“OBLÍVIO”, de Daniel Jonas, vence XXIII do Grande Prémio de Literatura dst
Prémio de 15 mil euros será entregue em junho na Feira do Livro de Braga
“OBLÍVIO” DE DANIEL JONAS VENCE
XXIII GRANDE PRÉMIO DA LITERATURA DST
* Edição deste ano dedicada à poesia portuguesa
Daniel Jonas é o vencedor da XXIII edição do Grande Prémio da Literatura dst, com a obra “Oblívio”. A edição deste prémio, que todos os anos distingue o melhor da literatura em Portugal, foi dedicada a obras de poesia de autores portugueses. Publicado em 2017, “Oblívio” conquistou o juri pelo “trabalho textual, muito depurado, assumindo uma linguagem de timbre clássico, para melhor encontrar uma clara modernidade de temas e formas”, conforme adianta o júri, assim como “pelas “evidências cultas, sensíveis, de uma criação poética que não se alheia do quotidiano nem da emoção”. O prémio será entregue no dia 29 de junho, numa cerimónia integrada na Feira do Livro de Braga.
Daniel Jonas é poeta, dramaturgo e tradutor. Enquanto poeta, distinguiu-se pelas obras “Oblívio”, “Sonótono” e “Nó”. Traduziu várias obras e vários autores, entre os quais John Milton, Shakespeare, Waugh, Pirandello, Huysmans, Berryman e Dickens, e recebeu um prémio pela tradução do “Passageiro Frequente”, do poláco Michal Lipszyc. Como dramaturgo publicou “Nenhures” e escreveu ainda “Estocolmo”, “Reféns” e o libreto “Still Frank”, todos encenados pela companhia Teatro Bruto.
O Grande Prémio de Literatura dst foi instituído há mais de duas décadas pelo dstgroup e afirma-se ano após ano como um dos mais importantes no panorama cultural português. “No dstgroup, acreditamos no poder da arte e da cultura para nos tornarmos mais inteligentes, mais competitivos, mais audazes e mais vitoriosos” explica José Teixeira, presidente do Conselho de Administração. “Com esta e outras iniciativas, pretendemos fomentar, nos nossos colaboradores e nos portugueses em geral, o gosto pela cultura, pela arte e pela literatura”.
Com um prémio pecuniário de 15 mil euros, o Grande Prémio de Literatura dst apresenta um funcionamento rotativo, premiando num ano uma obra de poesia e, no seguinte, uma obra de prosa. Já distinguiu autores como Mário Cláudio, Luísa Costa Gomes, o já falecido Armando Silva Carvalho, Jacinto Lucas Pires e Maria Velho Costa.