POESIA NO MUSEU | Às Quartas, pelas 19h | ENTRADA LIVRE - MUSEU DA MÚSICA
Organização: Museu da Música
Comissários: Helena Miranda/ Sebastião Belfort Cerqueira
O ciclo Poesia no Museu vai já no seu terceiro ano e consiste em conferências várias, ilustradas com leitura de poemas, sobre assuntos relacionados com poesia. Este ano contaremos com sete conferencistas, entre os quais Miguel Tamen, Pedro Mexia e António Feijó. As sessões, apresentadas por Sebastião Belfort Cerqueira, duram aproximadamente 60 minutos, são sempre às Quartas e sempre de entrada livre.
Segue o calendário:
28 de Janeiro – Miguel Tamen – Poemas de Cór
25 de Fevereiro – Joana Meirim – Jorge de Sena
11 de Março – João Figueiredo – Francis Ponge
25 de Março – Pedro Mexia – Baixa Fidelidade: vozes americanas em Bill Callahan, David Berman, John Darnielle, Will Oldham, Damien Jurado e Jason Molina.
22 de Abril – António Feijó – Ruy Belo
20 de Maio – Carla Quevedo – Stephen Sondheim
17 de Junho – Miguel Manso – Tarô
No dia 28 de Janeiro, pelas 19h, com entrada livre, Miguel Tamen irá abrir o ciclo de poesia deste ano e falará sobre poemas que sabemos de cór.
Sinopse da primeira sessão:
A relação mais antiga com a poesia consiste em aprender poemas de cór e repeti-los. Às vezes queixamo-nos de que esta capacidade está em vias de se perder. Independentemente disso, no entanto, há várias perguntas interessantes que podem ser feitas: quem sabe um poema de cór percebe esse poema? Quem recita um poema está a ler esse poema? Que posso eu fazer com poemas que sei de cór? Quando se deixa de saber poesia de cór o que é que se perde? O conferencista falará de poemas de que se lembra, e tentará lembrar-se deles. Nenhum papel será usado.
MIGUEL TAMEN é Director do Programa em Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É, desde 2000, professor visitante na University of Chicago. Foi senior fellow no Stanford Humanities Center e no National Humanities Center. Os seus interesses incluem filosofia e literatura. Escreveu seis livros, entre os quais Friends of Interpretable Objects (2001) e, recentemente, What Art Is Like, In Constant Reference to the Alice Books (2012). É colunista regular na revista Common Knowledge e no jornal Observador.