SERRALVES CELEBRA DIA INTERACIONAL DOS MUSEUS
DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS
Museu
18 MAI 2023 | 15H00 e 18h00
Acesso às visitas: gratuito, mediante levantamento de bilhete no próprio dia.
Neste Dia Internacional dos Museus, Serralves marca a data com duas atividades relacionadas com a exposição In my own language I am independente, da artista Carla Filipe. A tarde do dia 18 de maio abre com uma visita à exposição orientada pela própria artista e, ao final da tarde, terá lugar uma conversa, moderada por Inês Pina, coordenadora do Serviço Educativo Artes de Serralves, sobre as problemáticas da conservação da arte contemporânea em que participarão Carla Filipe, Filipe Duarte, gestor da Coleção de Serralves e conservadora-restauradora Joana Correia.
Programa:
15h00
Visita à exposição IN MY OWN LANGUAGE I AM INDEPENDENTE (Mezanino da Biblioteca) com a artista Carla Filipe
Carla Filipe conduz-nos numa visita aos seus livros e edições de artista, maquetas de livros e múltiplos, convites, posters e outras publicações que se apresentam no mezanino da Biblioteca. Um percurso que se faz por objetos fortemente marcados pela cena artística da cidade do Porto nos primeiros anos do novo milénio.
18h00
Conversa ORDEM DE ASSALTO: CONSERVAR O IMPOSSÍVEL
Oradores:
Carla Filipe, artista
Filipe Duarte, gestor da Coleção de Serralves
Joana Correia, conservadora-restauradora na 20|21 Conservação e Restauro de Arte Contemporânea
Moderação: Inês Pina, coordenadora do Serviço Educativo Artes.
Partimos da instalação Ordem de Assalto, da exposição In my own language I am indepentente, da artista Carla Filipe, para uma reflexão em torno das problemáticas da conservação da arte contemporânea. A arte contemporânea apresenta uma multiplicidade de materiais e de formatos que são um constante desafio para os colecionadores e conservadores de arte. Desde o uso de alimentos na criação artística, à incorporação de obras performativas nas coleções de museu, são amplos os modelos que se pretende explorar nesta conversa. Contamos com o testemunho da artista Carla Filipe e da sua visão relativamente à conservação e autenticidade nas suas obras, Filipe Duarte, gestor da Coleção de Serralves e Joana Correia, conservadora-restauradora na 20|21 Conservação e Restauro de Arte Contemporânea. Com moderação de Inês Pina, coordenadora do Serviço Educativo Artes.
Notas biográficas:
Carla Filipe (Vila Nova da Barquinha, Portugal, 1973) é uma artista multidisciplinar, autora de uma obra que explora criticamente a relação entre objetos de arte, cultura popular e ativismo. Ancorado no desenho, em experiências pessoais e numa aceção da autobiografia enquanto arquivo experimental da contemporaneidade, o seu processo criativo resulta da apropriação de artefactos e documentos com que é construída uma forma própria de retrato social e, simultaneamente, de autorretrato. É uma das artistas mais marcantes do atual panorama artístico.
Filipe Duarte (Lisboa, 1976), Gestor da Coleção de Arte da Fundação de Serralves. Mestre em Conservação e restauro (Northumbria University, Reno Unido), tem dedicado a sua carreira à preservação de arte contemporânea, nas suas diversas valências. Foi bolseiro da Getty Foundation, estagiário no Museu d’Art Contemporani de Barcelona e, ao longo do seu percurso profissional, trabalhou com instituições como Tate Gallery (Londres), SRAL – The Conservation Institute (Maastricht), Culturgest e o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.
Joana Correia, licenciada em Conservação e Restauro pelo IPT em 2007, após um estágio no Museo de Bellas Artes de Bilbao. Fundou a empresa 20|21, em abril de 2008, com o objetivo de colmatar uma lacuna na conservação de arte contemporânea em Portugal. Desde então, tem-se dedicado ao restauro de obras de arte modernas e contemporâneas, mas essencialmente à preservação e gestão de coleções, através da execução e apoio à implementação de planos de conservação preventiva e análise de risco em museus e coleções. Foi objeto da sua análise o Museu de Penafiel, o Museu do Dinheiro, a Coleção do Parlamento Europeu, o CIAJG, as esculturas do Parque de Serralves, e mais recentemente, o Museu da Moeda, em Luanda.