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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Nuno da Camara Pereira no Coliseu de Lisboa dia 20 de Abril

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Nuno da Camara Pereira sobe ao palco do Coliseu de Lisboa no próximo dia 20 de Abril, para apresentar o seu recente álbum “Belmonte, Emcantos mil” dedicado à epopeia trágico-marítima das descobertas e achamento do Brasil e comemorando a par, os seus quarenta anos de carreira após haver pisado o palco desta icónica casa em 1977.

Neste espectáculo não poderão faltar também todos os êxitos que marcam a carreira deste prestigiado artista.

A apresentação do concerto será feita por Júlio Isidro.

Músicos:
Nuno da Camara Pereira – voz
Custódio Castelo - Guitarra  
Fernado Silva - Guitarra  
Carlos Garcia - Viola
João Triska - Viola Caipira
Fernando Calado - Baixo  
Tiago Pereira - Percussão  
José Liaça - Teclas 

Convidados:

Maria João Quadros a voz mais castiça de Lisboa, senhora cuja presença aristocrática conseguiu fazer conciliar com o fado na geminação perfeita de sua própria vida, em cima da poesia e musicalidade próprias, que esta modulação popular apenas permite, aos que foram agraciados naturalmente com o prodigioso talento de uma só vez, imporem toda a força da palavra e música dos melhores poetas portugueses.

Artur Batalha nato de Alfama igualmente icónico, alicerçado no fado mais genuíno, representativo e genuinamente popular, representa o que de melhor e perfeito se encontra na emoção e textura dramatológica, guardada apenas àqueles que de uma forma ou de outra, souberam viver nas circunstancias da vida, a voz dos poetas por eles mesmos, se eternizando.

Mico da Camara Pereira-irmão e afilhado de Nuno, com quem se iniciou na música a quem acompanhou na sua primeira década de artista; cantautor e músico eclético tem vindo desde há 30 anos a impor-se no panorama musical espelhado por sua diversa discografia, havendo-se recentemente apresentado autonomamente com largo êxito no Casino Estoril .

Orquestra da Escola de música de Belmonte, orquestra sinfónica, que participou no tema principal que dá nome ao álbum e que através da sua erudição, alegria e juventude emprestarão ao Coliseu a principal razão porque Nuno soube atravessar o tempo, conseguindo por quatro décadas e 16 álbuns publicados, uma enorme diversidade musical, contemporânea e subversivamente antológica, na evolução contínua e cuidada sem ambiguidades ou extemporâneas razões, alicerce constante do Fado ,metrópole de toda pop-musica portuguesa

Assim estarão no palco do Coliseu a verdade, a tradição e o amanhã de nossos dias, sem duvida na direção do reencontro gestual que somente a arte e a música apenas permitem.