Orquestra Académica Metropolitana este fim-de-semana no Barreiro
Orquestra Académica Metropolitana este fim-de-semana no Barreiro
A edição 2017 do Mês da Música está a aproximar-se do seu final. Neste último fim-de-semana, o cartaz é “rico” em propostas, com destaque para o Concerto com a Orquestra Académica Metropolitana, no domingo, 29 de outubro, pelas 16h00, no Auditório Municipal Augusto Cabrita.
Restante PROGRAMAÇÃO do MÊS da MÚSICA
CONCERTOS
27 outubro | sexta-feira | 21h30 | "Concerto de Canto e Órgão" | Igreja de Nossa Senhora do Rosário do Barreiro
Faixa Etária – M/6 anos | Entrada livre
Canto – Ana Paula Russo e Carlos Guilherme
Organista – António Duarte
Ana Paula Russo
É Professora de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Academia de Música de Almada.
Tem já uma longa carreira como solista em Portugal e no estrangeiro, tendo atuado em inúmeros concertos de Lied, ópera e oratória.
Foi laureada em diversos concursos de canto nacionais e internacionais e gravou programas para a rádio e televisão, assim como CDs de música erudita.
Como cantora convidada tem atuado regularmente num elevado número de produções cénicas do Teatro Nacional de S. Carlos, de outras instituições relevantes em Portugal (Expo 98, Gulbenkian, CPO, ONP, etc.) e no estrangeiro (Festival de Macau, Teatro Real de Madrid, Lincoln Center de New York).
Em abril de ’98 integrou o elenco que fez a estreia mundial da ópera “Os Dias Levantados” de António Pinho Vargas, gravada posteriormente para a EMI.
Carlos Guilherme
Estudou com John Labarge no Conservatório Regional do Algarve e foi cantor residente do Teatro Nacional de S. Carlos de 1980 a 1992. O seu repertório inclui 41 papéis principais em 82 óperas, recitais e concertos por todo o País sendo de realçar a sua colaboração com o Círculo Portuense de Ópera e a Fundação Calouste Gulbenkian. A partir de 1987 foi convidado a cantar noutros países tais como os Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Bélgica, França e Israel. Gravou em CD “A Canção Portuguesa”, com Armando Vidal. Lançou recentemente o CD “IN OPERA” com árias de ópera acompanhado pela Orquestra do Norte. Além das principais orquestras portuguesas, colaborou com a Orquestra de Câmara de Pádua, do Comunal de Bolonha, Filarmónica de Moscovo e Sinfónicas de Budapeste, de S. Francisco, de Israel, de Pequim e de Shangai. Em abril de 2001 estreou-se em Itália no Teatro Rossini. Voltou a Itália em 2005 para cantar nos Teatros Comunais de Ferrara e de Modena. Atuou em Coimbra com o tenor José Carreras.
Melhorou a sua técnica vocal com Marimi del Pozo, Gino Becchi, Franco Campogalliani, Claude Thiolass e Regina Resnik. Venceu o prémio “Tomás Alcaide”.
Encontra-se no seu 37º ano de carreira profissional.
António Duarte
Realizou os seus estudos musicais no Centro de Estudos Gregorianos onde, sob a orientação do Professor Antoine Sibertin-Blanc, concluiu o Curso Superior de Órgão.
Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian foi aluno da Professora Montserrat Torrent na Classe de Órgão do Conservatório Superior Municipal de Música de Barcelona, dedicando-se sobretudo ao estudo da Música Antiga Ibérica.
Gravou para a radiodifusão portuguesa e francesa e efetuou gravações discográficas em órgãos históricos portugueses e espanhóis.
Como concertista tem realizado concertos em diversos países europeus, no México, Japão e Estados Unidos da América.
É professor de Órgão na Escola de Música do Conservatório Nacional e Organista Titular da Sé Patriarcal de Lisboa.
Organização: Fábrica da Igreja de Nossa Senhora do Rosário do Barreiro
29 outubro | domingo | 16h00 | Orquestra Académica Metropolitana | Auditório Municipal Augusto Cabrita
Faixa Etária – M/6 anos
Ingresso – € 10,00
"O Fulgor do Século Romântico"
- Mendelssohn ……………. Abertura As Hébridas, Op. 26 (1830) [10 min.]
- Brahms …………………………….…… Sinfonia N.º 2, Op. 73 (1877) [45 min.]
Direção Musical: Jean-Marc Burfin e/ou alunos do Curso de Direção de Orquestra da Academia Nacional Superior de Orquestra.
Existem opiniões de todo o género a respeito da Segunda Sinfonia de Brahms. Houve quem a chamasse «Sinfonia Pastoral», numa conotação evidente com as sugestões bucólicas da Sexta de Beethoven. Numa primeira impressão, Clara Schumann achou-a «alegre e encantadora», sendo também comuns adjetivos como «ensolarada» e «triunfal». É certo que em dezembro de 1877, por ocasião da estreia, o público de Viena manifestou o seu agrado pela disposição idílica da obra. Mas o tempo veio revelar diferentes matizes: intensidades expressivas arrebatadoras, êxtase emocional… Por sinal, o próprio compositor endereçou as seguintes palavras ao seu editor, um mês antes daquela data: «A nova sinfonia é tão melancólica que muito dificilmente a conseguirá suportar. Nunca escrevi algo tão triste, tão ’menor’: as páginas da partitura deveriam ter uma orla negra.» Confirma-se, portanto, que não existem experiências percetivas universais. Também nem todos reconhecem n’As Hébridas de Mendelssohn a contemplação da beleza da Gruta de Fingal ou a afetação tempestuosa de quem se curva diante da imensidão e força do mar.
TERTÚLIAS
30 outubro | segunda-feira | 15h00 | TERTÚLIAS NO CONVENTO | Convento da Madre de Deus da Verderena
Ao Encontro de…
“Música com história”
Convidado – José António Batata
Entrada Livre
MOSTRA BIBLIOGRÁFICA
Até 31 outubro | segunda a sexta-feira das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 | “Livros Sonantes” – Mostra Bibliográfica comemorativa do Dia Mundial da Música | Biblioteca Prof. José Esteves e Espaço Entregerações | Convento da Madre de Deus da Verderena
Toda a programação atualizada do Mês da Música pode ser consultada no Site da Câmara Municipal do Barreiro – www.cm-barreiro.pt – ou na sua página do Facebook – www.facebook.com/municipio.barreiro.
CMB