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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Qual o papel dos serviços educativos dos museus na promoção do conhecimento? 150 profissionais debatem desafios e dificuldades no Pavilhão do Conhecimento

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Os serviços educativos são a alma das organizações de ciência e cultura na promoção do conhecimento. O seu trabalho envolve públicos e comunidades de todas as faixas etárias e de diferentes contextos sociais. Nos dias 24 e 25 de Setembro, o Pavilhão do Conhecimento acolhe a iniciativa "Mediação do Conhecimento e Cultura Científica", um encontro de reflexão, debate e troca de experiências do que constitui o trabalho destes serviços.

Durante dois dias, uma centena e meia de profissionais da área da ciência, cultura e educação, comunicadores de ciência, gestores de programação cultural e de projectos educativos, investigadores e bibliotecários irão partilhar experiências inovadoras e boas práticas num debate vivo e participado, controverso em alguns casos e de olhos postos no futuro.

O painel Ciência e Cultura no actual contexto de políticas educativas reúne os representantes das entidades que organizam esta iniciativa: Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva, Maria Fernanda Rollo, Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Costa, Secretário de Estado da Educação, e Miguel Honrado, Secretário de Estado da Cultura.

Justin Dillon será o key note speaker do primeiro dia do encontro com a comunicação The value of out-of-school science in addressing wicked problems. Docente da Universidade de Exeter, tem-se dedicado nos últimos 15 anos à investigação ligada à aprendizagem das áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) em espaços como museus, centros de ciência e jardins botânicos. No segundo dia, a conferência (In)Comunicar traz ao Pavilhão do Conhecimento o criador do seu primeiro logótipo: o designer e ilustrador Henrique Cayatte.

Nas sessões paralelas, serão várias as questões em debate: Como é feita a avaliação dos programas educativos dos museus e espaços culturais ligados à promoção do conhecimento científico? Como envolver os cidadãos na curadoria dos espaços? Como abrir as portas a novos públicos, culturas e contextos sociais? Como programar fora de portas? Estarão os museus e centros de ciência atentos e reactivos ao que se passa na sociedade? Como podem os museus beneficiar de financiamento privado através do mecenato e de patrocínios? E que instrumentos de financiamento público estão disponíveis na área da disseminação da cultura científica?

Num registo descontraído serão apresentadas ideias "fora da caixa" para cativar novos públicos ou surpreender os habituais no painel Deslumbra-me, moderado por alguém a quem a palavra arrojo assenta como uma luva: Fernando Alvim. E porque os erros por vezes também acontecem - Ups! -, os participantes serão convidados a partilhar as aprendizagens que resultaram de experiências menos bem-sucedidas. Com um café à frente, para despertar os mais tímidos.


Programa em www.encontroservicoseducativos.pt