Palimpsesto - Ciclo de Música Ibérica e Mediterrânica - 14, 15 e 16 de janeiro no CAC
Primeiro momento concentra-se na tradição da música e instrumentos portugueses.
Nos dias 14, 15 e 16 de janeiro o Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras recebe a primeira edição do Palimpsesto, o Ciclo de Música Ibérica e Mediterrânica que pretende unir músicos de Portugal, Espanha, Grécia e Turquia, numa celebração da música e culturas da Ibéria e do Mediterrâneo.
Este primeiro momento de Palimpsesto irá concentrar-se na tradição da música e dos instrumentos portugueses, com concertos, palestras e oficinas levadas a cabo por músicos, construtores e académicos, nomeadamente Alma Menor, Tiago Morais, José Alberto Sardinha e Mário Estanislau.
Simultaneamente aos eventos dos dias 14, 15 e 16 de Janeiro, o Ciclo irá contar com a presença de vários construtores de instrumentos tradicionais e associações de investigação e divulgação da música tradicional lusa. Entre eles constam a Associação Gaita-de-Foles (Lisboa); Inocêncio Casquinha (Alverca do Ribatejo); Luís Eusébio (Óbidos); Orlando Trindade (Caldas da Rainha); e Mário Estanislau e Victor Félix, representantes da Sons da Música - Construtores de Instrumentos Musicais (Torres Vedras). Estarão, também, expostos e disponíveis para venda alguns dos exemplares de instrumentos portugueses e ibéricos.
Esta é a primeira edição do Palimpsesto - Ciclo de Música Ibérica e Mediterrânica em Torres Vedras, que é uma iniciativa da Associação Musicálareira, com o apoio da Câmara Municipal de Torres Vedras, da Kontraproduções, numa coprodução com o Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras e produzido pela West Wave Productions.
Programação para o mês de janeiro:
Alma Menor | É a partir do encontro entre a sonoridade forte e vibrante da gaita de fole com a riqueza de timbres do acordeão, na procura da complementaridade entre estes através de acentuações, quebras rítmicas, alternância entre tensão e sossego, melodia e harmonia, que nasce Alma Menor. Alma Menor é ainda um nome baseado no conceito da sua própria música, o resultado da combinação de dois instrumentos que marcaram a etnografia musical portuguesa, e ao mesmo tempo arriscando outras sonoridades improváveis. Dois músicos que procuram a sua inspiração na mais variada música do mundo, desafiando os limites da imaginação, não raras vezes, numa contradição surpreendente e emocionante.