AJunta deFreguesia da Falagueira-Venda Nova, no concelho da Amadora, decidiu homenagear quatro figuras ímpares da nossa cultura, através da criação de um evento que enalteça estas personalidades, representadas em murais espalhados pela freguesia.O projeto "Dos Muros para a Rua" visa a celebração da vida e obra de Zeca Afonso, Amália Rodrigues, Carlos Paredes e Fernando Pessoa, repartidos por quatro eventos a terem lugar em datas especialmente importantes para os homenageados e que contará com concertos, palestras, workshops, declamações e teatro. O "Dos Muros Para a Rua" pretende dar a conhecer os murais existentes na freguesia e, assim, através de diversas atividades homenagear e perpetuar o legado destas incontornáveis figuras da nossa cultura.
Depois dos eventos dedicados a Zeca Afonso e a Amália Rodrigues, é agora a vez de homenagear outra grande figura da nossa cultura, Carlos Paredes.
O evento está marcado para dia 25 de outubro (sexta-feira) na Capela de Nossa Senhora da Lapa (Capela da Falagueira) e terá início pelas 18:00h, com a atuação da TAFUL - Tuna Académica de Farmácia da Universidade de Lisboa, num concerto onde se presta homenagem ao Fado e à Canção de Coimbra, embalada pelo espírito da vida académica.
Pelas 19:00h será a vez do Grupo de Fado Amanhecer, que apresentará um concerto de homenagem a Carlos Paredes, ao seu reportório e ao seu legado.
Celebrações culturais com destaque para os 50 anos do 25 de Abril
De 5 a 15 de setembro, o Município da Amadora comemora o seu 45º aniversário com um vasto programa de iniciativas culturais, desportivas e recreativas, que refletem o dinamismo e a vitalidade da primeira cidade erguida no Pós 25 de Abril. Música, dança e arte convergem num ambiente único, transformando a Amadora no centro da cultura.
No âmbito do aniversário da criação do primeiro município após a Revolução dos Cravos de 1974, o‘Amadora em Festa’reúne, durante o mês de setembro, numa vasta programação de iniciativas para todas as idades, a arte urbana, a dança e a música, o desporto e a literatura, recordando ainda as memórias do dia que marcou o fim do Estado Novo.
Amadora, uma cidade de arte
A 10ª edição do projeto ‘Conversas na Rua’ marca o início do ‘Amadora em Festa’, promovendo quatro intervenções de arte pública mural, em articulação com o património e a paisagem urbana. Participam nesta edição artistas visuais, nacionais e internacionais, incluindo o embaixador local Odeith, Daniel Eime, Mura e o coletivo Thunders Crew, que se propõem a homenagear os valores do 25 de Abril: liberdade, igualdade e democracia.
A 5 de setembro é inaugurada a exposição‘Variações sobre um tema. Obra gráfica de Maria Helena Vieira da Silva’, que reúne 54 obras da coleção de gravuras da prestigiada pintora portuguesa na Galeria Municipal Artur Bual. A partir de 12 de setembro, no Espaço Delfim Guimarães, é possível visitar‘Amílcar Cabral – Uma Exposição’- a exibição temporária que celebra o legado de uma das figuras políticas mais marcantes do panorama internacional, que incentivou a mobilização popular contra o colonialismo português. No mesmo dia, a Casa Roque Gameiro, recebe a exposição‘Todas as Cores. Guida Ottolini (1915-1992). Uma Ilustradora da «Tribo dos Pincéis»’, que destaca a carreira e as várias fases e estilos da ilustradora da terceira geração da família Roque Gameiro.
Música e Dança enchem as ruas do Município da Amadora
No dia 7 de setembro, as ruas da Amadora serão palco de concertos de música tradicional portuguesa, no âmbito do‘45º Dia do Alentejo’e do‘7º Encontro de Concertinas’e, para incentivar a ligação do público em geral com a música, a iniciativa‘Toca quem quer’irá disponibilizar, no dia 11 de setembro, pianos nas estações da CP da Amadora e Reboleira, bem como na estação de metro Amadora Este, que acolhem não só atuações de músicos profissionais nos horários de ponta, mas também as performances dos que se atrevem a mostrar as suas habilidades livremente.
AOrquestra Ligeira do Exército(11 de setembro, 18h00, Recreios da Amadora) e aOrquestra Sinfonietta de Lisboa com Coro Ricercare(15 de setembro, 19h00, Palco Cidade) também serão protagonistas de momentos únicos de tributo à música clássica.
No ano em que se comemoram os 50 anos da Revolução de Abril, aQuorum Dance Companydá voz ao movimento, à arte, ao imaginário e à criatividade, expoentes máximos da liberdade, com espetáculo‘VOZ’, a 13 de setembro no Palco da Cidade, no mesmo dia em queRodrigo Leãoapresenta‘Os Portugueses’.
Carlão, um dos maiores nomes da música urbana da atualidade, sobe também ao Palco da Cidade, na noite de 14 de setembro, num espetáculo único que sucede a atuação da bandaCara de Espelho– que junta membros das bandas portuguesas de renome - Deolinda, A Naifa, Ornatos Violeta e Humanos.
Vencedora do Festival da Canção (2022) e reconhecida multi-instrumentalista, compositora e produtora, a artistaMaroserá distinguida na35º edição do Prémio José Afonso, que celebra a criação e produção musical em território nacional. A cerimónia decorre a 7 de setembro, às 21h00, no Cineteatro D. João V.
Amadora em movimento | Uma cidade de todos e para todos
O desporto é ainda destaque durante as celebrações dos 45 anos do município. Ao longo do mês, nos jardins e espaços da cidade, a Câmara Municipal promove o‘Amadora Ativa’, um programa de atividades físicas ao ar livre, disponível para todas as idades.
Entre os dias 4 e 8 de setembro, o Clube de Ténis da Amadora acolhe o ‘1º Open Cidade da Amadora’, um torneio oficial de nível B, destinado ao escalão de seniores. Este evento, que faz parte do Calendário de Provas da Federação Portuguesa de Ténis, inclui provas de singulares masculinos, femininos e pares, com um prémio monetário total de 1.000€. As inscrições são pagas e exclusivas para seniores.
Nos dias 7 e 8 de setembro, a Decathlon Amadora abre as portas à comunidade para mais uma edição do‘VitalSport Decathlon’, um evento que convida a visitar a loja e a experimentar várias modalidades desportivas de forma gratuita e segura. Entre 14 e 15 de setembro realiza-se o‘Torneio de Ténis Cidade da Amadora’, no Clube de Ténis da Amadora, e na manhã de 15 de setembro, o‘ASA Classic Race’desafia os entusiastas do cicloturismo a desfrutar de uma manhã desportiva, pedagógica e divertida.
O ‘Amadora em Festa’ conta também com a ‘Festa do Livro’, que acontece entre 13 e 15 de setembro, na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, com a participação de Ana Markl, Mariana Alvim, Rafael Gallo, M.G. Ferrey e Bruno Leão, entre vários outros autores. Nesse fim de semana, o Parque Central reúne ainda chefs nacionais e internacionais no evento gastronómico ‘Festival É UM ENCONTRO’.
Para os mais pequenos, o Espaço Fernando Relvas – Recreios da Amadora, recebe a 8 de setembro,‘Mini Shows Infantis’inspirados nos sucessos televisivos RUCA e Ovelha Choné.
Festival Amadora Jazz traz David Murray Quartet a Portugal Nesta edição será possível ainda assistir a programação especial sobre o 25 de Abril
A 12ª edição do Festival Amadora Jazz regressa entre os dias 9 e 12 de Maio, entre o Recreios da Amadora, o Cineteatro D. João V e o Auditório de Alfornelos e tem lugar no contexto das celebrações dos 50 anos do 25 de abril "Amadora, Cidade de Abril”.
Em 2024, o Amadora Jazz reafirma o seu papel vital na vida cultural do Município da Amadora, consolidando a sua posição como um dos principais eventos jazzísticos do país. Com um cartaz cuidadosamente selecionado e em linha com as comemorações dos 100 anos de Luis Villas-Boas e as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o festival procura continuar a atrair a atenção nacional e a posicionar a cidade como um destino imperdível para os amantes do jazz. O Festival é organizado pela Câmara Municipal da Amadora, tendo como parceiro de programação a associação Jazz ao Centro Clube. Toda a programação paralela tem a parceria da Égide – Associação Portuguesa das Artes.
Segundo a Câmara Municipal da Amadora, "o Amadora Jazz é um evento que tem contado com “figuras cimeiras do jazz nacional e internacional”. Nesta edição estarão presentes projetos significantes do meio jazzístico, dirigidos aos mais diversos públicos, apostando mais uma vez na diversificação da oferta e na qualidade das propostas apresentadas, procurando em simultâneo fidelizar públicos reforçando a aposta no universo jazzístico. Especial destaque para os projectos de Isabel Rato e Júlio Resende que celebram os 50 anos do 25 de Abril."
Para José Miguel, director da JACC, "a programação reflete o legado de Abril, fazendo incluir, na sua programação, dois concertos de artistas portugueses - Isabel Rato e Júlio Resende - que lidam diretamente com a herança sócio-cultural daquele que foi um momento determinante da sociedade portuguesa contemporânea. Por outro lado, o Amadora Jazz procura manter e consolidar a sua trajetória enquanto momento relevante na oferta cultural do concelho e da Área Metropolitana de Lisboa, interpelando públicos que, sendo conhecedores ou simplesmente curiosos, poderão identificar no festival a marca de uma programação cuidada e distintiva, que junta artistas de diferentes proveniências e percursos, permitindo o acesso à realidade viva do Jazz. Se é certo que a presença de David Murray merece destaque, dado o seu papel central nesta música, ao longo das últimas cinco décadas, a 12ª edição do Amadora Jazz apresenta muitos e bons motivos para celebrar Abril (em Maio), ao som da melhor música!"
:::: DESTAQUES
Entre os espectáculos desta 12ª edição doAmadora Jazz, surgem os nomes de alguns dos artistas mais importantes do panorama musical nacional e internacional, comoDavid Murray Quartet, Isabel Rato Quinteto, Júlio Resendecom a apresentação do projectoFado Jazz, LokomotivdeCarlosBarretto,MárioDelgado,JoséSalgueiroe RicardoToscano.Ainda será tempo de ouvir o projecto GeraJazz.
Isabel Rato Quinteto por Anabela Carreira
Isabel Rato Quinteto | 9 de Maio, 21h00 | Recreios da Amadora | M/6
Isabel Ratopiano e arranjos
João David Almeidavoz
João Capinhasaxofones
João Custódiocontrabaixo
Alexandre Ferreira Alvesbateria
Isabel Rato, pianista, compositora, arranjadora e produtora portuguesa, é um dos nomes mais destacados do panorama do Jazz Português.
No contexto das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, Isabel Rato apresenta o seu novo disco “Vale das Flores” que terá uma das suas primeiras apresentações no Amadora Jazz.
Aquele que será o quarto disco da pianista em nome próprio é uma homenagem à Liberdade, e propondo relentaras de autores incontornáveis da música portuguesa e vitais na luta pela liberdade, como José Afonso e Sérgio Godinho. Ouviremos, também, algumas das canções tradicionais portuguesas do nosso património universal das melodias intemporais.
Júlio Resende por Maria Cardoso Lourenço
Júlio Resende Fado Jazz “Filhos da Revolução” | 10 de Maio, 21h00 | Recreios da Amadora | M/6
Júlio Resendepiano
Bruno Chaveiroguitarra portuguesa
André Rosinhacontrabaixo
Alexandre Frazãobateria
“Júlio Resende tem a capacidade profunda de reinventar a música tradicional portuguesa, intensa e emocional, através do piano", escreve a renomada revista de música mundial “Songlines” sobre o pianista e compositor português.
O seu conceito de “Fado Jazz” é um exemplo perfeito do Jazz como uma linguagem global de expressão musical livre. A liberdade do povo português está intimamente associada à Revolução dos Cravos de 1974, à qual Júlio Resende dedica a música "Filhos da Revolução".
O derrube pacífico do ditador Salazar não só abriu caminho para a democracia, mas também marcou o fim das guerras coloniais portuguesas em Moçambique e Angola. "Sem a revolução, eu nem sequer existiria", diz Júlio Resende. "Meu pai é de Angola, e depois da revolução, emigrou para Portugal, onde conheceu a minha mãe”.
Lokomotiv por Claudia Alves
LOKOMOTIV| 10 de Maio, 23h00 | Auditório de Alfornelos | M/6
Carlos Barrettocontrabaixo
Mário Delgadoguitarra
José Salgueirobateria
Ricardo Toscanosaxofone alto
Os Lokomotiv têm-se destacado pela sua enorme flexibilidade estética, interessados apenas em praticar um jazz que tenha tudo a ver com o nosso tempo. Barretto, Delgado e Salgueiro há muito que vêm revelando um grande leque de interesses musicais que cobrem tendências como o rock, o jazz, as músicas do mundo e a clássica, situando-se entre os expoentes portugueses de um ecletismo que é bem a marca deste início de século. A fim de celebrar os 25 anos de atividade lançaram convite ao saxofonista Ricardo Toscano para fazer parte da banda e gravam o álbum 25 em quarteto com temas originais.
David Murray Quartet por Francesca Cinelli Murray
David Murray Quartet | 11 de maio, 21h00 | Recreios da Amadora | M/6
David Murraysax tenor
Marta Sanchezpiano
Luke Stewartcontrabaixo
Russel Carterbateria
David Murray é um prolífico e multifacetado músico e compositor, cuja obra, composta por cerca de duzentos álbuns, entre os quais mais de cento e trinta em seu nome próprio, demonstra uma abordagem eclética do jazz, exprimida não apenas em termos das linguagens musicais que nela confluem, mas também pelo facto de se aventurar por outros territórios artísticos como o cinema, a dança, o teatro e a ópera.
Murray nasceu em Oakland, cresceu em Berkeley, onde estudou com Bobby Bradford, Arthur Blythe, Stanley Crouch. Em 1975 mudou-se para Nova Iorque, onde encontrou Cecil Taylor que, juntamente com Dewey Redman, se encarregaram de encorajar o jovem Murray. Em Nova Iorque, tocou com Sunny Murray, Oliver Lake e Don Cherry, conhecendo Hamiet Bluiett, Lester Bowie e Frank Lowe na Energy Band de Ted Daniel.
Em 1976, depois de uma digressão europeia, juntamente com Oliver Lake, Hamiet Bluiett e Julius Hemphil, criou o World Saxophone Quartet, formação absolutamente fundamental na historiografia do Jazz. Até 1978 ocupou-se de trabalhar em contextos muito diversos (de Jerry Garcia a Max Roach, de Randy Weston a Elvin Jones).
À entrada da década de 80, David Murray estava numa fase particularmente criativa da sua carreira, assumindo trabalhos em nome próprio, com múltiplas gravações em variados contextos. Manteve-se extremamente produtivo ao longo das décadas de 80 e 90, construindo uma sólida reputação e acumulando reconhecimento.
Chegados ao novo milénio e apesar de relativamente novo, Murray parecia já ter feito tudo, mergulhando na cultura das Índias Ocidentais e das América Central, na cultura africana (com estadias na África do Sul e do Senegal).
Não admira que Murray, cidadão de Mundo, tenha também passado por Portugal, mantendo uma casa em Sines.
O seu novo quarteto, estreado em 2023, junta Murray a três jovens músicos escolhidos a dedo pelo próprio.
Fotografia de Fiuza
GeraJazz | 12 de Maio, 17h00 | Cineteatro D. João V | M/6 .Entrada gratuita, mediante levantamento de ingresso e limitada à lotação da sala
O Gerajazz é, como o nome indica, um projeto dedicado ao jazz que nasceu no ano de 2010/2011 no seio da Orquestra Geração, que se inspira no Sistema de “Orquestras Infantiles e Juveniles” da Venezuela. Com direção artística do maestro e professor Eduardo Lála, o Gerajazz tem vindo a desenvolver um intenso trabalho de formação de jovens com vista à constituição de uma orquestra de jazz. Passando pela tradição popular afro-americana e pelo jazz modal de Herbie Hancock, bem como pelo swing e o funk soul de Jaco Pastorius e Nina Simone, ou pela bateria enraizada na tradição de Art Blakey, entre outras influências, o GeraJazz trabalha importantes temas do jazz internacional. Vários músicos de jazz têm colaborado com o Gerajazz ao longo destes anos, como Mário Laginha, Salvador Sobral, Ricardo Toscano, Mário Delgado, Filipe Melo, Carlos Martins, Pedro Segundo e Tomás Marques, entre outros, em diversos festivais, concertos e ações de formação
:::: PROGRAMAÇÃO PARALELA
Em 2024 assinala-se um duplo centenário com muito significado no panorama do jazz nacional: o nascimento de Luís Villas-Boas (1924-1999) – considerado o “pai” do jazz em Portugal – e o primeiro concerto de jazz efetuado no país por um grupo estrangeiro, a Pan-American Ragtime Band, ocorrido em 1924 no Teatro da Trindade, em Lisboa. Para celebrar essa dupla efeméride, a 12.ª edição do Amadora Jazz recebe no dia 11 de Maio um programa completo criado pela Égide – Associação Portuguesa das Artes –, evento que integra uma exposição de pintura pelo artista plástico Xico Fran, a apresentação do livro "Luís Villas-Boas, o pai do Jazz em Portugal", de João Moreira dos Santos, e ainda a actuação do sexteto Syncopators, que recria a música do primeiro grupo de jazz norte-americano a tocar em Portugal, em 1927.Todo o programa acontece no Cineteatro D. João V, tendo entrada gratuita e limitada à lotação da sala.
PROGRAMA 16h00 – Inauguração da exposição 100 anos de Jazz em Portugal, de Xico Fran. 16h30 – Apresentação do livro Luís Villas-Boas, o pai do Jazz em Portugal, de João Moreira dos Santos. 17h00 – Actuação do sexteto Syncopators: Moisés Fernandes (cornetim), Alexandre Castaldo (saxofone-soprano), Ricardo Sousa (trombone), Cláudio Campos (guitarra e banjo), José Amoreira (contrabaixo) e Martim Correia (bateria).
BILHETEIRA (carregar no link)
Bilhetes do Amadora Jazz à venda em www.ticktline.sapo.pt e no local duas horas antes do início dos concertos, sendo que os seus preços variam entre os 10 e os 20 euros.
SOBRE O AMADORA JAZZ
Organizado pela Câmara Municipal da Amadora em parceria com o Jazz ao Centro Clube (JACC).
As primeiras edições do Festival foram feitas sob a designação Ciclo de Jazz da Amadora (2011-2017). Durante esse período, a orientação artística esteve ancorada na vontade de criar um momento privilegiado para o contacto com as propostas mais relevantes do Jazz feito em Portugal, tendo como protagonistas tanto artistas consolidados quanto nomes valores cujo trabalho merecia visibilidade e palco. O sucesso desta fórmula permitiu que, a partir da 9ª edição, em 2019, o Amadora Jazz pudesse devotar um lugar no seu cartaz para artistas internacionais sem, no entanto, abandonar as suas premissas fundamentais.
Festival Amadora Jazz começa esta semana e traz concertos de David Murray Quartet, Isabel Rato Quinteto, Júlio Resende e Lokomotiv
A 12ª edição do Festival Amadora Jazz regressa entre os dias 9 e 12 de Maio, entre o Recreios da Amadora, o Cineteatro D. João V e o Auditório de Alfornelos e tem lugar no contexto das celebrações dos 50 anos do 25 de abril "Amadora, Cidade de Abril”.
Em 2024, o Amadora Jazz reafirma o seu papel vital na vida cultural do Município da Amadora, consolidando a sua posição como um dos principais eventos jazzísticos do país. Com um cartaz cuidadosamente selecionado e em linha com as comemorações dos 100 anos de Luis Villas-Boas e as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o festival procura continuar a atrair a atenção nacional e a posicionar a cidade como um destino imperdível para os amantes do jazz. O Festival é organizado pela Câmara Municipal da Amadora, tendo como parceiro de programação a associação Jazz ao Centro Clube. Toda a programação paralela tem a parceria da Égide – Associação Portuguesa das Artes.
Segundo a Câmara Municipal da Amadora, "o Amadora Jazz é um evento que tem contado com “figuras cimeiras do jazz nacional e internacional”. Nesta edição estarão presentes projetos significantes do meio jazzístico, dirigidos aos mais diversos públicos, apostando mais uma vez na diversificação da oferta e na qualidade das propostas apresentadas, procurando em simultâneo fidelizar públicos reforçando a aposta no universo jazzístico. Especial destaque para os projectos de Isabel Rato e Júlio Resende que celebram os 50 anos do 25 de Abril."
Para José Miguel, director da JACC, "a programação reflete o legado de Abril, fazendo incluir, na sua programação, dois concertos de artistas portugueses - Isabel Rato e Júlio Resende - que lidam diretamente com a herança sócio-cultural daquele que foi um momento determinante da sociedade portuguesa contemporânea. Por outro lado, o Amadora Jazz procura manter e consolidar a sua trajetória enquanto momento relevante na oferta cultural do concelho e da Área Metropolitana de Lisboa, interpelando públicos que, sendo conhecedores ou simplesmente curiosos, poderão identificar no festival a marca de uma programação cuidada e distintiva, que junta artistas de diferentes proveniências e percursos, permitindo o acesso à realidade viva do Jazz. Se é certo que a presença de David Murray merece destaque, dado o seu papel central nesta música, ao longo das últimas cinco décadas, a 12ª edição do Amadora Jazz apresenta muitos e bons motivos para celebrar Abril (em Maio), ao som da melhor música!"
:::: DESTAQUES
Entre os espectáculos desta 12ª edição doAmadora Jazz, surgem os nomes de alguns dos artistas mais importantes do panorama musical nacional e internacional, comoDavid Murray Quartet, Isabel Rato Quinteto, Júlio Resendecom a apresentação do projectoFado Jazz, LokomotivdeCarlosBarretto,MárioDelgado,JoséSalgueiroe RicardoToscano.Ainda será tempo de ouvir o projecto GeraJazz.
Isabel Rato Quinteto | 9 de Maio, 21h00 | Recreios da Amadora | M/6
Isabel Ratopiano e arranjos
João David Almeidavoz
João Capinhasaxofones
João Custódiocontrabaixo
Alexandre Ferreira Alvesbateria
Isabel Rato, pianista, compositora, arranjadora e produtora portuguesa, é um dos nomes mais destacados do panorama do Jazz Português.
No contexto das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, Isabel Rato apresenta o seu novo disco “Vale das Flores” que terá uma das suas primeiras apresentações no Amadora Jazz.
Aquele que será o quarto disco da pianista em nome próprio é uma homenagem à Liberdade, e propondo relentaras de autores incontornáveis da música portuguesa e vitais na luta pela liberdade, como José Afonso e Sérgio Godinho. Ouviremos, também, algumas das canções tradicionais portuguesas do nosso património universal das melodias intemporais.
Júlio Resende Fado Jazz “Filhos da Revolução” | 10 de Maio, 21h00 | Recreios da Amadora | M/6
Júlio Resendepiano
Bruno Chaveiroguitarra portuguesa
André Rosinhacontrabaixo
Alexandre Frazãobateria
“Júlio Resende tem a capacidade profunda de reinventar a música tradicional portuguesa, intensa e emocional, através do piano", escreve a renomada revista de música mundial “Songlines” sobre o pianista e compositor português.
O seu conceito de “Fado Jazz” é um exemplo perfeito do Jazz como uma linguagem global de expressão musical livre. A liberdade do povo português está intimamente associada à Revolução dos Cravos de 1974, à qual Júlio Resende dedica a música "Filhos da Revolução".
O derrube pacífico do ditador Salazar não só abriu caminho para a democracia, mas também marcou o fim das guerras coloniais portuguesas em Moçambique e Angola. "Sem a revolução, eu nem sequer existiria", diz Júlio Resende. "Meu pai é de Angola, e depois da revolução, emigrou para Portugal, onde conheceu a minha mãe”.
Lokomotiv por Claudia Alves
LOKOMOTIV| 10 de Maio, 23h00 | Auditório de Alfornelos | M/6
Carlos Barrettocontrabaixo
Mário Delgadoguitarra
José Salgueirobateria
Ricardo Toscanosaxofone alto
Os Lokomotiv têm-se destacado pela sua enorme flexibilidade estética, interessados apenas em praticar um jazz que tenha tudo a ver com o nosso tempo. Barretto, Delgado e Salgueiro há muito que vêm revelando um grande leque de interesses musicais que cobrem tendências como o rock, o jazz, as músicas do mundo e a clássica, situando-se entre os expoentes portugueses de um ecletismo que é bem a marca deste início de século. A fim de celebrar os 25 anos de atividade lançaram convite ao saxofonista Ricardo Toscano para fazer parte da banda e gravam o álbum 25 em quarteto com temas originais.
David Murray Quartet por Francesca Cinelli Murray
David Murray Quartet | 11 de maio, 21h00 | Recreios da Amadora | M/6
David Murraysax tenor
Marta Sanchezpiano
Luke Stewartcontrabaixo
Russel Carterbateria
David Murray é um prolífico e multifacetado músico e compositor, cuja obra, composta por cerca de duzentos álbuns, entre os quais mais de cento e trinta em seu nome próprio, demonstra uma abordagem eclética do jazz, exprimida não apenas em termos das linguagens musicais que nela confluem, mas também pelo facto de se aventurar por outros territórios artísticos como o cinema, a dança, o teatro e a ópera.
Murray nasceu em Oakland, cresceu em Berkeley, onde estudou com Bobby Bradford, Arthur Blythe, Stanley Crouch. Em 1975 mudou-se para Nova Iorque, onde encontrou Cecil Taylor que, juntamente com Dewey Redman, se encarregaram de encorajar o jovem Murray. Em Nova Iorque, tocou com Sunny Murray, Oliver Lake e Don Cherry, conhecendo Hamiet Bluiett, Lester Bowie e Frank Lowe na Energy Band de Ted Daniel.
Em 1976, depois de uma digressão europeia, juntamente com Oliver Lake, Hamiet Bluiett e Julius Hemphil, criou o World Saxophone Quartet, formação absolutamente fundamental na historiografia do Jazz. Até 1978 ocupou-se de trabalhar em contextos muito diversos (de Jerry Garcia a Max Roach, de Randy Weston a Elvin Jones).
À entrada da década de 80, David Murray estava numa fase particularmente criativa da sua carreira, assumindo trabalhos em nome próprio, com múltiplas gravações em variados contextos. Manteve-se extremamente produtivo ao longo das décadas de 80 e 90, construindo uma sólida reputação e acumulando reconhecimento.
Chegados ao novo milénio e apesar de relativamente novo, Murray parecia já ter feito tudo, mergulhando na cultura das Índias Ocidentais e das América Central, na cultura africana (com estadias na África do Sul e do Senegal).
Não admira que Murray, cidadão de Mundo, tenha também passado por Portugal, mantendo uma casa em Sines.
O seu novo quarteto, estreado em 2023, junta Murray a três jovens músicos escolhidos a dedo pelo próprio.
Fotografia de Fiuza
GeraJazz | 12 de Maio, 17h00 | Cineteatro D. João V | M/6 .Entrada gratuita, mediante levantamento de ingresso e limitada à lotação da sala
O Gerajazz é, como o nome indica, um projeto dedicado ao jazz que nasceu no ano de 2010/2011 no seio da Orquestra Geração, que se inspira no Sistema de “Orquestras Infantiles e Juveniles” da Venezuela. Com direção artística do maestro e professor Eduardo Lála, o Gerajazz tem vindo a desenvolver um intenso trabalho de formação de jovens com vista à constituição de uma orquestra de jazz. Passando pela tradição popular afro-americana e pelo jazz modal de Herbie Hancock, bem como pelo swing e o funk soul de Jaco Pastorius e Nina Simone, ou pela bateria enraizada na tradição de Art Blakey, entre outras influências, o GeraJazz trabalha importantes temas do jazz internacional. Vários músicos de jazz têm colaborado com o Gerajazz ao longo destes anos, como Mário Laginha, Salvador Sobral, Ricardo Toscano, Mário Delgado, Filipe Melo, Carlos Martins, Pedro Segundo e Tomás Marques, entre outros, em diversos festivais, concertos e ações de formação
:::: PROGRAMAÇÃO PARALELA
Em 2024 assinala-se um duplo centenário com muito significado no panorama do jazz nacional: o nascimento de Luís Villas-Boas (1924-1999) – considerado o “pai” do jazz em Portugal – e o primeiro concerto de jazz efetuado no país por um grupo estrangeiro, a Pan-American Ragtime Band, ocorrido em 1924 no Teatro da Trindade, em Lisboa. Para celebrar essa dupla efeméride, a 12.ª edição do Amadora Jazz recebe no dia 11 de Maio um programa completo criado pela Égide – Associação Portuguesa das Artes –, evento que integra uma exposição de pintura pelo artista plástico Xico Fran, a apresentação do livro "Luís Villas-Boas, o pai do Jazz em Portugal", de João Moreira dos Santos, e ainda a actuação do sexteto Syncopators, que recria a música do primeiro grupo de jazz norte-americano a tocar em Portugal, em 1927.Todo o programa acontece no Cineteatro D. João V, tendo entrada gratuita e limitada à lotação da sala.
PROGRAMA 16h00 – Inauguração da exposição 100 anos de Jazz em Portugal, de Xico Fran. 16h30 – Apresentação do livro Luís Villas-Boas, o pai do Jazz em Portugal, de João Moreira dos Santos. 17h00 – Actuação do sexteto Syncopators: Moisés Fernandes (cornetim), Alexandre Castaldo (saxofone-soprano), Ricardo Sousa (trombone), Cláudio Campos (guitarra e banjo), José Amoreira (contrabaixo) e Martim Correia (bateria).
Bilhetes do Amadora Jazz à venda em www.ticketline.sapo.pt e no local duas horas antes do início dos concertos, sendo que os seus preços variam entre os 10 e os 20 euros.
SOBRE O AMADORA JAZZ
Organizado pela Câmara Municipal da Amadora em parceria com o Jazz ao Centro Clube (JACC).
As primeiras edições do Festival foram feitas sob a designação Ciclo de Jazz da Amadora (2011-2017). Durante esse período, a orientação artística esteve ancorada na vontade de criar um momento privilegiado para o contacto com as propostas mais relevantes do Jazz feito em Portugal, tendo como protagonistas tanto artistas consolidados quanto nomes valores cujo trabalho merecia visibilidade e palco. O sucesso desta fórmula permitiu que, a partir da 9ª edição, em 2019, o Amadora Jazz pudesse devotar um lugar no seu cartaz para artistas internacionais sem, no entanto, abandonar as suas premissas fundamentais.
Celebração dos 50 anos do 25 de abril pelo Município da Amadora
Cidade da Amadora recebeo maiorpainel deazulejos de Vhils
em homenagem ao fotógrafo Alfredo Cunha
A obra ‘HONRAR QUEM TRABALHA’ da autoria de Alexandre Farto aka Vhils, vai integrar a fachada do edifício dos Paços dos Concelho, e presta homenagem ao trabalho de Alfredo Cunha que, através da sua lente, cobriu a Revolução dos Cravos, preservando momentos efémeros, e eternizando a essência de uma nação em transformação.
O evento de inauguração daquele que será o maior painel de azulejos de Vhils nopaís realiza-se na manhã de quinta-feira do dia 25 de abril, e faz parte do programa de celebração de meio século de liberdade e democracia em Portugal, pelo Município da Amadora.
Composto por mais de 4.000 azulejos dispostos em uma área de 88 m2, através de uma técnica em azulejo vidrado desenvolvida pelo conceituado artista português Alexandre Farto aka VHILS, o painel recria uma imagem captada por Alfredo Cunha, durante uma manifestação em agosto de 1975, na qual foi devolvida ao povo a possibilidade de lutar por melhores condições. Tem como principal protagonista um trabalhador da Sorefame, localizada na Amadora.
A interpretação contemporânea deAlexandre Farto aka Vhils, surge a partir de um desafio lançado pelo lendário fotógrafo, e traz a fotografia de Alfredo Cunha do passado para o presente num salto de 50 anos, através de uma peça intemporal que se transformará numa paisagem urbana da primeira‘Cidade que Nasceu de abril’.
Concebido para a Câmara Municipal da Amadora, este projeto único e grandioso pretende ser um espaço de reflexão e apreciação, e destaca a importância de preservar e reinterpretar as narrativas visuais que moldaram a identidade portuguesa, convidando o espectador a mergulhar na história e na alma de Portugal.
‘Amadora, Cidade de Abril’
Da música à arte urbana, do cinema à poesia, o Município da Amadora preparou uma intensa programação para celebrar os 50 anos de democracia em Portugal e enaltecer a primeira cidade Pós 25 de Abril.
Entre as várias iniciativas agendadas destaque ainda para a Exposição25 de abril de 1974, Quinta-feiradeAlfredo Cunha(patente na Galeria Municipal Artur Bual até ao dia 23 de junho), a35ª edição do prémio José Afonso,a 26 de abril, o12º Amadora Jazz 2024, de 9 a 12 de maio, os espetáculos: ‘Caras de Espelho em Concerto’e‘Carlão’, a 14 de setembro,‘Os Portugueses’deRodrigo Leão,dia 15 de setembro, e ainda a edição 2024 daAmadora BD, que decorre de 17 a 27 de outubro (este ano dedicada aos personagens e autores cujos ideais e temáticas se cruzam com os da Revolução dos Cravos).
Construída pela classe trabalhadora, a Amadora foi a primeira cidade erguida Pós 25 de Abril. Com um forte papel ativo na expressão e divulgação artística o Município desenvolve regularmente inúmeras atividades que promovem a inclusão e afirmam a sua diversidade no panorama artístico-cultural.
AJunta deFreguesia da Falagueira-Venda Nova, no concelho da Amadora, decidiu homenagear quatro figuras ímpares da nossa cultura, através da criação de um evento que enalteça estas personalidades, representadas em murais espalhados pela freguesia.O projeto "Dos Muros para a Rua" visa a celebração da vida e obra de José Afonso, Amália Rodrigues, Carlos Paredes e Fernando Pessoa, repartidos por quatro eventos a terem lugar em datas especialmente importantes para os homenageados e que contará com concertos, palestras, workshops, declamações e teatro. O "Dos Muros Para a Rua" pretende dar a conhecer os murais existentes na freguesia e, assim, através de diversas atividades homenagear e perpetuar o legado destas incontornáveis figuras da nossa cultura.
O primeiro evento a ter lugar é ahomenagem a Zeca Afonso, cantor e compositor, símbolo da revolução e da luta pela liberdade. Inserido nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril,o eventodedicado à voz de "Grândola Vila Morena",terá lugar na Praça São Silvestre (junto ao metro da Amadora Este), com um conjunto de concertos que visam enaltecer a importância desta data tão especial.
O evento terá início com umdesfile pelas ruas da freguesia às 16h, a cargo dos TorresBOMBOSe que terminará junto ao palco, com a atuação do grupo. Pelas17:30h sobe a palco o Grupo Coral Alentejano Unidos do Lavradio, que entoará as músicas de Abril em cante alentejano.Pelas 18h, é a vez da banda Vila Morenahomenagear Zeca Afonso, num concerto dedicado ao seu valioso reportório, numa interpretação dos grandes temas que marcaram a revolução e a música de intervenção.
Da música à arte urbana, do cinema à poesia, a Câmara Municipal da Amadora preparou uma intensa programação para celebrar os 50 anos de democracia em Portugal e enaltecer a ‘Cidade que Nasceu de abril’.
Entre as várias iniciativas agendadas destaque para a Exposição25 de abril de 1974, Quinta-feiradeAlfredo Cunha(patente na Galeria Municipal Artur Bual até ao dia 23 de junho), o descerramento de painel de azulejo de baixo-relevo da autoria de Alexandre Farto/VHILS ‘Honrar quem trabalha’(a partir de fotografias de Alfredo de Cunha) na fachada do edifício dos Paços do Concelho, a partir de meados de abril), a35ª edição do prémio José Afonso;‘A Poesia Sai à Rua’(evento dedicado à poesia centrado na arte poética durante o período do Estado Novo), o espetáculo de dança“VOZ.”, do Quorum Ballet, com coreografia de Daniel Cardoso e música de Rodrigo Leão, o espetáculo‘Os Portugueses’deRodrigo Leãoe ainda a edição 2024 daAmadora BD(este ano dedicada aos personagens e autores cujos ideais e temáticas se cruzam com os da Revolução dos Cravos).
Amadora, a Cidade que nasceu de Abril
Construída pela classe trabalhadora, a Amadora foi a primeira cidade erguida Pós 25 de Abril. Com um forte papel ativo na expressão e divulgação artística o Município desenvolve regularmente inúmeras atividades que promovem a inclusão e afirmam a sua diversidade no panorama artístico-cultural.
Celebração dos 50 anos do 25 de abril pelo Município da Amadora
Alfredo Cunha- o fotógrafo que acompanhou, na primeira pessoa, os acontecimentos do 25 de abril de 1974 e registou, através da sua lente, os momentos mais emblemáticos da Revolução dos Cravos – inaugura o programa do Município da Amadora para comemoração dos50 anos do 25 de abril.
A apresentação do livro ‘25 de abril de 1974, Quinta-feira’e a exposição homónima, patente na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração do Município, que se orgulha de ser o primeiro criado pós 25 de abril.
25 de abril de 1974, Quinta-feira
A obra, lançada no passado dia 25 de janeiro, conta com prefácio deLuis Pedro Nunes, gravuras deAlexandre Farto / Vhils(criadas a partir de algumas das mais icónicas imagens do ‘fotógrafo de abril’) etextos originais deCarlos de Matos Gomes(Militar de Abril e da Guerra Colonial) no primeiro capitulo‘‘Da Guerra à Liberdade’,Adelino Gomes(repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa) no capitulo que dá nome à obra‘25 de Abril de 1974, Quinta-feira’e do historiadorFernando Rosasno último e terceiro capitulo‘Depois de Abril’.
A Exposição, homónima, patente na Galeria Municipal Artur Bual até ao dia 23 de junho, destaca-se pela projeção multimédiaque reúne uma composição cronologia de originais fotográficos de Alfredo Cunha, com banda sonora do músico e compositorRodrigo Leão.
‘Amadora, Cidade de Abril’
Da música à arte urbana, do cinema à poesia, a Câmara Municipal da Amadora preparou uma intensa programação para celebrar os 50 anos de democracia em Portugal e enaltecer a ‘Cidade que Nasceu de abril’.
Entre as várias iniciativas agendadas destaque para o descerramento de painel de azulejo de baixo-relevo da autoria de Alexandre Farto/VHILS ‘Honrar quem trabalha’
(a partir de fotografias de Alfredo de Cunha) na fachada do edifício dos Paços do Concelho, a partir de meados de abril), oCine Amadora(Mostra Internacional de Cinema da Amadora dedicada ao tema ‘Cinema e Revolução’, a35ª edição do prémio José Afonso;‘A Poesia Sai à Rua’(evento dedicado à poesia centrado na arte poética durante o período do Estado Novo), o espetáculo de dança“VOZ”, do Quorum Ballet, com coreografia de Daniel Cardoso, cenografia de Joana Vasconcelos e música de Rodrigo Leão, o espetáculo‘Os Portugueses’deRodrigo Leãoe ainda a edição 2024 daAmadora BD(este ano dedicada aos personagens e autores cujos ideais e temáticas se cruzam com os da Revolução dos Cravos).
Amadora, a Cidade que nasceu de Abril
Construída pela classe trabalhadora, a Amadora foi a primeira cidade erguida Pós 25 de Abril. Com um forte papel ativo na expressão e divulgação artística o Município desenvolve regularmente inúmeras atividades que promovem a inclusão e afirmam a sua diversidade no panorama artístico-cultural.
O programa integral das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril será apresentado oportunamente.
Esta Páscoa, todas as pistas vão dar ao Alegro Alfragide. O Jett, o Dizzy, o Donnie, o Jerome, o Astra, a Sky e o Jimbo vão aterrar no palco do Alegro Alfragide, centro comercial gerido pela Nhood Portugal para um espetáculo gratuito e contagiante.
No dia23 de março, com duas sessões, às11h e às 16h, respetivamente, a Praça Principal vai-se transformar numa verdadeira pista de aterragem para receber os mini aviões mais divertidos do universo infantil, para um mini showSuper Wings, cheio de ritmo e animação. Pequenos e graúdos estão convidados a assistir a este espetáculo gratuito que promete arrancar as gargalhadas mais genuínas da pequenada. Vai ser difícil escapar ao espírito animado das figuras mais divertidas de uma das séries de televisão preferidas dos mais novos.
E o melhor de tudo, no final de cada espetáculo, haverá ainda um Meet & Greet exclusivo e muito especial com as personagens para que todos possam levar para casa uma recordação.
25€ em compras = bilhetes duplos de cinema
Mas as surpresas da Páscoa para os mais novos não acabam por aqui. De 25 a 29 de março, 25€ em compras valem 1 bilhete duplo de cinema para assistir ao filme Kung Fu Panda 4 no CinemaCity Alfragide. Uma oportunidade imperdível para juntar compras a lazer e fazer as delícias dos mais novos na companhia de um balde de pipocas*.
Mercadinho da Páscoa
Para quem não resiste aos sabores tradicionais da época, entre os dias 25 e 30 de março, a Praça Principal recebe um Mercadinho da Páscoa, em parceria com o Mercado da Linha, onde os visitantes podem encontrar os melhores sabores da Páscoa para compor a mesa ou quiçá, oferecer.
Este ano, o melhor da Páscoa está no Alegro Alfragide!
*limitado ao stock existente. Consulta obrigatória do regulamento em alegro.pt
A folia carnavalesca está de regresso aos centros comerciais Alegro Alfragide e Alegro Setúbal, geridos pela Nhood Portugal, com a promessa de muita animação para os mais pequenos. Sejam super-heróis, piratas, princesas ou fadas, os mais pequenos são desafiados a dar largas à imaginação no Desfile de Carnaval do Alegro Alfragide e Alegro Setúbal, com direito a música, prémios e muita diversão.
Os pequenos foliões estão convidados a mostrar o seu melhor disfarce e animar a plateia cheia de miúdos e graúdos. Os desfiles de Carnaval do Alegro Alfragide e Alegro Setúbal terão lugar na Praça Principal e Praça Bombordo, respetivamente, no dia 13 de fevereiro, pelas 16h00.
Para fazer parte desta festa e desfilar em grande estilo perante um júri divertido, só precisam de ter menos de 12 anos* e fazer a inscrição gratuita no próprio dia, a partir das 14h30, junto ao Balcão da campanha de cada Centro.
Entre serpentinas e confettis, os júris do Alegro vão ser responsáveis por eleger os foliões mais originais e entregar os prémios.
Diga sim à diversão e faça parte do Carnaval Alegro!
Não dispensa a leitura do regulamento e consulta dos prémios emhttps://alegro.pt/.