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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Nuno Prata apresenta no Centro Cultural Vila Flor um concerto recheado de músicas sublimes (09 dezembro)

Depois da aventura com os Ornatos Violeta, o músico afirma-se a solo

 

Nuno Prata apresenta no Centro Cultural Vila Flor um concerto recheado de músicas sublimes

 

O Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, encerra a sua programação de 2016 com um concerto de Nuno Prata na próxima sexta-feira, 09 de dezembro, a partir da meia-noite. Depois de integrar um dos mais badalados projetos nacionais, os Ornatos Violeta, Nuno Prata tem vindo a trilhar o seu próprio caminho que se faz de músicas que revelam um talento inato. As cordas do baixo não são suficientes para dar asas à habilidade artística do músico.

 

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O nome Nuno Prata é já familiar à generalidade do público, depois da enorme aventura como baixista nos míticos Ornatos Violeta. Em 2006 lança-se a solo com o primeiro disco de originais e dá a conhecer a sua vertente de cantautor. O segundo disco foi lançado em 2012 e, em novembro de 2014, editou um novo trabalho com o apoio da Fnac Cultura e da GDA. Nuno é um criador de canções incrível onde podemos encontrar laivos de Godinho, Fachada ou até mesmo Buarque.

 

Nuno Prata é um artista discreto mas que merece toda a atenção, e percebe-se, depois de ouvi-lo, que somente o papel de baixista era pouco para dar corpo à sua criatividade musical. É um intérprete, um cantautor por vocação, que acumula à experiência de trabalho numa grande banda o ímpeto natural de escrever e compor. Nascem assim músicas maravilhosas, despojadas de qualquer artifício e que não deixam ninguém indiferente.

 

A simplicidade requer competência e é difícil de atingir. As canções de Nuno Prata são assim mesmo, tão simples mas tão puras, com tanto de sincero como de profundo. Quem ouve sente que vem do âmago. A capacidade de fazer a arte fluir está ao alcance de poucos e, por isso mesmo, devemos estar atentos ao seu percurso. Aqui sente-se amor à música, um total descompromisso com o compromisso de vender ou com a pretensão da fama. Basta-lhe a simples sensação de que “quando faço canções encontro o meu lugar no mundo.”