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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

"Palavras na nossa terra" | Almada Negreiros - 26 de janeiro, Biblioteca Municipal de Pinhal Novo

Encontro de poesia lembra Almada Negreiros

 

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Uma homenagem ao pintor, poeta, romancista, desenhista e vitralista Almada Negreiros, que inclui declamação de poesia, realiza-se no dia 26 de janeiro, às 21h00, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo. A iniciativa “Palavras na Nossa Terra”, promovida desde 2015 pela Câmara Municipal de Palmela, convida o público a conhecer a vida e obra daquele que é considerado o “artista multimédia antes do seu tempo”.

José Almada Negreiros nasceu a 7 de abril de 1893, em São Tomé e Príncipe, e estreou-se como desenhador humorista em 1911, participando, um ano depois, nos I e II Salões dos Humoristas Portugueses. Em 1913 realiza os seus primeiros óleos para a Alfaiataria Cunha e a sua primeira exposição individual, na Escola Internacional de Lisboa. Em março de 1914, publica o seu primeiro poema e em 1915, colabora no primeiro número da revista literária Orpheu. Na década de 20, publica “Arlequim” e “Pierrot” (1924) e começa a escrever “Nome de Guerra” (1925); mantém colaborações com as revistas “Contemporânea”, “Athena” e “Presença”, no “Sempre Fixe” e no “Diário de Lisboa”. Parte para Madrid em 1927 e aí fica até 1932, em contacto direto e produtivo com a cena artística madrilena.

Como autor, publica “Nome de Guerra” (1938). Enquanto ensaísta, teórico de arte, publica “Ver “(1943), “Mito-Alegoria-Símbolo” (1948) e “A Chave Diz: Faltam Duas Tábuas e Meia no Todo da Obra de Nuno Gonçalves” (1950). Almada morreu no Hospital de S. Luís dos Franceses, em Lisboa, no mesmo quarto onde morrera o amigo Fernando Pessoa, o único que havia tido o privilégio de ir ao seu casamento com Sarah Affonso.