimenta ao longo de vários anos pelas Práticas Históricas de Interpretação levam-na à Holanda. Ingressa no Conservatório Real de Haia no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação na classe de violoncelo barroco de Jaap ter Linden. Nesta Instituição conclui a Licenciatura e seguidamente o Mestrado, com distinção. Desde que se dedica à prática do violoncelo histórico, colabora como free-lancer com vários agrupamentos: Amsterdam Baroque Orchestra, Orquestra do séc XVIII, New Dutch Academy, B’Rock, Orchestra of The Age of Enlightenment, Le Cercle de l’Harmonie, Irish Baroque Orchestra, Holland Baroque Society, Al Ayre ESpañol, Divino Sospiro, Forma Antiqua e Orquestra Barroca da Casa da Música. Toca regularmente sob a direcção de Enrico Onofri, Laurence Cummings, Ton Koopman, Mark Elder, Vladimir Jurowsky, Simon Murphy, Bartold Kuijken, Christina Pluhar, Elizabeth Wallfisch, Alfredo Bernardini, Rinaldo Alessandrini, Frans Bruggen, Lars Ulrik Mortensen, Alexis Kossenko, Chiara Banchini. Em 2007 foi selecionada para integrar a Orquestra Barroca da União Europeia tendo-se apresentado como solista em várias ocasiões. No ano lectivo 2006/7, foi detentora da bolsa de estudo para investigação de Mestrado, Honnours Programme, concedida pelos Conservatórios de Haia e de Amsterdão. Realizou várias gravações com o Divino Sospiro, Sete Lágrimas, Wallfisch Band, Orquestra Barroca da União Europeia, Forma Antiqua. Em 2009 funda o Ensemble Bonne Corde que se especializa em repertório do séc.XVIII, tenho o violoncelo como ponto de partida. Neste momento Diana encontra-se a realizar um estudo de Doutoramento sobre o violoncelo em Portugal c.1750-1834 na UNL-INET sob orientação do Prof. Rui Vieira Nery, com uma bolsa de estudos do FCT.

Miguel Jalôto_órgão
Graduou-se com um Bachelor e um Master Degree no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real da Haia (Países Baixos) em Cravo, com Jacques Ogg sendo bolseiro do Centro Nacional de Cultura. Frequentou Master-Classes com Gustave Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski, Ketil Haugsand e Laurence Cummings, e estudou órgão barroco, fortepiano e clavicórdio. Foi membro da Académie Baroque Européenne d'Ambronay em 2004 sob a direcção de Cristophe Rousset e das Academias MUSICA (Neerpelt, Bélgica) sob a direcção de Dirk Snellings e Wim Becu em 2006, 2008 e 2010. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro, e Doutorando em Ciências Musicais/Musicologia Histórica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, como membro do INET-MD (Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança). Apresentou-se em vários festivais e concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, República Checa, Polónia, Bulgária e Japão como solista e continuísta. É co-fundador e director artístico do Ludovice Ensemble, membro da Orquestra Barroca da Casa da Música do Porto e solista convidado da Orquestra Gulbenkian em cravo, órgão e fortepiano. Apresenta-se regularmente com grupos especializados internacionais, tais como La Galanía, Capilla Flamenca, Oltremontano, La Colombina e Bonne Corde. Foi durante vários anos membro da Orquestra Barroca Divino Sospiro. Trabalhou já sob a direcção dos maiores especialistas em Música Antiga, como Ton Koopman, Roy Goodman, Christina Pluhar, Christophe Rousset, Fabio Biondi, Laurence Cummings, Antonio Florio, Harry Christophers, Andrew Parrott, Rinaldo Alessandrini, Chiara Banchini, Enrico Onofri, Alfredo Bernardini, Jaap ter Linden, Elizabeth Wallfish, Christophe Coin, Erik van Nevel, Marco Mencoboni, Masaaki Suzuki e Riccardo Minasi, entre outros. Gravou para as editoras Ramée, Glossa, Dynamic, e Anima e Corpo, para as emissoras nacionais portuguesa, francesa, belga e alemã, e para o canal francês MEZZO. O seu primeiro CD a solo com as Suites para cravo de Charles Dieupart foi lançado em 2015 para a editora holandesa Brilliant e recebeu uma calorosa recepção pelo público e crítica especializada.

 

________________________________________________

 

Próximo concerto do ciclo:

Dia Mundial da Música

1 Outubro

Violoncelo Stradivarius Chevillard - Rei de Portugal (1725) e piano Bechstein (1925)
Marco Pereira e Joana David 
Beethoven e Brahms

 

 
CICLO UM MÚSICO, UM MECENAS
 
Esta é já a quarta temporada do ciclo de concertos com instrumentos históricos UM MÚSICO,UM MECENAS, organizado pelo Museu Nacional da Música e no qual se procura divulgar um dos mais importantes acervos instrumentais da Europa, com a ajuda de músicos que actuam pro bono e dão voz a tesouros nacionais e peças de valor histórico único.
 
Os concertos são autênticas viagens à colecção do Museu da Música, conduzidas por grandes intérpretes nacionais e internacionais, dando a conhecer os instrumentos através de concertos comentados e de uma contextualização histórica estendida, muitas vezes,  ao repertório escolhido.
 
A interpretação, a necessária manutenção dos instrumentos musicais e a comunicação da história de cada um deles são factores intimamente ligados e que resultam numa acção concertada entre o museu e os mecenas do ciclo (músicos, construtores/restauradores e outros parceiros). 

13568995_1142384765818298_6198262397751098051_o.jp