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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

OUT.FEST 2018 - Anúncio de datas e primeiros nomes

OUT.FEST – Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro 

2018 / 15ª edição 

5 e 6 de Outubro no Barreiro

Uma Co-Programação da OUT.RA - Associação Cultural e da Filho Único - Associação Cultural

 

 

"15 edições 15 anos  

 

Numa altura propícia a balanços, o que mais importa é continuar a falar o desconhecido. 

(auto)desafiar um modelo, mesmo que seja o nosso. 

O OUT.FEST 2018 (e o que se seguirá em 2019) ver-nos-á repensar, reformular, experimentar a relação, desenho e interacção com a cidade. 

Já não chega mostrar o Barreiro, já não se trata de abrir espaços a olhares curiosos; trata-se de viver no espaço entre eles - na cidade que já cada vez mais foi descoberta. 

Na cidade realmente habitada e vivida. Maior fluidez de caminho(s) e maior fluidez de Som; o espaço entre géneros e o espaço entre espaços. Cada vez menos o “dia do jazz”, o “dia da electrónica” ou o “dia do Museu”, o “dia do auditório”.  

Mais os dias de toda a Música que vive no espaço entre as “Músicas” e nos espaços do dia. 

O OUT.FEST tem de ser - todo ele, em cada recanto do que é como organismo vivo - um Caminho. Uma exploração. Uma procura.

 

Rui Pedro Dâmaso, director artístico do OUT.FEST 

 

Primeiras confirmações: 

FRET (aka MICK HARRIS) 

GROUP A

HHY & THE MACUMBAS 

JOÃO PAIS FILIPE 

LEA BERTUCCI 

LINN DA QUEBRADA 

LOTIC 

RICARDO ROCHA 

 

Bilhetes: 

Primeiros 100 passes gerais à venda nos locais habituais a partir de Sexta-feira 6 de Julho a 15€

 

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Fret (aka Mick Harris)

Lorde original dos blast beats como baterista nos Napalm Death, Extreme Noise Terror e Godflesh, é porventura o seu trabalho com o pseudónimo Scorn que mais influenciou uma diversidade de criativos musicais a operar sob a égide transgressora do encontro entre a linhagem Industrial e a cultura Dub. Depois de um hiato de vários anos, está de regresso como Fret, proposta vencedora do escuro tecnóide como só ele aprimorou realizar, com o seu característico peso colossal de graves e insigne densidade textural.

 

“List Is Full” (2018, L.I.E.S. Records) - https://soundcloud.com/l-i-e-s/fret-list-is-full-lies-111 

“Over Depth” (2017, Karlrecords) - https://karlrecords.bandcamp.com/album/over-depth 

Entrevista Resident Advisor - https://www.residentadvisor.net/features/2745

 

 

 

Group A

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Duo feminino japonês transgressor de ortodoxias estilísticas, logísticas e económicas, condutoras de um minimalismo não onda, caravana da imaginação, denotando lições e inspirações do Dada, arte performativa e demais campos de fronteira, confronto e síntese quer a nível visual, quer musical dos que aprendem por si atirando-se no informe. Formadas em 2012, estão há dois anos baseadas em Berlim, peça nuclear na Mannequin Records, e encontram-se actualmente a trabalhar no seu próximo disco e numa peça de teatro com o encenador e coreógrafo de Montréal, Dana Gingras.

 

Site oficial - http://groupaband.com 

Boiler Room - 

 

Entrevista Digital Tsunami - https://digital-tsunami.org/music/dt/135-group-a 

 

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HHY & The Macumbas 

Elenco de formação variável de músicos sediados no Porto, reunido e liderado por Jonathan Saldanha (HHY), membro co-fundador do colectivo Soopa. Têm vindo a trabalhar no seu percurso público uma linguagem audiovisual evocativa do jazz como pensado e praticado por Sun Ra e a sua Arkestra, fazendo uso de estratégias da herança do dub para deslaçamento do campo sónico que os consome, conluiado com um fascínio imagético pela cosmologia voodoo, expressa em cenografia de palco e nos seus admiráveis trabalhos gráficos e de vídeo, abertamente chamando a si a influência da obra de Ballard, Sherwood, Burroughs e Carpenter.

 

“Throat Permission Cut” (2015, SILO RUMOR) - https://silorumor.bandcamp.com/album/throat-permission-cut  

 

Entrevista The Quietus - http://thequietus.com/articles/21196-hhy-interview 

 

 

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João Pais Filipe 

Baterista, percussionista e escultor sonoro do Porto. O seu percurso enquanto músico tem sido caracterizado pela imersão numa amplitude de estilos e linguagens, em bandas como os Sektor 304, HHY & The Macumbas,  Montanha Magnética, entre outros, ao mesmo tempo que mantém uma actividade regular no universo da música improvisada, tocando com nomes como os de Evan Parker, Carlos “Zíngaro” ou Rafael Toral. João Pais Filipe tem desenvolvido também um trabalho de construção de gongos, pratos e outros instrumentos percussivos de metal, através do qual explora tanto as propriedades acústicas destes objectos como a sua potencial dimensão escultórica e imagética. Irá editar o seu primeiro album de percussão solo em Setembro e o OUT.FEST será uma das datas de apresentação do mesmo.

 

Site oficial - http://joao-pais-filipe.tumblr.com

 

 

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Lea Bertucci 

Compositora e performer norte-americana emergente cujo trabalho se debruça sobre as relações entre os fenómenos de acústica e a ressonância biológica. Pra além da sua técnica e prática instrumental em alto saxofone e clarinete baixo, as suas apresentações tendem a integrar difusão multi-canal nos sistemas de som, feedback electro-acústico, trabalho de colagem em fita, entre outros processos de experimentação em música e som, sem pruridos pelas expectativas musicais com que o público e a crítica tem chegado a ela. 

 

Site oficial - http://lea-bertucci.com

“Metal Aether” (2018, NNA Tapes) - http://nnatapes.com/available-releases/lea-bertucci-metal-aether 

Stream integral na revista Wire de “Metal Aether” (2018, NNA Tapes) - https://www.thewire.co.uk/audio/tracks/preview-lea-bertucci-s-latest-lp 

 

 

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Linn da Quebrada 

Linna Pereira mais conhecida como Linn da Quebrada é uma actriz, cantora, compositora e ativista transexual brasileira. Linn encontrou na música uma poderosa arma na luta pela quebra de paradigmas sexuais, de gênero e corpo. Ela está entre os artistas mais relevantes do cenário musical LGBT brasileiro atual e com galopante disseminação internacional, tendo ascendido ao reconhecimento utilizando-se do choque de culturas, tocando em tabus e desconstruindo estereótipos com o seu estilo mordaz e sarcástico bem particular. “Bicha, trans, preta e periférica. Nem ator, nem atriz, atroz. Performer e terrorista de género”.

 

Site oficial - https://www.linndaquebrada.com

Canal Youtube - https://www.youtube.com/channel/UCje0RwqumaW8Be1c1YKL7DA/videos 

Boiler Room - https://youtu.be/-s9tW30iJ8A 

 

 

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Lotic 

Dj e produtor J’Kerian Morgan de seu nome, crescido em Houston, Texas, onde fez estudos superiores em composição eletrónica e saxofone até mudar-se pra Berlim em 2012. Aí ajudou a nascer o influente colectivo Janus e afirmou-se como uma das vozes mais assertivas da frente avançada da club music europeia. O seu disco “Hererocetera” de 2015 na Tri Angle Records é um compêndio de electrónica experimental vertendo melodias sintéticas espectrais em soluções de batidas niilistas mileniais. O seu longa duração de estreia “Power” será editado em Julho, conceptualmente alicerçado na paixão do autor pelas marching bands do Texas e o livro "Between The World And Me” de Ta-Nehisi Coates.

 

Vídeo “Hunted”, single de antevisão do álbum “Power” (Julho de 2018)

 

Lotic on life and art in a post-Trump world - 

 

Entrevista Mixmag - http://mixmag.net/feature/lotic-is-the-sound-and-spirit-of-experimental-dance-music

 

 

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Ricardo Rocha 

Nome incontornável do repertório da guitarra portuguesa e da composição contemporânea nacional. Agraciado já por duas vezes com o Prémio Carlos Paredes, assim como recipiente do Prémio Revelação Ribeiro da Fonte para Jovens Compositores e Troféu Amália Rodrigues para Melhor Guitarra Portuguesa, diz sempre ter distinguido e vivido “com muita disciplina os dois mundos: a guitarra e o mundo do fado, e depois poderia criar-se outro mundo paralelo ao do fado”. Ou como a editora Mbari propunha em 2010 pelo lançamendo do seu segundo álbum “Luminismo”, apelando a entendê-lo para além da técnica fenomenal evidenciada, Ricardo Rocha “assemelha-se mais a um cirugião, extraíndo o tumor ‘Fado’ de um instrumento que raramente conheceu vida própria, para além da inscrita nessa tradição de Lisboa”. 

 

“Resplandecente” (2014, Mbari) - https://ricardorocha.bandcamp.com 

“Luminismo” (2009, Mbari) - https://ricardorocha.bandcamp.com/album/luminismo 

Entrevista programa Bairro Alto, RTP2 (2009) - https://arquivos.rtp.pt/conteudos/ricardo-rocha