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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Sessão de apresentação «Biblioteca Jose Augusto França»

Sessão de Apresentação da coleção «Biblioteca José-Augusto França»

Fundação Calouste Gulbenkian

Lisboa

21 de setembro, 19h00m

Auditório 3

Entrada gratuita

 

José-Augusto França (1922) um dos mais notáveis intelectuais portugueses e um dos mais destacados historiadores de arte — de renome internacional — dos séculos xx e xxi.

José-Augusto França é ensaísta, historiador, crítico de arte, editor e autor prolífico.

 

 

Sobre a coleção «Biblioteca José –Augusto França» editada pela Imprensa Nacional

 

A «Biblioteca José-Augusto França» contará com 16 volumes, numa seleção realizada pelo próprio autor. Muitas das obras são aqui revistas e ampliadas, contando, algumas, com material inédito e disperso. A  «Biblioteca José-Augusto França» pretende sintetizar, de forma extensa e profunda, os vários lugares de interesse e questionamento do autor — entre ensaios, romance, contos, memórias, teatro — e também reunir o melhor da reflexão de um homem que a UNESCO considerou como um símbolo maior do pensamento europeu. Por fim, mas não menos importante, esta é a justa oportunidade de a editora pública homenagear a obra elevada e plural de José-Augusto França, continuando, assim, a promover na contemporaneidade o seu conhecimento e, sobretudo, claro, a leitura dos seus livros.O design gráfico da coleção ficou a cargo da FBA. - Ferrand, Bicker& Associados.

 

 

     

Sobre os livros em lançamento

(1.º e 2.º volumes)

 

Natureza Morta:

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Livro de estreia de José-Augusto França, Natureza Morta aborda a escravidão negra, a insatisfação, a rebeldia, a frustração e submissão patente no conformismo das mulheres e nos temerosos criados negros.
Natureza Morta retrata o ambiente colonial de Angola dos anos 40 do século passado através de Júlia, uma jovem professora que, abandonada pelo namorado, aceita casar por procuração e embarca para Angola, com destino a uma plantação da cana-de-açúcar dirigida por seu marido.«A África entrevista e mostrada por José-Augusto França é o lugar de uma descentragem dupla – daí o caráter especifico da aventura a que serve de cenário -, a do homem branco em relação a uma pátria convertida em nebulosa recordação e a do mesmo homem em relação ao africano que o cerca e que a sua mera presença humilha e desumaniza, mesmo se ele crê que está no meio dela para o civilizar e redimir.», escreve Eduardo Lourenço no prefácio datado de 1979.

Preço: 20 euros

 

   

 

Charles Chaplin, o «Self-Made-Myth»

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Charles Chaplin, Self-Made-Myth é um ensaio sobre o fenómeno chapliniano e a sua importância moral e mítica. O burlesco de imaginação poética, a liberdade da personagem para além do tempo físico e da projeção da película são reflexões que José-Augusto França vai tecendo ao longo do livro.Escreve o autor «Da sua infância miserável, Chaplin traz necessariamente um duplo desejo: de se isolar dos que o maltratam e de viver num meio amável. Traz o desejo de amar e de ser feliz, mas traz também a fatalidade de não crer na felicidade. Ao propor o «sonho» a Charlot, Chaplin sabe que é apenas um sonho que propõe, perecível ao despertar.» Publicado originalmente em francês, em 1954, mereceu na altura um acolhimento muito favorável da crítica internacional.Este volume compreende ainda os textos «O último gag de Charles Chaplin», e «Hitchock Há 100 Anos».

Preço: 20 euros

   

 

Plano de edição da «Biblioteca José-Augusto França»

1­. Natureza Morta (1949, 1961, 1982, 2005). Inclui os contos Três Pequenos Contos de África (1946), D. Júlia (2004) e O Retornado (2003), e «Nota geral da Edição», «Biografia cronológica» e «Bibliografia cronológica». (publicado)

 

  1. Charles Chaplin, o «Self-Made-Myth» (1954, 1963, 1989). Inclui Hitchcock Há 100 Anos (1999). (publicado)

 

  1. Amadeo de Souza-Cardoso, o «Português à Força» (1957, 1972,1986) e Almada Negreiros, o «Português sem Mestre» (1974, 1986). Inclui Vieira da Silva (1958) e Vieira da Silva para depois (2009).

 

  1. Lisboa Pombalina e o Iluminismo (1966, 1977, 1983). Inclui Lisboa Pombalina e a Estética do Iluminismo (1994).

 

  1. A Arte em Portugal no Século xix(1967, 1981, 1990).

 

  1. A Arte em Portugal no Século xx(1974, 1985, 1991, 2009). Inclui Considerações sobre a História da Arte do Presente (2012).

 

  1. O Romantismo em Portugal (1974, 1993, 1999).

 

  1. Rafael Bordalo Pinheiro, o «Português Tal e Qual» (1981, 1982, 2010).

 

  1. Os Anos 20 em Portugal (1992).

 

  1. História da Arte Ocidental, 1750-2000 (1987, 2006) e História da Arte Ocidental, 1780-1980Modo de Emprego (1987).

 

  1. Lisboa, História Física e Moral (2008, 2009).

 

  1. A Bela Angevina(2005) e José e os Outros (2006). Inclui as narrativas A Morte do Escritor e a Morte do Poeta (2005).

 

  1. Duas Vidas Portuguesas: Ricardo Coração de Leão (2007) e João sem Terra (2008). Inclui o conto inédito Ricardo Morreu (2016).

 

  1. A Guerra e a Paz (2009).

 

  1. Azazel(1956) e Diálogo entre o Autor e o Crítico (2015). Inclui O Pretexto de Azazel (1951) e A Casa da Rua da Estrela (dez contos, 2003).

 

  1. Memórias para o Ano 2000 (2000, 2001). Inclui Vida a Seguir — Autobiografia (2008) e o 13.º e último capítulo atualizado, «nonagenariamente», de Memórias para Após 2000 (2012).

 

 

 

Sobre os Oradores

Vitor Serrão

Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e coordenador do centro de investigação ARTIS-IHA-FLUL.

Raquel Henriques da Silva

Professora Associada do Departamento de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Cristina Tavares

Professora Associada da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa onde leciona as áreas de Estética, Teorias de Arte e História de Arte Contemporânea nos diferentes ciclos de estudos.

Duarte Azinheira

Diretor editorial da Imprensa Nacional-Casa da Moeda

Guilherme d’Oliveira Martins

Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian

 

 

Sobre José-Augusto França

José-Augusto França nasceu em 1922, em Tomar. Até 1960 viveu, estudou e trabalhou em Lisboa e, desde então, entre Lisboa e Paris onde se doutorou em História e em Letras e Ciências Humanas, sendo catedrático associado na Universidade de Paris III (1984-83). Catedrático jubilado na Universidade Nova de Lisboa (1974-92), foi presidente do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa e da Academia Nacional de Belas Artes, diretor de Colóquio/Artes (1970-96), diretor do Centro Cultural Gulbenkian de Paris (1983-89). Membro (emérito) da Academia das Ciências, e de Academias estrangeiras, presidente de honra da AICA — AssotiationInternationaledes Critiques d’Art, membro (honorário) do Comité International d’Histoire d’Art, Comité PatrimoineCulturel, UNESCO (2001-05); Grã-cruz da Ordem da Instrução Pública, etc. Publicou numerosos títulos de História da Arte e da Cultura portuguesas e de Olisipografia, desde 1956, e de ficção, em 1949 e de 2001 a 2015 e 2018.

 

Sobre a Imprensa Nacional

A Imprensa Nacional é a editora pública por excelência. Conta commilhares de títulos publicados e dezenas de edições premiadas. Publica o jornal oficial: Diário da República.Incentiva a criatividade por todo o espaço lusófono, atribuindo váriosprémios literários. Possui uma biblioteca com um acervo de mais de 20 mil obras. É parceira de museus, teatros e palácios nacionais e palco de concertos, recitais e exposições. Este ano festeja os seus 250 anos de existência. São 250 anos ao serviço da cultura.

Rua da Escola Politécnica n.º 135, Lisboa.

1500-100 Lisboa | Tel. 213945700