Os Artistas Unidos esta semana
Os Artistas Unidos estarão amanhã no Cine-Teatro de Estarreja com A CORAGEM DA MINHA MÃE de George Tabori. No sábado, dia 5, às 21h30.
Para a semana, acolhem OUVIDOR GERAL de Miguel Castro Caldas, com encenação de Manuel Wiborg. Em cena no Teatro da Politécnica de 9 a 19 de Fevereiro.
Continuam a ler Nuno Júdice EM VOZ ALTA até 27 de Fevereiro nas redes sociais da Fundação D. Luis ao domingo.
E, em breve, estreiam TACO A TACO de Kieran Hurley e Gary McNair a 2 de Março no Teatro da Politécnica.
A CORAGEM DA MINHA MÃE de George Tabori Tradução Antonio Conde Com Pedro Carraca, Antónia Terrinha, Hélder Braz e vozes de Carla Bolito, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Jorge Silva Melo, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Caeiro e Tiago Matias Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Encenação Jorge Silva Melo M12
No Cine-Teatro de Estarreja a 5 de Fevereiro
Oficial Alemão Eu, pessoalmente, sou vegetariano. É extraordinário, mas só de imaginar comer carne morta, repugna-me.
George Tabori, A Coragem da Minha Mãe
A improvável salvação da mãe de Tabori, por ele contada, aquando da deportação de 4.000 judeus de Budapeste para Auschwitz em Julho de 1944.
Fotografias © Jorge Gonçalves
OUVIDOR GERAL de Miguel Castro Caldas Com Manuel Wiborg Cenografia Ana Tomé Figurinos Luis Mouro Sonoplastia André Pires Luz Cárin Geada Assistência de encenação e produção João Pedro Mamede Encenação Manuel Wiborg Direcção de Produção Manuel Wiborg Produção Teatro do Interior Parceiro Institucional Fundo de Fomento Cultural – Programa Garantir Cultura Apoios Mário Mendes – Ferragens, Batatas Neto, Autovidreira de Campo de Ourique, TNDMII, CML M16
No Teatro da Politécnica de 9 a 19 de Fevereiro
3ª a Sáb às 19h00
Nos documentos, há um Fernão Lopes que não é o Cronista. Viveu um século depois, partiu em 1506 para a Índia com Afonso de Albuquerque. Foi, ao longo da vida, escudeiro, católico, depois traidor, renegado, mercenário, muçulmano. Ao contrário do seu homónimo, nunca escreveu uma palavra. Viveu os seus últimos vinte e tal anos exilado na pedregosa ilha de Santa Helena, como Napoleão trezentos anos depois. Completamente sozinho, olhava para o que via de si mesmo - as suas mãos - só que não tinha mãos. Mesmo assim, sem mãos nem orelhas nem nariz, mas com as sementes que os barcos deixavam quando ali faziam aguada, transformou a ilha num jardim globalizado.
Miguel Castro Caldas
Fotografia © Ana Tomé
EM VOZ ALTA os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
9 de Janeiro a 27 de Fevereiro de 2022 – Nuno Júdice (ao Domingo)
Os Artistas Unidos retomam as leituras EM VOZ ALTA, os Nossos Poetas em parceria com a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais. Os actores Catarina Wallenstein, João Meireles, Lia Gama, Luís Lucas, Manuel Wiborg, Maria João Luís, Nuno Gonçalo Rodrigues e Jorge Silva Melo lêem poetas portugueses Em Voz Alta. Os recitais são disponibilizados através das páginas de Facebook do Bairro dos Museus e da Fundação D. Luís e do canal de Youtube da Fundação D. Luís I.
TACO A TACO de Keiran Hurley e Gary McNair Tradução Eduardo Calheiros Com Marco Mendonça e Tiago Dinis Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistente Inês Pereira Encenação Pedro Carraca M12
No Teatro da Politécnica de 2 de Março a 2 de Abril
3ª a Sáb. às 19h00
MAX Daqui por uma hora este duelo de luta livre, tornar-se-á, tipo, uma cena real.
Keiran Hurley e Gary Mc Nair, Taco a Taco
O recreio é o ringue onde vítmas e bullies se degladiam diariamente. Agora o combate final! Ouve-se o sino, e começa o espectáculo!
Uma peça hilariante, sob a forma de um combate de wrestling, sobre violência e masculinidade e a forma como estes conceitos se inscrevem no desenvolvimento humano.
Fotografia © Jorge Gonçalves