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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Revista “Egoísta - Televisão” propõe novas leituras para o Verão

 

Revista Egoísta - Televisão.jpg

 

Numa original proposta de leitura para o Verão, a revista “Egoísta” acaba de lançar uma nova edição temática. “Televisão” associa com mestria a qualidade literária a um singular conjunto de imagens. Trata-se de mais um oportuno convite à reflexão que a multipremiada publicação da Estoril Sol sugere aos seus leitores.

 

A editora, Patricia Reis, sublinha: “Dedicada à televisão, a máquina que mudou o mundo, a “Egoísta” começa um novo ciclo, apostando numa versão bilíngue - português e inglês. Assim, mais internacional, o conteúdo segue as linhas habituais, a ficção é privilegiada mas existe espaço para ensaio e opinião. Esta edição conta com um número extraordinário de colaboradores e publica o último texto de Miguel Beleza. Sem esquecer que a RTP celebra 60 anos, contamos com uma sessão fotográfica com o jornalista João Adelino Faria e com um perfil da nossa repórter de guerra, Cândida Pinto”. 

 

“Além destes nomes fortes da televisão contamos ainda com Carlos Ramos, Gonçalo F. Santos, Patrícia Fonseca, Filipe Santos Costa, Drumond, Luís Filipe Cunha, Inês Pedrosa, Richard Zimler, Nuno Artur Silva, Miguel Monteiro, Paulo Mendes Pinto, João Gobern, Henrique Raposo, Joel Neto, Andris Feldmanis, Pedro Boucherie Mendes, Alexandre Honrado, Dulce Garcia e Ricardo Alevizos”, conclui Patricia Reis.

 

Mário Assis Ferreira, Director da revista “Egoísta”, escreve no editorial intitulado “Televisão sem Preconceito”: “(…) A sua estética era o naturalismo; a sua linguagem, a fragmentação temática; o seu timing, a instantaneidade da informação; a sua veste, o espectáculo da representação. Virtudes reais, pecados virtuais… Pois que maior virtude seria imaginável do que essa, a de a Televisão ser o primeiro veículo de cultura verdadeiramente democrático, uma cultura disponível para todos e maioritariamente governada pelo que as pessoas queriam? E que pecado poderia ser mais danoso do que esse, o de a Televisão ser governada pelo gosto do que as pessoas realmente querem?

 

Talvez por isso, pela sua matriz democrática, por reflectir e ser comandada pelos gostos da maioria, eis que a Televisão, mais que um quarto poder, passou a ser um Estado dentro do Estado. Ambos endividados. Ambos vulneráveis aos ditames das leis do mercado: o Estado-Institucional, porque se habituou a gastar mais do que o que os privados conseguem produzir; o Estado-Televisão, porque o advento dos canais por cabo/internet, passou a produzir mais do que o que os telespectadores conseguem consumir”, conclui.

 

Lançada em 2000, a revista “Egoísta” foi já galardoada com 80 relevantes prémios nacionais e internacionais, os quais marcam o percurso da sua ímpar qualidade gráfica e de conteúdo. 

 

Em mais uma edição de colecionador, a “Egoísta - Televisão”, como as restantes, é para guardar. A revista encontra-se à venda no Clube IN do Casino Estoril e do Casino Lisboa. A “Egoísta” tem, ainda, uma campanha de assinaturas e está disponível em www.egoista.pt