Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Não Kahlo a Arte

Não Kahlo a Arte apresenta-se enquanto um espectáculo pluriartístico liderado por mulheres (é preciso muita força para parir um tigre). O espectáculo é uma criação do projecto D. Mona II, da encenadora e actriz Mónica Kahlo e da antropóloga e investigadora Sílvia Raposo, contando ainda com as actrizes Margarida Camacho e Anabela Pires na equipa. Procura-se reivindicar um espaço de reflexão e experimentação artísticas. Não Khalo é um projecto emergente no qual as limitações são convertidas em abordagens estéticas, porque é preciso dizer rosa em vez de dizer ideia, numa estratégia  poético-performativa de bricolage cultural, inversão de categorias histórico-sociais e nomadismo artístico. 

Não Kahlo a Arte - D. Mona II.png

 

NÃO KAHLO A ARTE (sinopse):

 

Não Kahlo é canibalista. Comeu a orelha direita de Van Gogh.

Não Kahlo é cleptomaníaca. Roubou as rosas de Santa Isabel para adornar os cabelos de Frida.

Não Kahlo é contra-hegemónica. Arrancou o bigode de Dali para fazer a peruca de Barloff.

Não Kahlo é inconformada. Abriu a vala de Shakespeare para desenterrar a caveira de Yorick.

Não Kahlo é amante. As suas criações são exercícios espirituais.

Não Kahlo é iconoclasta. Subtraiu um prego à cruz e pregou-o na lista telefónica.

Não Kahlo é a acção de se desdobrar em infinitas mulheres.


Não Kahlo está de esperanças e quer parir um tigre que devore Shakespeare, Brecht, Van Gogh, Artaud, Cicciolina, Rivera, Abu-lughod, Heiner Müller, Monet, Foucault, Fassbinder, Ed Wood, Gauguin, Stanislavski, Beckett, Frida, Cesariny, Beethovan, Fernando Pessoa e mais os planetas desertos, que também mandam coisas, para os digerir e cuspir na caixa preta. 

 

NO KAHLO A ARTE (sinopsis):

 

No Kahlo es canibalista. Comió la oreja derecha de Van Gogh.

No Kahlo es cleptómana. Robó las rosas de Santa Isabel para adornar los cabellos de Frida.

No Kahlo es contrahegemónico. Se arrancó el bigote de Dali para hacer la peluca de Barloff.

No Kahlo es inconforme. Abrió la zanja de Shakespeare para desenterrar la calavera de Yorick.

No Kahlo es amante. Sus creaciones son ejercicios espirituales.

No Kahlo es iconoclasta. Se sustrae un clavo a la cruz y lo predicó en la guía telefónica.

No Kahlo es la acción de desdoblarse en infinitas mujeres.

 

No Kahlo está de esperanzas y quiere parir un tigre que devore Shakespeare, Brecht, Van Gogh, Artaud, Cicciolina, Rivera, Abu-lughod, Heiner Müller, Monet, Foucault, Fassbinder, Ed Wood, Gauguin, Stanislavski, Beckett, Frida, Cesariny, Beethovan, Fernando Pessoa y más los planetas desiertos, que también mandan cosas, para digerirlos y escupir en la caja negra.

 

* O espectáculo é falado em português e espanhol

 

Ficha técnica

PRODUÇÃO

  1. Mona II

 

TEXTO, ENCENAÇÃO, GUARDA-ROUPA E CENOGRAFIA

Mónica Kahlo e Sílvia Raposo

 

INTERPRETAÇÃO

Mónica Kahlo

Sílvia Raposo

Margarida Camacho

Anabela Pires

 

GRAFISMO

Sílvia Raposo 

 

Datas de apresentação

12 de Outubro de 2018 (21h30) – Casa das Artes do Porto 

13 de Outubro de 2018 (21h00) - Casa do Capitão

 

 

 

SOBRE O PROJECTO D. MONA II

D'où venons-nous? / De onde viemos?

  1. Mona II nasceu em Agosto de 2017 e assume-se enquanto cooperativa pluriartística liderada por mulheres (é preciso muita força para parir um tigre). O projecto foi criado pela encenadora e actriz Mónica Kahlo e pela antropóloga e investigadora Sílvia Raposo como um espaço de reflexão e experimentação artísticas.

 

Que sommes-nous? / Quem somos?

  1. Mona II é um laboratório de experimentação no qual as limitações são convertidas em abordagens estéticas, porque é preciso dizer rosa em vez de dizer ideia, numa estratégia  poético-performativa de bricolage cultural, inversão de categorias histórico-sociais e nomadismo artístico.

 

Où allons-nous? / Para onde vamos?

  1. Mona II desloca-se para um lugar de fronteira entre a performance, as artes plásticas, a dança contemporânea, a arte literária, a etnografia e o audiovisual.

 

Queremos parir um tigre, que devore Shakespeare, Brecht, Van Gogh, Artaud, Cicciolina, Rivera, Abu-lughod, Heiner Müller, Monet, Foucault, Fassbinder, Ed Wood, Pina, Gauguin, Stanislavski, Beckett, Frida, Cesariny, Beethovan, Fernando Pessoa e mais os planetas desertos, que também mandam coisas, para os digerir e cuspir na caixa preta. Eis o nosso pós-Pollock pós-moderno!