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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Sintra recebe 3ª edição da exposição INTRADITION 'Meio Século com Futuro'

50 anos de História

 

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De 4 a 31 de outubro, entre as 10:00 e as 18:00, vai decorrer a terceira edição do INTRADITION, associada ao 50º aniversário da ourivesaria Arneiro 1969, sob o mote “Meio século com futuro”. Esta exposição comemorativa, de entrada gratuita, vai decorrer na Vila Alda – Casa do Eléctrico de Sintra.

 

O INTRADITION é um evento criado com a ­finalidade de mostrar mais sobre a joia. Trata-se de uma exposição temporária, de cariz cultural, cujo tema incide numa reflexão histórica sobre a Ourivesaria Portuguesa. 

 

“Pela 3ª edição do INTRADITION escolhemos transformar este momento numa iniciativa cultural aberta a todos os que nos queiram conhecer e visitar. Para assinalar os 50 anos da Arneiro 1969 que se celebram este ano, criámos uma exposição temporária que consiste na reflexão histórica sobre a Ourivesaria Portuguesa. Tivemos como base o “Tempo” como parte integrante da joia, o tempo que leva a ser feito, a perpetuidade e as memórias criadas de geração em geração”, sublinha Mafalda Arneiro.

 

exposição com o nome “Meio Século com Futuro”, conta com a curadoria da Professora Doutora Ana Cristina Sousa, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, uma académica com trabalho reconhecido na área da Ourivesaria Portuguesa. Os visitantes são convidados a conhecer como a história da ourivesaria portuguesa se cruza com a história da Arneiro 1969, fundada por Reinaldo Arneiro.

 

Pretende-se com esta mostra, que não vejam só as joias, mas que as olhem de uma outra forma, por fora e ‘por dentro’, proporcionando-lhes o conhecimento de alguns dos processos tradicionais de fabrico que marcaram a produção de prata e ouro nos últimos séculos. Procura-se, assim, incutir no olhar e na mente do espectador a noção de ritmo e de tempo, o tempo lento de execução de uma peça a partir de técnicas milenares ou centenárias, que conferem à joia não só um caráter estético, mas, também, toda a carga cultural e simbólica de um ‘saber fazer’.

 

“As peças não surgem por acaso. Existem pessoas, que não só pelas mãos, mas também pela visão, pelo coração, pela emoção, transformam matéria prima em algo único e exclusivo. É essa visão e emoção que pretendemos despertar nos nossos visitantes e devolver à ourivesaria portuguesa a sua origem: o sentimento e o afeto na aquisição de uma joia. Queremos mostrar a história e o trabalho de toda uma área que faz parte da cultura e das tradições nacionais, suportada principalmente por estruturas familiares como a nossa”, conclui Mafalda Arneiro.

 

De forma complementar à exposição, há ainda um ciclo de tertúlias, a realizar todos os sábados do mês de outubro (4, 12, 19 e 26 de outubro) entre as 11:00 e as 12:30, desenvolvidas em parceria com a AORP - Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal. Estas conversas descontraídas e informais contam com a participação de diferentes intervenientes, desde nomes da nova geração de joalheiros portugueses aos mais consagrados, passando por clientes e até por profissionais da área da ourivesaria.

 

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