Prazer, Camaradas! em sessões ao ar livre no Alentejo
AO AR LIVRE NO ALENTEJO
Estão ainda previstas sessões em Braga, Vila do Conde, Tomar, Melgaço, Avanca, Funchal, Ponta Delgada, Viana do Castelo e Famalicão.
De 9 de Julho a 20 de Agosto - numa colaboração entre a Uma Pedra no Sapato e o Cineclube & Filmoteca do Município de Montemor-o-Novo - o filme será exibido em Ciborro, São Geraldo, Foros de Vale de Figueira, São Cristóvão, Cabrela, Silveiras e Santiago do Escoural.
Programa:
Julho
09 - 21h30 - Ciborro - Largo do Povo
16 - 21h30 - São Geraldo - Largo da Igreja
17 - 21h30 - Foros de Vale de Figueira - Junto ao Centro Cultural
24 - 21h30 - São Cristovão - Largo 25 de Abril
31 - 21h30 - Cabrela - Largo Dr. Pascoal Coelho
Agosto
07 - 21h30 - Silveiras - Junto ao Centro Cultural
20 - 21h30 - Santiago do Escoural - Praça da República
Em 1975, no Portugal pós-revolução de Abril, uma mulher e dois homens - Eduarda Rosa, João Azevedo e Mick Geer - viajam da Europa do Norte para trabalharem nas cooperativas das herdades ocupadas no Ribatejo. Como muitos outros, ajudam nas actividades rurais e pecuárias, dão consultas médicas, aulas de planeamento familiar, mostram filmes de educação sexual e participam nos bailes tradicionais. Vêm fazer a revolução sexual, abalando as velhas certezas de quem viveu tanto tempo em ditadura: como convivem homens e mulheres nas aldeias do Ribatejo? Por que é que as mulheres têm de ir virgens para o casamento? Por que é que só os homens têm direito ao prazer sexual?
Tendo estreado mundialmente no festival de Locarno, e com ante-estreia nacional, no Doclisboa e estreia nacional a 20 de Maio, em Prazer, Camaradas! - entre a ficção e o documentário - são abordados, de uma forma bem humorada, criticados e satirizados alguns comportamentos e valores do passado e impõe-se a igualdade entre homens e mulheres. Comportamentos estes que exercem um grande impacto na vida quotidiana como, por exemplo, a divisão das tarefas domésticas ou a violência exercida pelos homens sobre as mulheres. Em contraste, Prazer, Camaradas! mostra uma outra perspectiva da vivência da sexualidade, menos conservadora e mais centrada no papel – até aí bastante submisso – das mulheres.